Cap. 9- Hospital

118 8 2
                                    

02/10/2021

Assi que chegamos a casa, a Lauren levou o Simon para o quarto, uma vez que ele adormeceu no carro e eu fui abraçado com a minha filha.

Eu: Filha, vais para o teu qaurto ou para o nosso?

Camila: Para o vosso.

Eu e a minha filha fomos para o meu quarto e a minha mulher já se encontrava lá deitada. A Camila deitou-se na cama e abraçou a mãe. Eu deitei-me ao lado da Camila e abracei as duas mulheres.

Lauren: A Vero disse que daqui a pouco trazia as crianças.

Eu: Ok, se quiseres podes dormir que eu fico com as crianças.

A minha mulher assentiu e pouco tempo depois já tinha adormecido assim com a minha filha. Fiquei algum tempo a olhar para elas e a pensar em tudo o que aconteceu nestes meses mas sou interrompido pela campainha a tocar. Fui até à sala e assim que abri a porta encontrei a Lucy com o Louis ao colo e a Vero a empurrar o carrinho das minhas filhas. A Lucy e a Vero ajudaram-me a deitar os meninas e depois foram embora.

(...)

A Lucy e a Vero já foram embora à mais de 1 hora, a Lauren e a Camila continuam a dormir e eu e o Simon estamos na sala a ver os desenhos preferidos do meu filhos. A Camila entrou a correr na sala e vinha muito preocupada.

Eu: O que se passa?

Camila: A mama está a sangrar.

Eu: Camila, não saias daqui.

Eu fui a correr para o meu quarto e quando lá cheguei, deparei-me com a minha mulher a contorcer-se de dor na cama e as suas calças continham sangue.

Eu: Eu vou chamar a Vero para ficar com os miúdos e vamos já para o hospital.

Não esperei pela sua resposta e saí logo a correr do quarto para ir buscar o meu telemóvel. Pus a chamar para a Vero que me atendeu ao terceiro toque.

*Chamada ON*

Eu: Vero , tens de vir já para aqui.

Vero: Zayn, eu acabei de sair daí.

Eu: Vero, a Lauren está mal, eu tenho de a levar para o hospital e preciso que fiques com os miúdos.

Vero: 5 minutos e estou aí.

*Chamada OFF*

5 minutos depois, a Vero apareceu e eu já estava com a Lauren no meu colo pronto para sair de casa. Assim que abri a porta, a Vero e a Lucy entraram e eu saí a correr. Anda ouvi alguns resmungos da Vero mas não liguei.

Assim que cheguei ao hospital, algumas enfermeiras levaram a minha mulher para observação eu fiquei na sala de espera a aguardar por noticias dela.

(...)

Já fazem 3 horas desde que a Lauren entrou e até agora ainda não me deram noticias dela.

Senti alguém a tocar no meu ombro, olhei para cima e encontrei um médico.

Eu: Como está a minha mulher?

Médico: Pode acompanhar-me até ao meu gabinete?

Eu: Sim.

Segui o médico até ao seu gabinete, o médico sentou-se na sua cadeira e eu sentei-me em frente a ele.

Eu: Então, doutor, o que tem a minha mulher?

Médico: Assim que conseguimos parar o sangramento, fizemos uma ecografia e detetamos uma massa cancerígena no útero da sua mulher.

Eu: E como podemos tratar?

Médico: O melhor seria fazer quimioterapia até o tumor diminuir e depois retirar o útero da sua mulher.

Eu: E porque não podemos fazer isso?

Médico: A sua mulher está grávida e prefere a vida do filho à dela.

Eu: Posso falar com ela?

Médico: Claro, acompanhe-me.

Eu segui o médico que me levou até ao quarto da Lauren. Quando entrei no quarto, encontrei a minha mulher a chorar enquanto passava a mão na barriga. Assim que ela me viu, lançou-me um sorriso triste. Eu aproximei-me dela, dei-lhe um beijo na testa de disse:

Eu: Lauren, temos de conversar.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Sep 10, 2017 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

My Family is My DrugWhere stories live. Discover now