CONRADO

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Enquanto a Antônia estava caída eu sair rapidamente com o Martin. Passamos pelo jardim e pegamos o carro no estacionamento mas antes de sair da casa vir que tinha alguem se banhando na piscina e eu me lembro de já ter visto a foto daquele homem: Conrado.

Conrado nasceu vítima de uma violência sexual ou popularmente conhecido com estupro, a Antônia estava voltando do velório do marido com o Bento que na época deveria ter uns sete anos daí o motorista particular da família Albuquerque mudou a rota violentando a Antônia no lixão da cidade.
O fruto dessa violência nasceu Conrado que hoje já tem 30 anos e sempre foi o injeitado pela Antônia e pelo Bento, quem mas me dava atenção a ele era eu e percebi que o Conrado mesmo sendo um adolescente se sentia atraído quando ele me ajudava nos preparativos pro meu casamento com o Bento. Durante os anos que passei no México eu soube que o Conrado chegou a se envolver com álcool e drogas sendo preso várias vezes.

Deixando as lembranças de lado cheguei ao táxi e me despedi do Martin.

- Martin vá pra casa que eu tenho que resolver uma coisa ainda hoje nesta festa.

- Lu cuidado você ainda está sendo considerada morta e se alguém te denunciar você pode ser presa.

- Meu querido irmão já viu algum rico ser preso nesse país e eu não serei esta excessão.

- Eu vou mas se cuida tá, saiba que eu só tenho você nessa vida toma cuidado meu anjo.

Me despedi dele com um beijo no rosto e seguir em passos firmes em direção ao meu ex cunhado que estava com uma garrafa de vinho bebendo no gargalo.

- Conrado? - me aproximei puxando meu decote pra baixo fazendo o meu par de seios saltar. - Tudo bem?

- Oi Bárbara pensei que você e o seu marido só voltava de Florianópolis na semana que vem.

- Conrado não está me reconhecendo... Sou eu Lucrécia.

- Caraca eu devo ter bebido demais porque parece que eu estou vendo a morta.

- Morta eu???? Estou bem viva Conradito.

- Só a Lucrécia me chamava de Conradito e só quando estávamos a sós.

- Desde que voltei pro Brasil todos os meus conhecidos dizem que eu estava morta, e pra piorar a sua mãe desmaiou quando me viu.

- Então você foi a responsável pelo desmaio da Antônia?

- Sim será que foi saudades porque passei 15 anos longe dela.
- Todos pensamos que você estava morta depois que foi aban...

- Abandonada no altar. Pode falar Conrado eu já superei isso.

- Por que você sumiu depois da igreja? E pelo incêndio na sua casa e o corpo carbonizado lá pensamos que tinha perdido você.

- Eu resolvi sumir depois de ser abandonada e fui pro México e lá me casei e tive um filho.

- Que legal Lu e seu filho está com que idade.

- Ele faz 16 no fim deste mês, está um rapaz enorme cheio de hormônios um verdadeiro aborrecente.

- Mas se seu filho tem quase 16 anos ele tem quase o tempo do seu casamento... Se ele não for prematuro ele é filho do Bento.

- Isso mesmo Conrado, o Leandro é filho do Bento e consequentemente seu sobrinho.

- Lucrécia mas por o Bento não sabe disso, ele está querendo adotar uma criança pois a Bárbara está com endometriose aguda e essa doença deixa as mulheres inférteis e ser pai sempre foi o sonho do meu irmão.

- Eu ia contar pro Bento quando estivéssemos no Caribe em lua-de-mel mas ele me abandonou e eu não quis dar a ele o gosto de ser pai.

- Você sabe o quanto odeio o Bento mas o seus motivos pra odiá-lo é bem maior.

- Conrado eu tenho muito ódio do seu irmão e sei que compartilhamos do mesmo sentimento e com sua ajuda podemos nos vingar do Bento.

- Eu aceito e posso começar agora mesmo. - Conrado se levantou da cadeira e me beijou.

