Tinha passado a noite ali mesmo na casa abandonada, estava pensando em Kaio enquanto segurava o canivete que ele me entregou, estava quase amanhecendo e eu não tinha conseguido dormir direito, então fiquei acordada. Escutei uns gritos na rua, então olhei para a brecha da casa e vi um cara totalmente bebado cantando alto quase caindo no chão, vendo ele ali me lembrou de Kaio torturando o cara que tinha me atacado, e agora estava afim de esperimentar a sensação, só para saber se era melhor do que torturar animais.
A casa era velha mas tinha tudo do que eu precisava, guardei o canivete no bolso e peguei uma tábua solta que possuia alguns prego, mas ai eu vi algo melhor, uma taco de basiboll ( não sei se é assim que se escreve ) de madeira, corri até a porta da casa e o cara tinha caido no chão depois se levantou e quando caminhou mais alguns metros aproveitei a chance, cheguei por trás e lhe dei uma pancada forte na cabeça que fez o taco se quebrar, fiquei chateada com isso, o cara tinha caido no chão então eu o arrastei para dentro da casa velha, ao fazer isso eu pego uma corda e o amarro todo deixando impossível dele fugir. Mais ou menos meia hora depois ele acorda, me levantei de onde estava sentada para olha-lo melhor, não consegui conter um sorriso, ele seria minha primeira vítima.- O que estou fazendo amarrado aqui.
Ele perguntou tentando se soltar, mas eu não respondi nada.
- Qual é garotinha, é uma brincadeira dos meus amigos não é? Tentando me assustar como sempre fizeram.
Apenas continuei com o risso, peguei o canivete que estava no bolso e me aproximei mais ainda da minha vítima.
- Esse joguinho está indo longe demais, o que acha de me soltar e ir pegar o pagamento dos meus amigos que lhe deven?
Que gracinha, ele acha que é uma piada.
- Vamos brincar um pouquinho.
Falei nos ouvidos dele que o fez tremer.
***
Kaio Pov*
Havia amanhecido, levantei meio sonolento ainda nas lembranças da noite passada, fui ao banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes, depois de feito fui até a cozinha em que encontrei Kelvin e Maisa sentados tomando café da manhã, me juntei a eles na mesa.
Maisa estava me encarando, apenas a ignorei e continuei a comer meu lanche fingindo que tudo estava bem.- Onde esteve onten de noite que o fez demorar tanto?
Maisa me perguntou meio irritada.
- Me perdi do meu caminho.
Respondi calmamente mas isso não a fez esquecer a raiva que estava sentindo, ela continuava a me encarar.
- Esta quieto demais aqui, vou ligar a rádio.
Disse Kelvin afim de impedir uma briga que estava prestes a acontecer, uma musica estava tocando deixando o clima mais calmo mas o interloctor interronpeu a musica para dar uma notícia.
Agora uma notícia, hoje foram encontrados dois corpos, a causa foi tortura e espancamento, pelo jeito que as duas vítimas foram encontradas parece que foi causado pela mesma pessoa, e acredita-se que essa pessoa possa estar envolvida na morte de um motorista que foi encontrado morto no banheiro da rodoviária.
Atenção, tenham cuidado pois pode tratar-se de um serial killer, a policia ainda investiga o caso mas não foram encontrado nenhuma pista do assassino.Era quase oito horas da manhã, fui até meu quarto e peguei o dinheiro que estava guardando, voltei para a cozinha em que me despedi de Maisa mas ela não me deixou sair. Ela ainda estava cismada pelo que eu fiz então voltei para meu quarto e deitei na cama observando o teto, depois desviei o olhar para a janela que estava aberta, não sabia se faria ou não, de qualquer forma, para mim não faria diferença nenhuma.
Nota
Eu sei que é chato essas notas no capitulo, mas sinta-se a vontade para votar e comentar e só avisando que se os capitulos possuirem erros ou estiverem menor é porque eu escrevo pelo celular, e isso é muito ruim pois muitas vezes um erro passa despercebido.
No momento é só isso, então aguardem o próximo capitulo.
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Diário De Um Serial Killer
RandomTudo o que acontece eu culpava a vida, sempre culpei, talvez eu tenha sido ingênuo demais, meu pai estava certo, eu sou um tolo, não passo de um nada, é isso que sou, um nada. Agora tenho que alimentar o meu único vício, a sede de sangue.