Capítulo 12 - Final

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Vejo ele embarcando. Ele acena pela última vez e anda com a cabeça erguida rumo ao seu avião. E é nesse momento que me permito alguns minutos para voltar a ser aquela garotinha que, sempre que sofria, corria para o colo do pai.
Encosto a cabeça no ombro de papai e choro. Ele envolve seus braços protetores em minha volta e me conforta.
- Shh. Ele vai voltar querida. Não chore.
Balanço a cabeça de um lado para o outro, manchando o terno caríssimo dele com minha maquiagem de hoje cedo.
- Sabe que ele fez isso por seu bem, não sabe?
Fungo algumas vezes antes de me recompor. – Ele foi covarde.
- Pelo contrário. – ele ergue meu queixo para ficarmos olho no olho. – Ele quis te proteger. Não queria te envolver em mais um escândalo.
- Mas... – minha cabeça gira tentando absorver essas informações. – Ele te contou?
Ele sorri ternamente. – Infelizmente tive que escutar essa história da boca dele. Claro que tinha minhas suspeitas e não acreditei que era só por desvio de verba que Antônio foi preso. Ele ficou furioso com ele e todos desconheciam o motivo. Quando ele gritava com Antônio, era os testículos dele que ele queria arrancar. Quando passei a prestar atenção no que ele queria fazer, entendi que ele agiu abusivamente com alguma mulher da empresa e quando o interroguei sobre isso, ele simplesmente me disse que não era a história dele para contar. Mas algumas coisas tiveram que ser sacrificadas para estarmos nesse saguão o vendo partir.
Suspiro alto. – Tinha tantas empresas aqui no país e ele foi justamente para a que fica mais longe.
Escuto um silvo do meu pai e noto que minha mãe tinha chutado a canela dele.
- Conte a ela.
- Contar o que? – desgrudo do braço dele.
- Bem... – meu pai adquire uma cor vermelha e prevejo que não vou gostar do que ele vai falar. – Ele me pediu, há três meses, o cargo que eu ofereci um tempo atrás para ele.
Meu corpo esfria. – Quer dizer então que...
- É. Foi eu que, praticamente, o mandei para lá. E em minha defesa eu não sabia que vocês estavam juntos.
Trinco meus dentes. Escuto minha mãe chamar meu nome.
- Eu tenho que ir...
Ando apressada para a saída. Meus pais gritam meu nome e corro mais rápido.
- TÁXI! – grito e entro em um carro que estava parado.
- Onde?
- Pra qualquer lugar, só me tire daqui. E rápido.
Ele pisa no acelerador. Por pouco eles não me alcançam. Respire fundo, digo a mim mesma. Não sinta raiva por eles. Tente entender. Seja racional.
Mas por enquanto só queria ser tudo, menos a empresária que nasci para ser.
*
Eventualmente tive que perdoar meu pai, já que hoje era a reunião com todos os representantes das filiais. Focava ao máximo no que eles diziam e dava minha opinião em alguns tópicos, mas a maioria do tempo sentia falta de John em tudo que fazia. E acabei retornando para a última conversa que tivemos.
- Você vai cuidar do Will pra mim?
Limpo uma lágrima que escorria e confirmo com a cabeça.
- Boa garota. Vou te recompensar, pode acreditar.
- Vou cobrar. – tento sorrir, mas saiu como uma careta.
- Por favor, não chore. – e isso teve o efeito contrário. Agarro em seu pescoço e choro mais ainda.
- Você é uma mulher forte. Guerreira. Não precisa mais de mim para guiar seus passos. Você já está voando Eleonora.
- Preciso de você em minha cama. – ele ri e não consigo evitar de sorrir.
- Quero também essa oportunidade, amor. Vai ser difícil? Pra cacete, mas temos um ao outro, verdade?
Aceno.
- Boa garota. - Ele coloca alguns fios atrás da minha orelha. Mordo o lábio inferior.
- Promete me ligar todos os dias? Skype, Whats e mensagens?
Ele beija minha testa. – Todos os dias.
- E promete não olhar nenhuma loira gringa?
