103/ Baby, I love you

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(Pov. Zayn)

- Pezz? - chamei, logo ganhando a atenção de dois olhos azuis - o que você tanto pensa? - ela sorriu fraco e arrumou a camisola, estamos na cama, havíamos assistido um filme de drama que Debbie indicou, e agora que acabou estamos aqui sem fazer nada.

- Sobre... ah, deixa você não vai querer saber - deu uma risadinha abusada, sorri fraco e peguei no seu braço incentivando a contar - é que, hm... Eu não consigo entender esses "padrões" que a sociedade impõe, você tem que ser rica, magra e não pode lutar por direitos, caso contrário os machistas opressores tentam se pôr acima, que droga. Por que algo que fale de putaria e sexo vira hit? E algo que fala que você é capaz e consegue vira flop? - terminou com um suspiro derrotado e eu já sabia que se referia às suas músicas quase todas feministas buscando pelos direitos das mulheres e transmitindo uma mensagem de apoio e compreensão.

- Eu não sei amor... - respondi num sussurro, ela sorriu de lado ainda me olhando com aqueles olhos que pareciam mais azuis hoje, acariciei seu braço passando a mão por cada sarda. - Hey, me escuta, vocês são a melhor girlband que o mundo poderia ter, vocês têm fãs e são o motivo do sorriso deles, vocês tem pessoas que acreditam em vocês, então que se dane os padrões da sociedade, se tem algo que sua banda fez foi fazer as pessoas acreditarem mesmo com o mundo conspirando contra elas, não se culpe meu amor... Você pode ter mil haters, mas sempre vai ter um que vai te apoiar, então continue e lute por essa única pessoa, porque ela acredita em você.

Perrie sorriu e se aproximou deitando no meu peito e afundando a cabeça no meu pescoço, acariciei suas costas e deixei um beijo no topo da sua cabeça.

- Eu queria ter um bebê. - pensei alto, fazendo ela erguer a cabeça e me olhar preocupada

- Bebê? - engoliu em seco, assenti devagar

- É, você nunca pensou em ter um filho?

- Você ta parecendo sua mãe - riu fraco - e a turnê?

- Eu posso cuidar do bebê, pezz

- Mas você não cuida nem dos cachorros - acrescentou rindo

- Mas é diferente...

- Diferente do tipo?

- No quesito de tudo, é uma vida, um bebê meu, aquela coisinha pra chamar de filho e dar todo o carinho e amor.

- Zayn... - podia ver seus olhos marejados

- Vamos tentar Perrie, não temos nada a perder, além do mais você ficaria uma grávida linda

- Não é bem assim, não é uma decisão só sua Zayn

- Por que não? Você... - engulo em seco - Não gosta de mim?

E no mesmo instante ela agarrou meu queixo e colou nossos lábios afagando timidamente minha língua enquanto chupava meu lábio, separou nossos lábios e me olhou, agora séria

- Eu amo você, nunca pense nisso Zayn, nunca mesmo, você é tudo pra mim - colou nossas testas, sua respiração estava ofegante e seus lábios agora úmidos e vermelhos pela quantidade de mordidas que ela dava neles - é você, sempre foi você, eu sempre vou escolher você, se o mundo fosse acabar hoje ou daqui a mil anos eu escolheria você. - disse e voltou a me beijar, era um beijo calmo e sem pressa, nossas línguas se afagavam lentamente a medida que a Perrie roçava seu piercing no meu nariz.

- Então por que não anjo? - perguntei voltando no assunto de filhos, Perrie suspirou e olhou para a minha tatuagem de asas já que eu estava sem camisa, seus dedos traçaram uma linha imaginária pela tatuagem enquanto ela formulava uma resposta.

- Eu não quero correr o risco de perder você outra vez... - sussurrou enquanto olhava para a tatuagem e isso apenas me fez ficar mais confuso, porém respeitei sua decisão e decidi não tocar mais no assunto.

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