Capítulo 22

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Depois de contar tudo o que seu para Jack, ele ficou me encarando, tentando absorver tudo o que eu havia dito.

- Então simplificando tudo todas as historias de seres sombrios são verdadeiras? - perguntou Jack.

- Quase isso - disse Patch.

- Isso parece um conto de fadas - disse Jack.

- Ta mais para um conto de terror - disse.

- Desculpa - disse ele - Eu sei que deve estar sendo difícil pra você.

- É - disse.

- Mas você disse que para ser um sobrenatural você tem que ter pelo menos alguém da família - disse Jack.

- É isso que todos quem queremos saber - disse - Você não é um sobrenatural, nossos pais também não, então eu não sei.

A porta se abriu e meu pai entrou. Ele encarou todos confuso.

- O que ta acontecendo aqui? - perguntou.

Olhei para Patch, ele concordou com a cabeça.

- Pai, precisamos falar com o senhor - disse.

- Pode falar querida - disse ele.

- É melhor o senhor se sentar - disse.

Ele se sentou.

- Mel você não esta grávida esta? - perguntou.

Ana segurou para não dar risada.

- Que? Não - disse.

- Menos mal - disse ele.

- O que tenho que falar com o senhor é muito importante - disse - E dependendo da sua resposta muita coisa pode ser esclarecida.

- Vocês estão me assustando - disse ele.

- Mel - chamou Ana - Não se esqueça, ele não é igual a nós, é apenas um mundano.

Meu pai prendeu a respiração. O encarei.

- O coração dele disparou - disse Ana.

- E ele esta nervoso - disse Patch.

- Pai o senhor sabe do que estamos falando - disse.

Meu pai abaixou a cabeça.

- Pai, se o senhor sabe de algo , por favor me conta - disse - Eu preciso saber a verdade.

- Ok - disse ele - Eu vou te contar tudo, sua mãe concordaria.

- Minha mãe... Ela era uma sobrenatural? Assim como eu? - perguntei.

- Sim, ela era - disse ele, me coração acelerou - Sua mãe alem de ser muito poderosa, era muito inteligente.

- Mas Jack? Ele não...

- Ele não é filho de Mirela - disse meu pai, olhei para Jack, ele não parecia surpreso.

- Você sabia disso? - perguntei.

- Sabia - disse Jack.

- Porque vocês não me contaram?

- Jack é meu filho, só de um caso que tive com uma mulher antes da sua mãe - explicou meu pai - Conheci sua mãe em um show, ela era linda, cheguei nela, ficamos e saímos algumas vezes, quando sua mãe percebeu que estávamos indo longe demais, se afastou de mim e pediu para ficar longe, que ela não era uma boa pessoa, que não era quem eu pensava que era. Mas eu não me importei, eu a amava, fui atrás de sua mãe, lutei contra todas as barreiras que ela colocou, então em uma briga nossa ela contou a verdade. Que era uma sobrenatural, que tinha poderes, e que seres estranhos existiam, no começo pensei que ela era louca, mas então a janela do quarto que estávamos saiu voando e um lobisomem apareceu, sua mãe me defendeu com uma e dente. Então vi que ela estava falando a verdade.

'"Fiquei ao lado dela. Mirela ela uma mulher ótima, adotou Jack como se fosse seu filho. Então ela criou algo. Algo que todos querem, e isso custou a vida dela.

- Como... Como ela morreu? - perguntei.

- Você tinha quatro anos. Você e sua mãe furam dar uma volta no parque, apesar do tempo de chuva, ela passou na casa de Ana e a levou também. Mas logo o tempo fechou, vocês voltaram para casa, mas antes de poderem entrar, Mirela foi surpreendida por um grupo de vampiro, eles trabalhavam para o sangue vermelho, sua mãe empurrou você e Ana para dentro de casa. A chuva estava cada vez mais forte, eu não estava em casa, tinha ido buscar Jack na escola. Então sua mãe esconderam vocês em um esconderijo que havia na casa, mas antes ele te fez beber algo e lhe deu uma carta, e saiu para tentar afastar os vampiros. Mas eram muitos, então eles mataram ela.

Lagrimas caiam sem parar.

- Quando cheguei em casa, Mirela estava morta no chão da sala, subi correndo e fui ate o esconderijo, graças a deus vocês estavam bem. Você me entregou a carta, lá sua mãe me explicava o que havia criado, o que iria fazer se conseguisse encontra-la e me explicou muitas coisa, e desde sempre fiz tudo o que ela falava na carta.

- A carta? Esta com você? - perguntei.

- Vou pegar - disse meu pai.

InalcançávelWhere stories live. Discover now