Um príncipe e Uma rebelde

Quinze

ELE NÃO IRÁ GANHAR - Genevieve
CAPÍTULO NÃO REVISADO

será que estou mesmo fazendo a coisa certa? Quer dizer... Não vou matar os príncipes e ninguém que seja inocente, mas o rei realmente merece morrer. Eu apenas... Não sei mais a diferença entre o certo e o errado, não faço a minima ideia se matar o rei, por mais horrível que seja é o caminho certo.
Tudo já foi arranjado e não posso voltar atrás, mas algo realmente pode acontecer de errado. Não! Eu preciso vingar minha família e tantas outras que morrerem e deixaram filhos primogênitos órfãos em um lugar imundo como Oak Suis Baixa. Preciso mostrar ao rei que eu e meus "companheiros" não somos apenas crianças que ele julga não serem bem vindas, nós não precisamos pedir perdão por nascer assim como não merecemos morrer por um mero capricho real.
Isto não é só por mim, nem por aqueles que morreram Jãs mãos do rei isto é por aqueles que ainda não nasceram e suas gerações. Ele não irá ganhar desta vez.

Caminho pelos corredores ao lado de Lilly que apenas me fita com orgulho misto a tristeza. Ela sabe que eu senti algo pelo príncipe. Mas, ela tem que aprender que ele era apenas um jogo, ou melhor, um peão em minha vingança.

Ponho minhas roupas escuras para mesclar-me durante a noite, não sei o quão burra Lilly acha que sou para não perceber que ela além de estar apaixonada contou nosso segredo a Sean. O irmão dele é o príncipe a quem eu deveria assassinar e agora estou aqui, correndo pelos corredores e me escondendo das rondas em busca de uma passagem.

Na madrugada do mesmo dia...

Abro uma pequena porta que estava oculta por uma grossa cortina vemelho-sangue cuja a cor se intensifica na calada da noite, apenas eu os tuneis e Ásia.
Fui um pouco tola de trazer minha melhor amiga rebelde para um castelo cheio de guardas ela sendo uma rebelde procurada, mas preciso de ajuda com meus conflitos e ela é a única que pode me ajudar sem julgar-me. Sempre o fez da melhor forma possível, seu sorriso sempre foi contagiante suas palavras eram quase poéticas quando muitos de nós não sabíamos como sermos nós sem carregar feridas de nosso passado e tudo que fizemos. Ásia não é um gato risonho e maléfico como eu, a Cheshire, Ásia não é uma genia como Lilly e Joyce são. Mas ela possui algo que muitos de nós não possuimos ou o perdemos para as coisas cruéis que fizemos: ela possui bondade pura e verdadeira.