Capítulo 2

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Maria Eduarda narrando
Acordei com dor de cabeça, eu estava deitada sob em coleção fino em  quarto todo fechado, parecia um barraco, era quente e.. Eu estava só. Não acredito, não acredito que fui sequestrada. A última vez que fui sequestrada era muito nova, papai tomou um tiro e mamãe resolveu separar de vez dele. Foram dias angustiantes de fome, medo e choro. Agora não me sinto diferente. Quero meu pai. Me ajeitei na parede, encolhi minhas penas e tirei Meus saltos, abracei Meus joelhos e chorei por horas..
Logo entra no quarto um homem alto, forte com cara de poucos amigos.
XXX: olha, olha.. A dondoca acordou. Sempre soube que JV era esperto, mas não esperto suficiente pra me trazer a preferida do meu inimigo até mim tão rápido, precisei ir até você..- passou a mão no meu rosto.- tu se parece com tua mãe..- Meus olhos encheram de lágrimas novamente.-  a boneca não fala ? - afastei minha cabeça de sua mão- É zangada ? Oum..- fingiu chateação. Encarei ele. Ele passou a mão na minha coxa, involuntariamente eu o empurrei com força e a porta abriu, por ela entra o moreno com cara de mal com quem eu me agarrei ontem. Ele encara o pai dele, olha pra mim brevemente.- Essas são hora de você me aparecer JV..
JV: RL, Deixa a garota- ele encarou o garoto, o homem pareceu não gostar.
RL: O que? Não quer que eu toque na garota ? Por que?- ele passou a mão pelo meu corpo. Eu chorei e o empurrei de novo, só que dessa vez ganhei um tapão. - FICA QUIETA VAGABUNDA, SENÃO EU TE COMO AQUI E AGORA. - tentei controlar o choro. Isso não está acontecendo! Não está! É um pesadelo.
JV: CHEGA.- ele tirou ele de mim. Os dois se encaram.- TU TA DROGADO? Se orienta.- ele gritou.
XXX: O que tá pegando aqui? Geral tá ouvindo. - o loiro que o acompanhava na festa entrou.
RL: DEIXA OUVIREM.. EU MATO TODOS, VOU MATAR CADA UM QUE FALAR DE MAIS.. QUERO QUE TODOS SE FODAM. - Eu apenas escutava tentando sessar o choro, meu rosto ardia. Agora não, dessa vai é um sequestro de verdade.
JV: GD, leva ele daqui.
RL: UMA PORRA! Eu comando essa merda, ESSA MERDA É MINHA.- ele gritou. Encarei o JV em desespero, ele não me encarou, mal me olhou. Ele chegou perto do cara sussurrou e logo os dois saíram. Restou o GD, ele pareceu querer falar comigo, mas apenas saiu de lá

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JV narrando
JV: Não era pra isso que eu trouxe ela.. Qual a parte de ninguém pode pegar ela ?
RL: eu posso tudo..
JV: uma porra.. Vai pra casa, tomar banho e tirar essa cara de drogado da cara.
RL: só não te dou um tiro na fuça por que tu é meu único filho homem. - apontou pra mim. Levantou e saiu. Que merda, não posso tá defendendo essa aí, ou ela vai começar a entender as parada erradas. O GD voltou.
GD: ela é gostosa.. Tem que tomar cuidado com teu pai.
JV; ele não vai pegar ela.
GD: deve ser mó tenso dividir mina com o pai.
JV: não vou dividir ninguém, porque a patricinha não é minha.
GD: ela acha que você vai proteger ela..
JV: não vou. Só que ele tá drogado.
GD: eu pegaria.- ele sorriu com malícia. Quem não comeria uma loira dessa, comeria e repetia. - Tu também.
JV: vou tá comendo o inimigo do meu pai.
GD: A inimiga e ela é bem gostosa.
JV: tu ainda vai arranjar uma mina que vai te colocar a coleira.
GD: quando estiver no caixão.. E tu?
JV: eu o que ? Nunca fui dispensado por propor sexo a três.- eu ri.-
GD: não..- ele tava todo putinho
JV: elas sempre topam.- rimos juntos.

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Kayke narrando
Lola: Vocês vão encontrá-la amor..- só ela consegue me acalmar. Mas Madu? Madu é calma, é amorosa e a mais carinhosa. Não que eu queira que aconteça com a Ana Júlia, Ana da problema mais é minha irmã também, ela só quer chamar atenção.
Meu pai estava louco, nesses três dias que se passaram ele pouco comeu, pouco falou sempre que fala é uma patada, só reclama.. Ele tá louco. Ana Júlia fingi não estar nem aí, mas está toda chorosa pelos cantos. Eu, nossa eu estou destruído! A cada momento aue passa eu imagino mais ainda que algo de ruim tá acontecendo com ela.. Quero minha irmã.. Eu amo ela.

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Madu narrando.
Acordei com alguém me empurrando, quando levantei vi que era o GD e o JV, o GD segurava uma muda de roupa, enquanto o JV segurava um fuzil maior que eu.
JV: ganhou bônus por tá quietinha..- levantei, sentei na cama e peguei as roupas. - Ali tem um banheiro. - olhei pra um espaço que tinha uma porta aberta. Segui pra lá, quando estava fechando a porta.- Nada disso.. Você é espertinho.- eu tremi, tomaria banho com eles me olhando? Nunca.. - Se quiser..- eu respirei fundo, assenti e fui.
Entrei o máximo que pude, fiquei bem no cantinho. Tirei minha roupa suja, coloquei um saco que tinha lá e tomei um banho relaxante.. Que saudade disso.

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JV narrando.
Senti o GD cutucar meu braço, quando olhei pra frente pude ver um espelho que refletia pra dentro do banheiro. Bati na cabeça dele, que riu e virou pro lado. Eu não conseguia, não conseguia deixar de olhar pra ela de costas, com suas costas nua, sua bunda.. Eu já peguei e já To com saudade.. Puta que pariu, o que eu To falando?
Sentia meu amiguinho dar sinal de vida.. Não, não moleque, abaixa aí.
GD: por que? Só porque tu catou? Qual foi? Quero ver também.- claro que não.. Empurrei ele.
JV: Qual foi GD.- ele bufou e ficou de Costa. Quando vi ela já estava com o vestido que o meu pai mandou arrumar pra ela, caiu justinho, e bota justinho nisso. Não vou conseguir me segurar muito. Por que diabos meu pai tá esperando tanto pra mandar o resgate dela. Que porra!





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