Diligência x Preguiça

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P.O.V SKY

- Hora de acordar pequena Sky...- Sinto o corpo quente de Dimitri sobre o meu.

- Dimitri...- Sinto sua boca quente sobre meus seios, seu membro ereto roçando em minhas pernas, suas mãos em minha intimidade.

- Seu corpo corresponde ao meu, Sky. Gosto disso...- Sinto sua boca descer em direção ao meu meio úmido.

- Oh...- Ele me beijou, lá, meu corpo arqueia com o contato, suas mãos que antes passeavam por minha pele, agora estão acariciando meus seios.

Sinto sua respiração em minha intimidade juntamente a sua língua que passeia por toda a pequena extensão sensível de meu corpo. Aquela sensação quente que parece aumentar a cada minuto me consome.

- Espero que não se importe por ficar sozinha hoje, pequena Sky.- Ele volta a ficar sobre mim, sua pele dourada contra a minha pálida.

- Eu não tenho porque me importar, Dimitri.- Seus olhos parecem me analisar.- Porquê me olhas assim?

- Você é diferente, não apenas na aparência Sky.- Ele me beija, seus lábios são firmes contra os meus.

Meu corpo se sente frio no momento em que Dimitri se afasta para levantar.

- As criadas ficarão a sua disposição Sky, não hesite em pedir qualquer coisa.- Ele se vira e saí de meu quarto.

Decido conhecer o restante do castelo, encontro os tecidos leves que foram providenciados para que eu me vista, faço minha higiene e desço para o café. Me sinto corar ao ver a criada a quem proporcionei prazer, quando nota minha presença ela se retira.

Ando pelos corredores frios procurando por algo, é o meu instinto. Tem algo aqui que eu devo encontrar, talvez algo que me revele qual a verdadeira missão de Dimitri. Não acho realmente que tenha sido guardar ou acabar com os sete pecados... Subo todos os lances de escadas, encontro um grande corredor com muitas portas.

Abro uma porta e encontro uma anja tocando uma harpa. Como nunca ouvi esse som antes? Provavelmente a distância desse andar para os outros é maior.

Mantenho distância da anja, tem algo errado com ela. Ela não se parece com os outros, a alma dela é de um tom verde escuro. Geralmente as almas celestiais possuem um tom suave entre o rosado e o amarelado. Não sei a cor da minha, nós não somos capazes de enxergar a própria alma.

- Esperava mais da escolhida...- Seus olhos me analisam como se procurasse por algo.

- Desculpe, não entendi.- Ela sorri.

- Eu deveria ser a escolhida. Você não é especial anjinha...- Não entendo porquê ela é tão hostil.

- E quem é você?- Pergunto e ela me olha de um jeito que quase me fere.

- Quantos anos você têm criança?! Deveriam ter escolhido uma fêmea mais qualificada.- Quem essa estranha pensas que é?- Sou aquela que vocês chamam de inveja.

- Como o pecado?- Questiono quando entendimento passa por minha mente.

- Não sou "como" o pecado. Eu sou "O" pecado, anjinha.- Ela volta a tocar sua harpa.

Me retiro do quarto e fecho a porta, se Dimitri não os prende aqui, então porquê eles não saem e causam a destruição como deveriam? Abro a próxima porta e tem um anjo grande, sua alma tem um tom laranja escuro.

- Quer um pedacinho?- Ele me pergunta segurando uma ave assada, não espera por minha resposta e a devora numa velocidade que eu nunca vi antes.

- Você é a Gula?- Ele me olha.

Dimitri- Virtudes & PecadosDonde viven las historias. Descúbrelo ahora