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Maya acordou cedo para ir ao central park, ela precisava aproveitar seus poucos dias de férias que restavam antes da aulas aulas começarem. Ela estaria no ensino médio. Procurou por um banco vazio e sentou para desenhar. Um grupo de meninos apareceu.

Eram seis pessoas e foram jogar futebol. Os meninos pareciam tão feliz. Maya aproveitou e resolveu desenhar os meninos. Entre eles havia um garoto que Maya apenas conhecia de vista. Ela sempre o admirou a autoconfiança dele. Graças a ele, se sentiu viva. Como é possível ajudar alguém indiretamente? Fazia lembra do anime Kimi ni todoke. Ela sentia raiva do casal principal demorar muito pra ficar e ao mesmo tempo achava fofo o jeito inocente do anime.

Maya lembrou do momento que conheceu o garoto. Lucas Friar. Esse era o nome. Ela estava no Topanga's cafe com uma colega. Lucas havia entrado com um amigo e foram atendidos pela mãe de Maya, Katy. Havia uma criança chorando e Lucas foi até criança e começou a fazer piadas e o amigo reclamou dele está fazendo graça na frente dos outros. Mais tarde, Maya descobriu que ele era voluntário de um hospital e era o palhaço. Maya percebeu que ele não tinha vergonha do que os outros pensariam. A partir desse pensamento, Maya começou a publicar seus desenhos com sua assinatura por um blog.
Voltando ao mundo real. Maya não queria que sentia um anjo quebrado. Ela está consigo mesma e ver o Lucas se divertindo, a fazia sorrir também. Sentia que alguém a observava.
- Desenhando? - disse a garota com os braços apoiados nas costas da cadeira
Maya se assustou. Olhou para trás com os olhos arregalados. Jovem morena sorria deixando as covinhas aparecerem.
- Você quer me matar? - Maya falou irritada
- Calma aí, garota rebelde - Riley falava ainda na mesma posição - Só estava curiosa com seu desenho.
Maya olhou para o caderno meio envergonhada. Ela não se sentia boa suficientes com os desenhos.
Riley desencontou do banco e ficou séria. A morena odiava quando a amiga se sentia inferior em relação a arte. Riley deu volta pelo banco e se sentou ao lado da amiga.
- Posso ver? - Riley estendeu a mão e Maya assentiu - Obrigada. - Riley sorriu ao pegar o caderno e ficou olhando os desenhos
Os meninos já haviam ido embora. Maya se encostou no banco e olhou para céu. A claridade do sol forçou a Maya fechar os olhos e apenas sentir o calor.
- Como sabia que eu estaria aqui?
- Que pergunta boba vindo da perigosa Maya. Eu sou sua melhor amiga eu sempre sei onde você está.
- Está certa, raio de sol. - Maya olhou para ela
Riley deu um sorriso meigo.
- Preparada para ensino médio? - Riley perguntou
- Enquanto eu tiver você, tudo estará bem. - Maya respondeu
- Yay - Riley soltando seu famoso yay fez a Maya rir
- Poder do anel? - Maya estendeu a mão que estava o anel
Riley sentiu que iria chorar ao ver a melhor amiga mostrando o anel. O maior presente de amizade que as duas usavam.
- Poder do anel. - Riley segurou a mão da loira - Vem. Vamos para casa.
- Claro. Lá tem comida.
As duas saíram de lá dando gargalhadas.
Ensino médio é o novo mundo que elas conheceriam. Novas paixões, talvez a Maya finalmente concetraria no seu talento e deixaria um orgulho para mãe. Mas para isso as meninas teriam que deixar a infância para trás e conhecer a adolência.

Ela é diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora