Capítulo XXIX - Banho

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Amy agora estava em seu casebre de madeira, imersa em água, em um tipo de banheira montada de forma artesanal; e a mãe de Finoa, estava a dando banho com um pequeno balde.
A bela e jovem mulher se chamava Elisa, era uma moça de bom coração.

A bela e jovem mulher se chamava Elisa, era uma moça de bom coração

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Elisa





Ela havia esquentado água em um fogão a lenha que havia dentro da casa, e estava usando para lavar Amy em um banho bastante calmo e relaxante.

Momentos antes, quando Finoa gritou com Amy, a mandando ir embora, a garotinha saiu correndo e a mãe dela sequer foi atrás, pois logo a pequena tinha sumido entre o povo do vilarejo.

Elisa pediu perdão para Amy por ter gritado com ela por conta da filha e ficou totalmente sem jeito com a atitude de Finoa.

A mulher estava aflita, pois parecia não saber lidar com as atitudes e os supostos poderes de sua filha.

Amy ficou sem jeito, mas não pôde recusar o banho dado pela metamorfa, ela insistiu demais.
Ela queria se redimir com Amy pelas ações da filha e aproveitaria para explicar tudo o que estava acontecendo.

Agora ali estavam as duas,Amy dentro da banheira e Elisa lhe dando banho de forma submissa. Era estanho. Amy não se sentia bem, ainda mais com o histórico de escravidão dos metamorfos.

Ela que se ofereceu Amy, relaxa.

- Peço mil desculpas pela Finoa.- disse Elisa quebrando o silêncio do banho.

Amy interrompeu a fala de Elisa.

- Elisa, não se preocupe, ela é só uma criança que está confusa, ou assustada...Eu jamais lhe culparia por isso! - disse Amy. - Sei muito bem como é passar por esse tipo de situação.

- De qualquer forma, tenho que me redimir, pelo menos ajudando a senhorita a se limpar para a festa da fogueira. - disse Elisa.

Amy sentiu a esponja passando firmemente por suas costas e a espuma cheirosa que estava sobre sua pele e se sentiu mais a vontade , apesar de ser uma mulher que lhe tocava, ela estava gostando.

- O que a Finoa tem? - Amy questionou de repente.

Elisa suspirou e respondeu de forma preocupada:

- Eu ainda não sei, talvez um dom dos deuses. - disse Elisa. - Só sei que ainda não consigo lidar com as mortes que ela diz prever, com as previsões falsas que ela faz para assustar os coleguinhas... Nunca sei quando acreditar nela ou não. Uma criança não deveria ter essas responsabilidades! Nossa cultura tem fatos como esse, mas não esperava que isso fosse acontecer justo com a Finoa...

Amy se sentiu mal por Elisa.

- E o pai dela? - Amy questionou.

Elisa se calou por um instante mas prosseguiu.

Descendências de uma MemóriaWhere stories live. Discover now