Rindo, ele trás meu corpo para o seu, podendo sentir sua excitação.
- Sente isso? É só pra você. Sou seu, e só seu. Não pertenço a mais ninguém.
- Ótimo! Porque se eu souber que andou olhando pra qualquer americana, John, eu juro que vou correndo até lá e corto seu pênis fora. Entendido?
Ele beija um ponto sensível em meu pescoço. – Sim senhora.
- E... Se eu souber de alguma coisa, vou enviar 50 marcas de Viagra pra você e... Pare de me provocar enquanto brigo com você.
- Aham... – ele se encaixa entre minhas pernas e beija entre o vale dos meus seios.
- Pare... – soou fraco até para mim.
- Eu te amo, meu amor.
- Eu também. Te amo mais que qualquer coisa.
Pisco muitas vezes para voltar à reunião. Não era hora de ser a Eleonora sentimental e saudosa do seu amor, mas a Eleonora responsável por uma corporação de uma das maiores e mais importante empresas do país.
Quando a reunião acaba, meu celular vibrava em minha bolsa. Vejo 5 ligações perdidas de Emily e logo retorno a ligação.
- Oi Em... O que foi?
- Papai e mamãe estão preocupados com você. Desde o dia do aeroporto. Está tudo bem? Quer conversar?
Esfrego a mão em meu rosto e respiro fundo. Precisava conversar? Sim, precisava. Bastante.
- Quer vir jantar comigo hoje?
- Sim. Nos vemos as 19 então.
- Erick não vai ficar bravo?
Ela ri. – Besteira. Ele vai ficar quietinho em casa para receber a recompensa dele.
Não pude evitar sorrir. – A recompensa seria sexo?
- Oh, sim. E selvagem.
¬Uma risada histérica escapa de meus lábios e rapidamente escondo com as mãos. – Que desnecessário.
- Você perguntou, eu confirmei. Comprei uma lingerie preta, ele adora preto e...
- PARE! Nunca mais vou olhar na cara dele da mesma maneira que antes. Nunca uso preto também. Vocês são nojentos.
- Não, não. Somos apaixonados, baby. Vou desligar aqui, meu paciente está me olhando com cara de otário.
- Não me diga que você disse essas coisas perto de um paciente seu!
Ela bufa. – Como se ele não visse pornô todos os dias. Tchau querida e me ligue quando precisar de mim.
- Tudo bem. – desligo rindo com a loucura de minha irmã. Pelo menos alguma coisa pra alegrar meu dia cansativo e sem emoção alguma.
*
- OK! Me explique isso direito. Ele se separou porque não queriam criar rumores sobre ele estar aproveitando de você?
Respiro fundo. – Basicamente isso.
- Então ele é um homem que te ama muito. Pense Eleonora. Ele quis evitar a mesma coisa que aconteceu naquele dia com Antonio. Voces se amam muito, dava pra ver na cara dos dois quando se encontravam, principalmente na sua, não negue isso.
Sorrio. – Não negarei.
- Ótimo, porque se eu não fosse casada, Deus, eu ia fazer um estrago com ele.
- EMILY! – arremesso uma almofada na cara dela e ela ri.
- Ele tem cara de ser bom de cama. Ele é, não é? Ra! Só pela cor do seu rosto da pra ver que ele fez seus miolos virarem geléia. – ela suspira. – Que sortuda. Não que Erick não faça tudo isso. E é claro que o amor ajuda muito. Mas... – ela sorri maliciosamente. – Não sei se poderemos fazer isso por muito mais tempo.
- Por quê? Esta mal?  
- Parece que estou grávida!!
Gritamos feito loucas e pulamos no sofá. Rindo histericamente e depois caímos no choro.
- Oh Emily, estou tão feliz por você.
- Obrigada, El. Ainda não contei pra ele. Amanha tenho uma consulta com ele e ele vai descobrir sozinho. – ele ri marotamente. – Vai ter sexo selvagem na mesa dele, tenho certeza.
- Nojentos. – meu computador apita e corro reconhecendo o som da vídeo chamada. Clico em aceitar e logo vejo o rosto de John na tela.
- Boa noite meu amor. Senti sua falta.
