Minha vida naturalmente

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Capitulo 2

Posso sair meu pai? - perguntei. Então ele me puxou dizendo, aonde pretende ir meu filho? sem questionar muito olhei em seu olhos, como ele sempre dizia para evitar mentiras e disse que gostaria de ficar um pouco na rua, ele fez um gesto afirmativo com sua cabeça e me dispensou de seus questionamentos, para brincar na rua, antes de sair olhei meu pai todo ocupado, entristeci meu semblante e disse ao meu pai, que ao menos esperava que hoje a mamãe, estivesse em casa, fragilizado com meu comportamento, ele se barganha com seus sentimentos, a modo de que me transmite clareza e consiga me trazer conforto, dizendo irei conhecer um dia desses, palavras que apenas refutam  minha curiosidade a se permanecer viva, como uma fornalha acessa, incansável ativo pela esperança de um pai que ainda sonha se reatar;

Disse que sentia vontade de ver ela e logo depois eu sai para a rua.

Sai na rua e não havia ninguém então decidi chamar meu amigo mais próximo da rua de baixo para vim brincar comigo na minha rua, chamei então o meu amigo Caio; bati  em sua porta e o chamei pelo nome:

- Caio!!! Caio!!

Rapidamente ele me atendeu, e fiz o convite ao meu grande amigo, ele por sua vez como eramos menores ainda, pediu a confirmação de sua mãe também, enquanto fiquei lá fora aguardando. Enquanto ele avisava sua mãe, eu fiquei  pensando no que fazer, brincar ou conversar mas enfim ele voltou e nós subimos o morro da minha rua, conforme fomos andando, também surgia assuntos de diversos âmbitos, chegando na rua; quem disse que gostaria de ficar perdendo tempo nela, não evitei e já chamei meu amigo para um X1, muito pato ele; sempre perdendo nas apostas, me deixando muito rico, sem precisar sequer soar, vida muito boa.

Chamei meu amigo e pedi para que selecionasse alguns jogos, ele muito humilde disse que apenas um estaria de bom grado, de jeito nenhum; iremos jogar outros também, já se prepara, conhecerá meu guarda roupa, especifico para essa seção, não se perca na passagem de um outro mundo, quero te ver amanhã, respondi quase que não me contendo nas risadas internas, do qual a piada somente você entende, ele me dava esse direito de fazer algumas piadinha, por esse motivo que não me sentia incomodado, colocamos então o maior lançamento do futebol para jogar, coitado tive que baixar um manual, para que ele pudesse acompanhar, sem ter que parar cada partida, para pergunta como que fazia, em campo era como se a bola apenas marcasse um tempo de descanso nos pés do seus atletas, sim; eu sempre fui fominha, bola chegou no meu pé, é gol!!

 Com a autorização de meu pai inicial em deixar Caio, jogar um pouco comigo, aproveitei seu lado emocional um pouco fraco; e pedi se Caio poderia dormir em casa apenas essa noite, ele apenas me confirmou com suas expressões totalmente caladas e para baixo, então se disparou ao seu quarto, trancou a porta e se calou em sua inquietude, meu amigo agradeceu, sempre optando chamar por ser nome, como Arnaldo; sinceramente não consigo olhar meu pai e ver ele com imagem ao qual pertença de forma inteira a esse nome, algo não bate, não combina muito sabe, ou foi falta de criatividade, ou então a rejeição foi drasticamente aplicada, meu pai do quarto com sua voz totalmente fraca, no qual se projetou por todo o silêncio que sobre a casa já reinava, se pôs de forma gentil e generosa, dizendo que não se devia agradecimentos, sendo chamado de membro da família.

Ouvir isso fez de Caio um garoto pobre e desprovido, completamente cheio de direitos, até que não achei nada mau, ter um irmão mesmo que adotivo da sua parte me faria muito bem, ainda mais sendo meu amigo da infância que caminhou basicamente os mesmos passos que eu, a procura de resposta e destinos melhores, meu pai abre a porta e sai do quarto completamente vestido, como se fosse ir ao encontro com alguma linda mulher, para se conseguir uma oportunidade de completar o vazio da mamãe, e me perguntou se queríamos ir com ele; não hesitei e joguei a bola para Caio, "se meu amigo quiser ir, vou sim pai; depende dele" foi o que disse, obviamente que não queria ir, mas também não queria dizer a ele, então repassei ao meu amigo, e adivinha? não é que ele disse que gostaria? pobre é fogo né, na primeira oportunidade se depara com o peito estendido sem ao menos saber aonde vai dar, não consigo entender que tamanha ousadia é essa que eles tem, diferente de todos de minha classe social, no fundo sabia que meu pai perguntou por educação, pois pretendia sair sozinho por está surtando internamente e querendo gritar mundo a fora.

