Morri? Não!!

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Depois de ser revelado a mim, que eu sou uma Comensal da Morte, (mesmo sem querer) acabei surtanto um pouquinho.

- Façam o que quiserem das suas vidas, mas eu não vou ser uma Comensal.- falei.

- Você não tem como opinar contra isso. Foi Voldemort que te escolheu.- disse minha mãe.

- Foda-se, eu não vou ficar mais aqui.

Quando eu estava indo em direção a porta, Georgio me prensou contra a parede. Sua boca quase na minha, e minha perna bambeou. Mas não foi por isso que ela ficou bamba, mas sim pelo medo.

- Você pode até sair daqui, mas se eu souber que você vazou essa nossa pequena reunião. Não vai ser nada bom pra ti- disse ele.

- Como se eu tivesse medo de você.- falei ironicamente.

Ele pegou a varinha e a colocou em minha garganta. - Se não tem, deveria.

- Dúvido.- ameacei.

- Não faça isso Georgio.- disse minha mãe.

Ele olhou pra ela, e depois olhou pros outros:

- Acho que só você pensa assim, Margareth.- não deu nem tempo de respirar, e ele lançou um Crucios em mim.

A dor era horrível, que cai no chão, e comecei a me contorcer. Olhei pro lado e lá estava o corpo morto de Marcela. Uma lágrima escorrida em sua bochecha. Só de pensar que seus pais ficarão arrasados, por sua única filha estar morta.

Soltei um grito ensurdecedor, e a dor parou. Na realidade, tudo parou. As risadas, o acesso de raiva da minha mãe, até o tempo parou.

Me levantei, e com um passe de mágica [N/A: Ironia puraaa] ninguém estava mais ali, nem mesmo eu.

O lugar onde eu estava era a entrada do Mundo Inferior. Meu pai me esperava, logo ao lado de Cébero e Persefone.

- Você não aprende, não é mesmo?- ele disse.

- Pai, eu morri?- perguntei aflita.

- O que você acha?

- Acho que não.- falei alto o suficiente pra que todas as almas ali parassem de murmurar.

- Se você acha isso, o que está fazendo aqui?- Hades disse com um sorriso no rosto.

- Obrigado, pai. Só mais uma pergunta o que devo fazer sobre tudo o que está acontecendo em Hogwarts?- perguntei.

- Sobre amor, pergunte para a Afrodite, sobre reinar pergunte a meu irmão, Zeus e sobre acabar com a raça de todos, hahaha pergunte a mim e a seu meio-primo Ares.- ele disse enquanto ria.

- Melhor deixar a sua ajuda e a de Ares pra depois, fui.

Abri os olhos e estava na ala médica do castelo.

Esfreguei os olhos e olhei pro lado, e lá estava alguém que pensei que nunca mais falaria comigo.

- Olá, ex-namorada.- disse James.

- Hey, não me chame assim.- falei, e ele riu.

- Okay. Mas o que aconteceu com você?- ele perguntou.

O vislumbre passou por minha cabeça: Voldemort, Novos Comensais, Marcela morta, Proibição de falar sobre o que aconteceu ali, Crucio e Hades.

- Nada. Só me senti um pouco mal.- menti.

- Tudo bem, então.- e depois disso ficamos em silêncio, enquanto ele apreciava minha face, e eu a dele.

- Eu ainda te amo.- ele sussurrou.

- E eu nunca deixei de te amar.- sussurrei de volta.

Ele veio se aproximando de mim, nossos lábios quase se colando, mas alguém nos interrompeu.

- Filha, você já está melhor?- perguntou Margareth.

- Sim, mãe.

James foi se levantando, e acenou um tchau pra mim, e relutantemente saiu da sala.

- Você estraga tudo.- falei pra Margareth.

- Só vim ver se você vai abrir o bico.- ela disse.

- Não se preocupe, não falarei nada. Mas também não serei uma Comensal.- falei.

- Você ainda não entendeu, sua burra.- ela suspirou.- Se você não for uma Comensal, seremos obrigados a te matar. Voldemort não falou com você, eu manipulei sua mente.

- Então tudo o que pensei estava certo. Vocês querem matar os semibruxos.

- Acertou, querida.- falou ela.

- Mas a Marcela tinha um pai, e ele não é um deus.

- Haha, o Fernando? Ele não é o pai dela, mas sim o padrasto.- disse Margareth.

- Por que estão fazendo isso?- perguntei.

- Porque Lord Voldemort ordenou.- ela respondeu.

- Mas ele está morto.

- Não, não está. Mas não tenho tempo pra explicar, nesse exato momento seu irmão está jogando lágrimas falsas pra cima da Luanna e do Fernando. E eu como colega de trabalho, devo dar meus pêsames.

- O que inventaram pra eles?- perguntei.

- Felipe disse que ela havia sumido, e quando foi procurá-la na Floresta Proibida, encontrou seu corpo, sem vida.

Margareth foi embora, e me deixou. Culpa, remorso, raiva e dúvidas corroiam meu corpo.

Depois de dois minutos, fui liberada.

Fui pro meu dormitório, peguei algumas peças de roupa e fui pra torre da Grifinória. No caminho encontrei com Rose.

- O que faz por aqui, Karol?- ela perguntou.

- Preciso da sua ajuda!

- Pra que?

- Entrar na Grifinória.- eu disse.

- Não vou questionar isso, vamos logo.

Ela puxou-me pelo braço e entramos na Grifinória por uma passagem secreta.

Ela me levou até um quarto abandonado.

- Quando quero pensar na vida, venho até aqui. É um lugar seguro pra passar a noite, e imagino que é isso que você quer.- ela disse.

- Sim é isso mesmo. Obrigado Rose.- eu disse.

- De nada. Quer companhia?- ela perguntou.

- Não, vou ficar bem.- eu disse. Rose assentiu com a cabeça, e saiu do quarto.

Com uma vassoura que estava no canto, varri o chão e tirei algumas teias de aranha do teto. Na pia do banheiro, molhei uma blusa velha minha e passei nos móveis. Depois de uns 10 minutos, o lugar estava apresentável.

- Agora sim, vou chamar Zeus.

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Hello, it's me 🎶😂

Volteeeeiiiii 🎊🎉

Tava mais do que na hora, neh?!

Eu tinha falado que postaria duas vezes por semana, mas não vou poder. To com um ig no Instagram que ta me roubando muito tempo.

Mas todo sábado vai ter capítulo. O livro em si, terá 20 capítulos (falta 5 😢), 1 epílogo e 1 bônus (que não sei sobre o que vai ser).

Então... Goodbye 🎶🎶😂😂👌

A Filha De Hades- 2ª TemporadaUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum