Realeza Roubada I - A Fera

Capítulo Trigésimo sexto A fera desmascarada

Pov's Rafael

Meu medo? Perder a confiança em mim mesmo,eu sei que não sou o provocador dessas mortes que estão acontecendo. Preciso retirar a força que guardo aqui dentro para acabar com esse assassino, e com toda e qualquer dúvida sobre isso.

Miguel: - Está pronto? - Perguntou enquanto entrava no quarto.

Eu: - Estou. Pronto. - Disse determinado.

Miguel: - A tropa estará entre aquelas árvores ali. - Disse apontando para umas árvores perto de uma montanha na floresta,onde conseguíamos ver pela janela. - Estarão todos camuflados. Você sabe o que fazer.

Fomos para o pátio do castelo,onde já não se via mais nenhum soldado,pois todos estavam na floresta.

Eu: - Onde está a Sofia? - Perguntei.

Sofia: - Estou aqui. - Disse se aproximando.

Eu: - Não entendo vocês princesas. - Disse fingindo estar incucado.

Sofia: - Como assim? - Eu a analisava de cima a baixo.

Eu: - Vão para guerra de vestido!? - Brincou.

Sofia: - Rafael!? Não é hora pra brincadeiras! - Me repreendeu. - Boa sorte! Ah! E sim nós temos que estar sempre lindas.

Miguel: - Temos que ir. - Disse enquanto ela se dirigia para a outra carruagem.

Pov's Sofia

Estou com medo. Sim estou. Mas eu preciso saber quem é essa fera. A armadilha está preparada. E é agora que entrarei em ação,após uma semana inteira estudando as nossas estratégias de jogo.

Eu: fico aqui,obrigada! - Até as palavras que eu diria foram ensaiadas.

Comecei a correr pela floresta,o lugar planejado ainda não havia chegado, e os meus sapatos dificultavam a corrida,fazendo com que tudo parecesse real.

Eu: - Socorro! Socorro! - Gritava.

Rafael: - Socorro? - Riu irônico,aparecendo em minha frente. - Você merece a morte! Já estou te aturando faz muito tempo!

Eu: - Me aturando!? Você matou minha mãe! Fez tantas coisas horríveis! O único que merece a morte é você! Sua coisa nojenta! - Disse dando um tapa em seu rosto.

Rafael: - Eu não via a hora desse dia chegar. - Disse me puxando pelo braço e me jogando em uma árvore.

Eu: - Ai! - Gritei quando bati com as costas na árvore. - Vamos! Acabe logo com isso!

Rafael: - Calminha aí,irmazinha! - Disse prensando meus lábios em suas mãos,com raiva.

Eu: - Não vai adiantar nada,todos vão descobrir o que você fez!

Rafael: - Todos quem? Não vejo ninguém aqui! - Riu. - Você vai morrer,o bom é que vai encontrar sua mãe lá no céu. - Disse pegando uma corda e me amarrando na árvore. - Você quer dizer alguma coisa,princesa? - Disse me reverenciando ironicamente. Ele puxou a gatilho da arma em sua mão para atirar. Eu simplismente fiquei preocupada,nossa encenação estava perfeita. Mas onde estava a fera?

Algo preto e grande pulou em cima do Rafael,e rapidamente só pude ouvir uns disparos.

Eu: - Não!! - Gritei desesperada. Os tiros pareciam ter acertado o Rafael. Então corri até ele para ver se estava tudo bem. - Rafael! - Gritei. - Não faz isso comigo! - Comecei a chorar. O nosso plano havia dado certo. A fera estava jogada ao seu lado. Os dois estavam caídos no chão. Rapidamente os soldados colocaram o animal na jaula,ela era muito resistente,o suficiente para a fera,que agora, parecia impune. Foi tão fácil,em parte.Há anos houveram pessoas que se arriscavam,soldados,vários reis que tentaram acabar com ela,mas nunca conseguiram. Por mim,ela se encurralou...