- Ola! Também senti a sua. Como esta por aí?
- Aqui começou o inverno e as decorações de natal já começaram.
- Oh, é verdade. Logo é natal. – pigarreio criando coragem – Você vem pra cá?
Ele murcha o rosto. – Infelizmente não. Meu chefe pediu para ceiar com a família dele.
Tento esconder meu desapontamento. – Ah. Bom... Quem sabe na próxima, não é mesmo?
Ele sorri. – Claro! Vamos nos ver em breve. Ano que vem...
- ANO QUE VEM?! Mas... John, eu... – tento esconder as lágrimas, mas era impossível.
- Por favor, não faz isso. Você sabe como isso acaba comigo.
- TUDO CULPA SUA! – grito. – Se você não tivesse com essa ideia idiota de se mudar, nada teria acontecido! Seu... – começo a soluçar – Eu te odeio!
Ele sorri tristemente. – Pode me xingar, coloca tudo pra fora.
Encosto meu cotovelo na mesinha e coloco minha cabeça em minha mão. – Oh... Porque voce faz isso comigo?
- Eu não sei. Mas eu te amo demais. E não fiz isso para te ver sofrer, fiz isso para te ver feliz e crescer mais profissionalmente. Eu a admiro muito, meu amor. – ele da um sorriso travesso – Estou deixando a barba crescer, mesmo que me incomode. Sei o quanto gosta quando roço em seu pescoço.
Uma risada cresce em minha garganta. – Sim, gosto muito.
- Sexo selvagem é o que sempre digo... – tinha esquecido de Emily e John ri descontrolado, e eu tento acertar alguma coisa na cara dela com meu rosto escarlate.
- Ok, promete que vamos nos ver em breve?
Ele sorri. – Sim, estarei ai o mais rápido que puder. Te amo.
- Eu também.
*
Meu Natal seria uma grande merda. Disso eu tenho certeza. Meus pais estavam rindo na cozinha, meu pai atrás de mamãe, tentava beijar seu pescoço enquanto ela temperava a salada. Elliot estava jogado no sofá em desanimo com o rompimento temporário com Elisa, e eu... Bem, estava aqui jogada pela casa, mas parecia um zumbi. A empresa fechava para o final do ano, então tinha pelo menos uma semana de folga.
- Jack! – minha mãe grita, me fazendo estremecer, aparecendo na sala - Faça seu filho sair dessa depressão! Eu estou me sentindo horrível com ele imundo, sem fazer a maldita barba. Fui visitá-lo no seu apartamento, parecia que estava dentro do esgoto!
- Eles tiveram a primeira separação, Ane... Deixe eles se entenderem... – meu pai estala um beijo na testa da minha mãe. Hoje é natal... Emily estava com sua barriguinha de seis meses, foi uma surpresa pra todo mundo, menos eu, ela aparecer grávida.  Se fizermos os cálculos, a lua de mel foi boa.
Nossa família estava reunida. Tirando o fato que Ediot estava morrendo no sofá da sala com o celular na mão, ele estava horrível...
Todos os dias eu encontrava uma rosa negra, minha flor preferida, em cima de minha mesa no escritório juntamente com um copo de cappuccino. Sempre tinha um bilhete dele: Eu te amo – J. Meu coração sempre falhava, mesmo a distancia, ele se preocupava comigo. Sentia falta da sua companhia.
A campainha toca, me assustando. – Oh! Chegou que faltava! – meu pai sai apressado para atender a porta.
Não faço questão de me levantar para ver quem é. Sento perto de Elliot.
- Elliot, sério, você tem que tomar um banho...
- Faz uma semana que não nos falamos...
- Jesus... Sério. Estou deprimida só de olhar pra você.
- Você ficou do mesmo jeito quando soube que o John não viria...
Trinco meus dentes. – Nós estamos nos conhecendo agora, é diferente.
- Aham, sei. Quer saber? Não agüento mais. Vou ligar pra ela...
E sai confiante para vai saber onde. Não antes de cumprimentar alguém.
