Parque.

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- O...o...o...
- O?
- Lysandre.

Engasguei na hora.

- Está tudo bem?
- T-Ta... só engasguei com...o.. ar!
- Com o ar?
- Sim.
- Eu tenho que ir. Tchau.
- Tchau.

Ela desligou.
O Lysandre? Mas... e-eu o... o nada! Ele não é mais nada meu.
Ela que engula ele.
Bom... já temos uma nova opção! O Natan.
NÃO. CALMA. EU TO LOUCA.
E se a Julieta estiver certa? E se o Natan gostar de mim?
Ah! Deixe para lá! Não tenho tempo para isso!
Deitei na cama e dormi.
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Acordei com o despertador tocando.
Essa semana não tem aula. E eu acordei há essas horas.
Só eu mesmo.
Bom, já que não irei mas dormir, irei ao parque.
Me troquei e fui ao parque.
Natan estava lá, mas com um São Bernardo.

- Oi, Lucy! Esse é o meu cachorro, Tynner. - Natan fala.
- Meu Deus.. que cachorro grande. - Falo impressionada.

O cachorro pula em cima de mim.

- E pesado... - Falo rindo.

Ele começa a abanar o rabo e me lamber.

- Parece que ele gostou de você. - Natan fala sorrindo.- Tal dono, tal cachorro.

Opa, pera. Tal dono, tal cachorro? Comassin?

- Q-quer dizer... - Natan perde as palavras.

Ele está todo vermelho.
Tynner sai de cima de mim.

- Entendi. - Falo sorrindo.

Natan ia se sentar ao meu lado, mas Tynner se senta primeiro.

- HAHAHAHA. ESSA MERECIA TER GRAVADO. - Falo.
- Tynner! - Natan finge estar bravo.

O cachorro abaixa a cabeça.

- Okay. - Natan fala se sentando ao lado do cachorro.

Não queria falar nada, mas tem o outro lado.
Deixa.

- O que está fazendo aqui? - Natan pergunta.
- Nada. E você? Ah, deixa.

Ele ri.

- Julieta me contou que conversou com você ao telefone. - Natan fala.

Engasgo.

- O-o quê? - Pergunto.
- Ela falou que eu gosto de você.
- E é v-verdade?

Ele fica em silêncio.

- Que tal tomarmos um sorvete? - Natan propôs.
- Ta bom.

Nós fomos a barraquinha.
E o Tynner sempre atrás.

- Sejam bem-vindos. Do que querem? - Pergunta o vendedor.
- Creme. - Falamos juntos.

Rimos.

- Também gosta de creme? - Pergunta Natan.
- Amo.

Os sorvetes chegaram.

- Para o casal é de graça. - O vendedor fala.

Engasguei. De novo.

- Obrigada. - Natan agradece.

Vamos deixar. Pelo menos é de graça.
Saímos de lá e fomos passear pelo parque.

- Você namora? - Natan pergunta.
- Não. E você?
- Não.

(QUEM DISSE QUE ELE TINHA NAMORADA, TAVA ERRADA.)
Passou horas e eu tive que ir para casa.
Vou tomar um banho.
Tomei e meu celular tocou.

Ligação.
Desconhecido.

- Alô?
- Lucy?
- Ela mesma. Quem é?
- Natan.
- Como conseguiu meu número?
- A Rosalya me deu...
- A Rosa...
- Ela mesma.
- O que quer?
- B-bom... e-eu sei que é muito rápido... mas... aceita sair comigo amanhã?
- Deixa eu pensar...
- Se não quiser eu entendo.
- Eu aceito.
- Sério? Obrigada.
- Obrigada digo eu.
- Amanhã a noite?
- As 20:00?
- Sim.
- Onde?
- Surpresa! Mas só um conselho: Não venha produzida. Só um vestido básico já está de bom tamanho!
- Ta bom...
- Tchau, amor.

Ele desligou.
AMOR? MEU DEEEEUUUUUSSSS.

Continua...
Até eu me derreti.

Um Amor Escrito ||Amor Doce. Where stories live. Discover now