Tentei resistir ao beijo do Conrado mas aqueles músculos fortes e suados me apertava com sobre minha cintura e como eu só transei com o Bento, durante a minha vida inteira só tive em média umas cinco transas e todas foi a quinze anos atrás com o Bento.
Por eu estar na seca parei de resistir ao meu ex cunhado, ele mordia meu pescoço e suas mãos afundavam em meus cabelos, ele me virou e segurou-me pelas costas e dando leves mordidas em minha orelha e aquelas mãos cheias de dedos forçando o zíper do meu longo vestido.

- Lucrécia eu sempre lhe quis e você me atrai demais... Na minha adolescência eu sempre lembrei de você nos meus sonhos mais picantes.

Conrado abriu o zíper que ia da altura do pescoço até as nádegas e sem demoras o vestido foi ao chão exibindo minha langerie de renda. Ele tirou a calça e eu puxei a camisa fazendo os botões se soltarem e totalmente nús caímos na piscina... Ele era feroz sexualmente falando e nosso sexo foi selvagem demais, Conrado puxava meus cabelos e me fez mulher com requinte de crueldades e pra ser sincera eu adorei.

- Nossa Conrado você está um homem feito, eu adorei essa noite nesta piscina. - falei deitada nua na beira da piscina.

- Tá quase amanhecendo e nos nem percebemos depois dessa noite maravilhosa mas agora vamos sair daqui antes que alguém nos veja. - disse Conrado me dando um beijo no canto da boca.

Vestir meu vestido e enquanto ele fechava o zíper que ele mesmo abriu eu peguei o celular na minha bolsa e era exatamente 5:59 da manhã e havia dezenas de chamadas do Martin e milhares de mensagens. Conrado me acompanhou até a calçada da casa onde eu iria pegar um táxi depois de termos trocado telefone, email e redes sociais. Quando olhei pra esquina estava Martin dentro do carro dele dormindo com a janela aberta.

- Martin o que tá fazendo aqui moleque? - falei me aproximando dele.

- Eu fui pra casa de táxi e peguei meu carro e vim te buscar pensando que você iria pra casa ainda ontem e como você nunca aparecia acabei dormindo aqui mesmo.

- Quem é esse Lucrécia? - questionou Conrado.

- Sou Martin filho adotivo da Lucrécia mas nos consideramos irmãos. - disse Martin antes de eu responder.

- Isso mesmo Conrado eu o adotei quando ele tinha dez anos e hoje ele é meu advogado e meu irmão querido.

- Prazer Martin eu sou Conrado um grande amigo de sua irmã. - eles se cumprimentaram e eu fui embora.

Durante o caminho Martin foi reclamando comigo e me dizendo o quanto eu fui irresponsável e inconsequente e que poderia ser vista por alguem e blá-blá-blá. E não demorou muito e cheguei em casa.

- Mãe passou a noite fora? - perguntou Leandro que estava tomando café com o meu pai.

- Sim Leandro e por favor não me faz mais perguntas pois não sou obrigada a te responder.

- Filha você está com a cara ótima e a pele está rejuvenescida e pelo visto a noite foi ótima. - diz meu pai.

- Pai o que eu posso lhe dizer é que eu não me divertia assim desde aquela vez que desfilei nua na faculdade.

Subir as escadas em direção ao meu quarto com os sapatos nas mãos e fui direto pro banho, quando terminei sair do box com um roupão e Martin estava deitado na minha cama.

- Lu você e o Conrado estão namorando, ficando ou algo do tipo?

- Claro que não Martin eu preciso de um aliado contra o Bento e o Conrado sempre foi humilhado pelo irmão e nada melhor pra convencer um playboyzinho drogado do que uma transa.

- Então você transou com o drogadinho?

- Sim meu caro Martin e foi até bom sair dessa seca de tantos anos.

- Lu eu tive uma ideia meio louca e que pode vir a calhar na sua vingança contra os Albuquerque.

- Pode falar Martin que eu tô tão cansada que não tenho vontade de ter a ideias.

- Lu casa-se com o Conrado e entre de vez pra família Albuquerque.

Consequências do Abandono Where stories live. Discover now