Saudade

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Sempre que ela bate eu tento fingir que não ouvi,
Olho pela janela e ela continua parada ali.
Saudade que não vai embora, lembrança que sempre volta.
Parece que não parou de chover desde aquele dia.
A agonia, a despedida em que nenhum de nós foi a lugar algum.
Entre o azul e cinza, aqueles olhos,
Entre a pureza e selvageria, mensagens nas entrelinhas.
Toda vez que chove eu lembro guriazinha.

Ass.: Ninguém Embriagado (ou finalmente lúcido)

Sobre uma noite de Outubro.Where stories live. Discover now