Capítulo doze

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Olha eu postando de novo. Sim estou tentando me redimir, por demorar tanto.

Sejam boazinhas com tia Rosa e me encham de comentários e estrelas.

Amo vocês minha Aaroncretes. ♡♡♡♡

Aviso **o teor de açúcar vai subir. Seguirem o core que isso tá doce. **

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Aaron

-Eu não costumo reagir daquele jeito quando visito minha mãe, sabe? Eu meio que já me acostumei com a situação. Embora não aceitei. Só não é tão horrível quanto foi no início. As vezes me sinto péssima por pensar assim. Penso que sou uma péssima filha por não sofrer o tempo todo por ela. Mas hoje. Hoje eu senti tanta falta dela. Tem tantas questões em minha mente que só uma mãe poderia responder. Eu queria que ela pudesse participar da minha vida, queria chegar em casa como qualquer garota normal e contar sobre meu dia. Sobre minha nova amiga, sobre o cara incrível que conheci. Coisa bobas de garota.- Ela estava indo tão bem, falando o que lhe afligia, mas de um momento para o outro, fica muda. Eu via em seus olhos que ela estava se segurando para não se quebrar, mas eu queria ouvi-la. Saber o que passava em sua mente. Eu a pego em sua cintura e a puxo para mim. Ela descansa sua cabeça em meu peito e sinto seu corpo relaxar.

-Eu queria falar para ela, sobre Beer, queria falar sobre você.-Diz ela com a voz tão baixa que parecia mais um sussurro.

-E o que você diria ao meu respeito?-Pergunto. Eu gostei de tê-lo ouvido falar com sua mãe, mas ela ficou em silencio. Agora era uma boa oportunidade para saber o que ela pensava sobre mim. Sei que ela ainda devia me achar um homem fútil e esnobe. Mas ainda assim eu gostaria de ouvir.

-Isso não vale. É exatamente por isso que tinha que ser ela. Por que eu falaria sem constrangimento.

-Não precisa ficar constrangida. Vamos fingir que sou sua mãe.

-Esquece, você é alto de mais e tem barba.

-Certo nisso você tem razão, sou muito másculo. Então vamos fazer o seguinte. Feche os olhos.

-Isso não vai funcionar.

-Shiii, hoje eu sou o psicólogo.
Apenas feche os olhos.

--Pronto! --Olho pra me certificar de que ela falava a verdade. E realmente estavam fechados.

-Agora pensa no melhor momento que teve com sua mãe.

-Essa é fácil. Eu tinha cinco anos.

Me lembro por incrível que pareça dela fazendo castelos de areia na praia comigo. Ela usava um vestido de voil que voava com a brisa. Ela estava sorrindo. Estava feliz. Eu corto meu dedo com um pedaço de metal que estava enterrado na área. A área começa a ficar a Vermelha. Começo a chorar. Ela vem correndo até mim e me pega no colo.

-O que ouve minha coelhinha?

-Dói muito mamãe.--digo mostrando meu pequeno corte.

-Oh, Deus. Tenho um remédio infalível para esse corte monstruoso.-Ela estava brincando. O corte foi superficial. Ela vasculha sua bolsa e pega um curativo. Coloca em meu dedo e me leva para tomar sorvete. Passamos o dia inteiro fazendo castelos de areia. Até eu adormecer em seu colo.

Ela se aconchega em meu peito. Estava tão concentrada na lembrança que nem notou que eu havia a deitado em meu colo. Ela estava literalmente deitada em meu colo. Parecia tão indefesa e meu instinto era de proteje-la.

-Agora conte a ela. O que você quiser.

-Mãe conheci um homem. Ele é tão lindo e enigmático.-Meu sorriso sai involuntário.

BrokenWhere stories live. Discover now