- Olha só quem está aqui... Não vou te zuar porque já estou uma merda mesmo. Vá em frente... Ela estava do mesmo jeito quando pensou que não viria...
Ergo do sofá e encontro um par de olhos azuis. Meu coração para. Não consigo sair do lugar e nem falar alguma coisa boa, então ele não faz nada também.
- Oi.
- Pensei que tivesse na casa do seu chefe.
- Está certa. Não posso perder o emprego... – ele sorri. Foi ai que juntei os fatos. Meu pai tinha uma filial no exterior, e designou John para lá. Meu coração afunda.
- Porque não me disse?
- Queria fazer uma surpresa...
- Ah! – fico onde estava, remexendo os dedos um nos outros.
- Feliz Natal, El.
- Feliz Natal, John.
- Jesus, El... – ele me puxa para um abraço apertado. Oh! O contato que tanto precisava. Seu perfume me inebria. – Senti falta disso.
- Eu também...
Ele deposita um beijo em meus lábios. Puxo seu colarinho para aprofundar mais o beijo. Sua língua entra em contato com a minha, suspiro.
- O que está acontecendo aqui?! – me desprendo dele assim que escuto meu pai rugir.
- PAI! 
- Estou beijando minha noiva...
Olho chocada pra ele, tenho certeza que meu queixo estava lá no chão. Bom, esse foi um surpreendente pedido de casamento. Percebo uma leve platéia nos observando. Nicolas, Patrícia e Elisa na porta, Jorge e Bruna abraçados em um canto nos vendo chocados, minha mãe com um sorriso bobo no rosto, meu pai com uma faca na mão...
- Elisa! – Elliot corre em direção a sua amada e os dois se abraçam, cochichando, felizes.
- Então? – meu pai batia o pé no chão. – Ta, isso não é novidade, mas você continua sendo meu funcionário e quando estiver na minha presença eu quero um pouco de...
- Ok pessoal! – minha mãe batia palmas para chamar atenção. – Vamos para a sala de jantar, eles precisam conversar!
- Mas Ane...
- Chega, Jack. – ela empurra todo mundo e ficamos sozinhos. Sorrio para ela e ela me da uma piscada de olho.
- Eu não entendo, John... Pensei que...
- Já lhe disse que a amo... Sei que tem medo e quero consertar isso. Quero que se sinta segura comigo, nunca vou te machucar.
Respiro fundo. – Promete?
- Sim... Preciso entregar seu presente.
-Não precisa, realmente, eu...
Ele retira uma pequena caixinha de veludo preto. Pega minha mão e coloca a aliança em meu dedo. – Vou trocar essa aliança para a outra mão, se assim você quiser...
Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas. Bom, quem diria não é mesmo?
- Você tem certeza? – pergunto.
- Sim, e você?
- Bom... Eu não sou uma pessoa boa. Sou insuportável na maioria das vezes...
- Eu sei...
- E, bom, tenho uma TPM horrível, como demasiadamente, não gosto de filmes de terror, sou alérgica a pó, adoro uma sapatilha, mas também amo saltos. Odeio usar saia lápis e...
- Eu sei... Sua mãe me disse.
Olho espantada. – Minha mãe...
- E seu irmão também me disse algumas coisas também...
Enfureço – Quem ainda não sabe?
- Bom, seu pai sabia que a gente se amava, mas não estava tao certo de que ia dar certo.
- Deu pra perceber pela reação dele.
- Você irá se casar comigo?
- Você me ama?
- Já te disse umas mil vezes.
- Diga de novo.
- Te amo. – ele beija fortemente meus lábios.
- Sim... Vou me casar com você.
- Graças a Deus... – sorri com suas covinhas na bochecha. Derreto em seus braços e depois caminhamos felizes para a mesa de jantar.

Epílogo

- Não corra tão perto da piscina, Marcela! – John grita para uma das nossas meninas. Felipe pulava alegre em meu colo com as gracinhas de sua irmã Monique.
A gargalhada dele preenche o ar e não consigo evitar rir também. Luiza, filha adotiva de Elliot corria atrás de Marcela, Elisa segurava mais um filho, um menino de dois anos com lindos olhos castanhos e uma deliciosa pele morena.
