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DarylAs lágrimas ainda não tinham cessado, Michonne estava no controle do carro.
- Nós duas tínhamos discutido, a única coisa que fizemos foi discutir. - Michonne tinha o olhar fixo na estrada.
Não consegui dizer nada à ela.
- E a Mica? - Virei meu rosto para ela.
- Prometi à Cris que cuidaria dela. - Passei a mão no rosto enxugando as lágrimas.
O caminho todo ficamos em silêncio, Glenn abriu o portão. Passamos ate parar no pátio.
- Acharam ela? - Glenn estava ao lado de Maggie e Rick.
- Ela foi atacada. - As palavras tinham sumido.
Os olhos de Maggie marejaram.
- Você tem certeza? - Rick perguntou.
- Sim, vimos ela. - Michonne quem falava.
Passei por eles, indo ao quarto. Me joguei no chão, com as mãos no rosto, e as lágrimas continuavam.
- Soube o que aconteceu. - Olhei para a porta e Carol estava lá. - Eu sinto muito.
Carol aproximou-se e me deu um abraço.
- Nós duas não nos dávamos muito bem, mas nem por isso desejei o seu mal. - Continuei apenas ouvindo. - Tenho que contar a Mica o que aconteceu.
- Não! Eu vou. - Levantei.
- Você não está bem para isso.
- Eu que tenho que dizer a ela o que houve.
Sai, enxuguei as lágrimas novamente. Parei na porta do quarto dela.
- Você achou a Cris? - Ela sentou na cama me olhando.
- Preciso falar com você. - Cheguei mais perto. - Eu encontrei ela.
- Então onde ela está?
- Ela virou uma daquelas coisas.
- Não, não, não. - Mica começou a chorar e aquilo estava me machucando demais. - Ela não morreu, diz pra mim.
Não consegui dizer mais nada a ela.
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Cris- Olá, bonitinha! - Tive a visão de Merle entrando naquela pequena casa. - Enfim, nos vemos.
- Acredite, isso não está sendo nada prazeroso ver você. - Virei meu rosto, ele tentou me beijar.
- Você continua carrancuda não é mesmo. Meu irmão é um fracote não sei como conseguiu ficar com você.
- Fala assim de seu irmão, mais ele passou dias atrás de você seu inútil.- O olhei com raiva.
- Opa, calma aí bonitinha. Não precisa ser agressiva assim.
- Você merece o desprezo dele. - Cuspi em sua face.
- Ah, Cris, você não devia ter feito isso. - Sou rosto era de maldade.
- Você não faria nada comigo. - Senti medo, mas demonstrei força.
- O Governador vai acabar com você. - Ele saiu.
Como eu iria sair dali, com aqueles dois loucos, querendo me matar.
- Socorro... - Sei que era inútil gritar, mais não me custaria nada.
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MichonneSai cedo da prisão, não queria que ninguém me visse, mais foi impossível. Carol estava de ronda hoje e ela me parou.
- Onde você está indo? - Desci do cavalo e dei uma boa olhada nela.
- Vou procurar pela Cris, não posso deixar ela vagar por aí, ela não queria que isso acontecesse.
- E como vai encontrá-la, deve ter vários deles por lá!
- Não, antes de irmos, disse ao Daryl que iria pegar umas coisas no carro dela... Cris vinha na minha direção e eu a tranquei dentro do carro.
- Você foi esperta. Mais não posso deixar que saia sozinha.
- Só que eu vou Carol e você não vai me impedir.
- Posso ir com você? - Ela continuou parada a minha frente.
- OK. - Falei.
Ela abriu o portão, passei e em seguida ela fez o mesmo. Carol subiu no cavalo e saímos dali antes que nos vissem.
O carro ainda estava parado lá. O que um dia foi Cris batia na porta com força querendo sair.
- E então? - Carol me olhou.
- Você abre a porta e eu a acerto. - Disse firme.
- Você está mesmo preparada para isso? Quero dizer, vocês duas eram amigas... Você conseguiria fazer isso.
- Eu tenho que fazer isso. - Continuei encarando a coisa ali dentro.
- OK.
Carol se preparou para abrir a porta. Naquele instante eu não sei se teria a coragem toda, mais eu precisava fazer isso. A porta se abriu e a coisa ali dentro cambaleou para fora. A acertei com uma dor imensa em meu peito, ela caiu.
- Michonne não vejo marcas de mordida nela. - Carol me tirou dos devaneios.
- Como assim? - Baixei.
- Há, apenas uma marca de corte aqui em sua barriga, mais não perfurou a blusa dela.
- Espera! - Levantei a blusa dela. - Essa não é a Cris!
- Como você sabe? - Carol olhou confusa.
- A tatuagem, não está aqui. - Uma felicidade estava brotando dentro de mim. - A tatuagem de uma rosa no umbigo dela.
- Ela tinha?
- Sim, vi quando ainda estávamos no acampamento daquele louco. Ela deve estar viva.

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Love Is Not Dead || Daryl Dixon ||
FanfictionDaryl não imaginaria que em meio ao apocalipse voltaria a encontrar a sua antiga paixão. Encontros e desencontros fazem com que os dois percebam que o que sentiram a anos atrás ainda esteja do mesmo jeito. > Plágio é crime'