Capitulo 13-Sendo criança

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Acordei me sentindo estranha.
Me olhei no espelho e vi o quanto estava acabada, mesmo tendo tido uma noite feliz.
Acho que eu estava com algum resfriado, tenho quase certeza já que comecei a ficar com febre.

Fiz minhas higienes matinais e desci indo em direção a cozinha para ver se encontrava um remédio. Claro que encontraria já que minha mãe tem câncer e precisamos ter remédio em casa para casos de emergência.

-Esta doente filha? Mamãe perguntou entrando na cozinha.
-Acho que peguei um resfriado mamãe. Falei lhe dando um sorriso gentil , ela se aproximou e me deu um beijo na testa.

-Você está muito quente! Ela disse me analisando.
-Por isso estou tomando o remédio mamãe! Falei rindo e ela também acabou rindo afinal.
Acompanhei ela até a mesa e me sentei ao lado de minha irmã que comia seu café da manhã em silêncio.

-Mamãe posso dormir na casa da Hilly hoje? Minha irmã perguntou olhando diretamente para minha mãe mãe que lhe servia ovos com baicon.
-Não sei minha filha, sua irmã está doente e vou precisar de ajuda para limpar a casa.

-Mãe sabe que não quero que se esforce com coisas de casa, pode deixar que arrumo a casa sozinha! Falei e minha irmã pulou de alegria, logo depois me deu um beijo na bochecha e foi arrumar sua mochila para ir a casa de Milly.

[...]

Estou deitada em minha cama depois de arrumar toda a casa.
Minha virose só piorou, agora estou aqui impossibilitada.
Nem quis almoçar pois estava sem nenhuma fome.
Mais mesmo assim minha mãe me obrigou a tomar uma sopa.

Meu corpo todo está doendo.
Como se eu tivesse batido em algum lugar!
Fechei meus olhos e apenas adormeci.

[...]
Mesmo dormindo senti que estava sendo observada.
Abri os olhos e vi que tinha razão, Allan estava ali parado sentado na beira da minha cama me observando como se a qualquer momento eu fosse sumir.
O que era meio improvável a não ser que o arrebatamento acontecesse naquele momento.
Fiquei meio envergonhada por ele estar ali me observando já que eu deveria estar horrível.

-O que faz aqui? Perguntei com a voz fraca.
-Vim lhe buscar para sairmos mais sua mãe me disse que estava mal, então eu resolvi subir para te ver. Ele falou envergonhado e olhando para os lados o que demostrava que ele estava com vergonha.

-Eu devo estar um horror! Falei e ele rio.
- Está linda! Ele disse e e eu com certeza corei. Até por que não era do estilo de Allan me elogiar, ao contrário.
Ainda mais quando com certeza eu devo estar um horror.
-Bom, eu já vou indo ! Ele pronunciou ainda meio alienado.
-Não! Falei quase que de imediato e ele virou - se para minha direção novamente, já que ele já caminhava até a porta.
-Fique. Comentei em um sussurro, mais o suficiente para que ele escutasse.
Ele sentou novamente a beira da cama, com uma expressão ainda confusa.

-Nosso casamento já é daquia uma semana e cinco dias. Ele falou dando um longo suspiro, já que assim como para mim esse casamento era um peso, era para ele também.
Já que ele é do tipo garanhao que gosta da farra.
-Isso me assusta! Falei olhando para o lado.
-Tanto quanto a mim. Ele disse olhando para os pés e mechendo no anel de noivado em seu dedo.
Levantei da cama ainda com o corpo doendo por causa da febre, Calcei minha sandália e fui até minha pequena sacada, olhei para fora e vi crianças brincando de bola. Como eu queria ser criança ainda, não ter de me preocupar com nada, apenas em como arranjar uma forma de me divertir.

Tive uma idéia maluca, desci as escadas deixando Allan para traz, cheguei até ases crianças e pedi para jogar com elas, que de imediato aceitaram minha proposta.
Eu amava jogar bola e mesmo estando doente joguei como nunca.  Allan me observava com um sorriso de orelha a orelha , e que sorriso lindo meu pai amado!
Convidei Allan com a cabeça para se juntar a nós,  dividimos dois times onde eu seria capitã de um e ele capitão do outro.

-Vocês vão perder de lavada! Falei e Allan deu um sorriso de lado meio que irônico.
Uma Uma das criancinhas que estava no meu time foi até ele é chutou sua canela, me fazendo gargalhar.
- Isso não fale! Ele disse passando a mão no local onde a criança avia chutado.

[...]
No fim meu time venceu!

-Você não sabe jogar é horrível, eu sou a melhor , você é muito ruim ! Falei rindo da cara dele e falando poucas e boas.

-A minha canela está machucada, por isso venceram. Ele pronunciou me lançando um olhar de superioridade.
Revirei os olhos e lhe dei língua como se fosse uma criança.
Ele começou começou a gargalhar alto chamando atenção de quem passava por ali.


Casamento Inesperado 2Where stories live. Discover now