Ela vem sorridente para nos e ela desce o menino de seu colo, Eduardo vem cambaleante ate meu colo e balbucia pra mim.
- Oi meu amor. A tia vai pegar você no colo. É, eu vou sim!
- Me da ele. – Felipe estende os bracinhos pra Elisa e pego Eduardo no colo.
- Comeu? – ele balança a cabeça varias vezes em afirmação. – Quem bom! A vovó fez comida gostosa, não é?  
Volto meu olhar pra varanda da nossa casa, meus pais estavam abraçados sorrindo para o que viam.
John pega nossas gêmeas no colo e elas gargalham. Elisa beija Elliot e os dois fazem gracinhas pro meu bebê. Logo ela faz um sinal pra fralda e eles entram para trocar. Eduardo faz um muxoxo quando vê os pais fora de seu campo de visão.
- Oh, não se preocupe. Vamos ate eles. – me ergo com alguma dificuldade do chão, minha barriga estava grande com meus cinco meses, mais um menino.
- Me de ele! – minha mãe grita. E mesmo com sua idade avançada, ela corre ate mim. – Você não pode carregar peso.
- Mãe, estou grávida e não doente.
- Besteira. Vai ver seu marido. Sua Irma acabou de ligar, logo ela estará aqui com suas pestes.
Sorrio. – São seus netos!
- Eu sei, e não é por isso que eu vou fechar meus olhos pra realidade. Eles são terríveis, seu pai não agüenta mais correr pra cima e pra baixo com medo de derrubarem alguma coisa pela casa.
- Você é ma.
- Sou vó.
Ela brinca com Eduardo e vou ate John. Ele estava sentado conversando com as meninas.
- Mas papai, eu quero entrar na piscina agora!
- Não pode, você acabou de comer.
- Mamãe! – as duas correm ate mim. – O papai não deixa a gente entrar na piscina!
- Ele esta certo. Acabaram de comer, esperem um pouco mais e depois vocês entram.
- Ah... – elas faze em uníssono o muxoxo desapontado.
- Olhem! – sento ao lado do John e puxo as mãozinhas delas. – Sentem seu irmão. – coloco as mãos delas em minha barriga para sentirem o leve chutar.
Elas sorriem e começam a gritar, conversando entre si. John deposita carinhosamente a mao em minha barriga e beija minha testa.
- Você tem que parar de usar Viagra. Não agüento mais tanta criança.
Ele ri. – Ah meu amor. Sabe muito bem que ainda consigo fazer você...
- Calado! – ele ri e me puxa para seus braços.
- Pode imaginar uma coisa melhor que isso?
Sorrio. – Não. Isso aqui é tudo que sempre sonhei e mais um pouco.
- Eu também, meu amor, eu também.

Fim

Olá! Obrigado por acompanhar essas historias que adorei escrever. Esses contos mostram que, por mais breve que fosse, eu retratei aqui por meio da ficção, mas que acontece com mais freqüência do que imaginamos.
A primeira coisa que falei foi o odioso bullying. O que mais fiquei chocada foi o quanto de depoimentos recebi em forma de comentários, relatos sobre a experiência de vocês. O quanto sofreram e o quanto necessitaram de um apoio e um ombro amigo, ou simplesmente alguém que os defendesse disso. E eu sinto muito por vocês passarem por isso.
Outra coisa é o abuso sexual. Também retratado brevemente aqui, mas também que é, infelizmente, uma coisa comum em nosso cotidiano. Vimos recentemente dois casos no pais. Não recebi nenhum relato sobre uma de vocês leitoras ou leitores, e que fico feliz sobre isso. Não é a roupa, horário, situação ou ações que levam o agressor a agir. Não é culpa da vitima. Nunca é.
Mais uma vez obrigado por acompanharem os Spin offs da minha historia Contrato de Casamento, encerrando assim todas as historias deles. Agora focarei em minha serie histórica Amor e Guerra que se encontra em minha pagina, e ficarei muito feliz se vocês também acompanhassem.
Um super beijo
Izzy

Gêmeos - Nada IguaisWhere stories live. Discover now