Ele não iria encontrar ninguém, quem dera fosse; talvez ele tomasse um outro choque de realidade, do qual fez com que ele ficasse preso em um outro tempo, e trouxesse ele de volta para perto de mim, mamãe já não precisava mais dele, apesar de que sempre desejei mesmo uma família completa, mas já estava quase que tudo entendido de que, isso já não teria grandes possibilidades de serem realidade, parecia apenas que estavam contando uma história, sem qualquer fundamento, seria um absurdo pensar dessa maneira, mas sem problemas; nos aprontamos e antes de sair de casa, fui pegar meu celular para que Caio pudesse avisar sua mãe, e quem disse que meu pai deixou, rapidamente desligou a chamada, e já disse que estava tudo certo; que assim seria melhor mesmo, pois ficava um tempo maior com partes dele, mas compartilhadas e outras já estabelecidas, portanto ambas minhas partes, em apenas um único momento, um único lugar, ele então nos levou em direção ao carro e pediu para que aguardasse por ele, acredita que a demora foi tão grande, e nem meu celular ele pensou em devolver, quando voltou me devolveu, com a bateria baixa, no fundo senti em perguntar o que ficou fazendo, mas ele me pareceu meio abatido, então não o questionei em relação a Caio está conosco e não precisar passar por aqueles assuntos, que possivelmente poderiam lhe resultar desconfortos, tanto ao meu pai, como principalmente ao Caio; meu pai por sua vez, grande ator percebeu toda a tensão, soltando um belo sorriso, e procurando nos animar em nosso passeio.

Perguntei ao meu pai; será que a mamãe pode nos encontrar? ele então me disse de que no momento certo as duas peças se encaixariam, resultando a presença de sua mãe, já até me acostumei com essas suas metáforas, algumas até conseguia solucionar, outras parecia que a resposta se escondia na minha mãe, sempre quis conhecer minha mãe, a mulher que me gerou.

Caio todo ansioso, pergunta para que lugares é esse que estamos indo, e não é que após sua pergunta minha curiosidade também se aflorou? e muito, parecia até que no fundo já passei por isso, graças a boca inquieta de meu amigo, meu pai nos fez aguardar durante todo o trajeto e pensar muito, não nos revelando a identidade do passeio, dizendo que iremos super gostar, ele me dizia com tanta convicção que ficamos cheio de ansiedade latejando sobre nossa garganta, querendo se disparar em gritos calóricos, não sei porque mas minha mãe não saia de minha cabeça, e uma coisa que me chamava atenção; foi quando me sentei com meu pai uma época sobre o sofá e ele me disse ter conhecido minha mãe, num lugar muito especial de pouco acesso, e ele me disse com tanta intensidade, como dessa vez, que parece até o mesmo; enfim ele me disse também que ela estava toda agitada e com um olhar conturbado, mas no fundo brilhando de felicidade, apenas parecendo com medo de algo que viria depois dizendo que já tinha feito sua escolha, e que nesse exato momento, ele dizia que quer muito encontrar sua primeira esposa, e sua resposta bateu com a dele, ele por sua vez; pensou que ela ouviu tudo e por se colocar em sua presença, com aquela devida resposta e lhe convidou para se casar, eles sempre saiam e se relacionavam naquele lugar especial, e foi aonde ele me teve; ele me falando isso parecia mesmo, que eu tinha visto tudo, mesmo que lá de dentro; perguntei qual era a idade dela, e ele com muita dificuldade de se lembrar, me disse ter sido vinte anos, ta bom que não tinha sentindo algum com Caio, mas nesse caso lembrei do nosso juramento que a felicidade do outro também seria de ambos, entendeu sim; ela se fez habitante em meus pensamentos que não se cansavam de ser vivos, a cada instante em que pensava e me preocupava se estava chegando,

Estava demorando parecia até mais um acampamento do que um passeio, e olha que eu e meu amigo muito menos preparamos roupas para tal ocasião e as emoções de querer saber sobre o lugar era tão grande... que não parava de nos perguntar um ao outro, nós não podemos perder esse momento. Então meu pai estacionando o carro, disse que havíamos chegados e logo ficamos felizes em nosso carro, nos fundo o vidro era preto e não dava para ver o lado de fora e nem de fora para dentro só no vidro do meu pai e então meu pai esperto disse!!...

Uma falha na minha menteWhere stories live. Discover now