O Lutador A Redenção - Livro 2

Ainda te Amo

P.O.V MEGAN

Maldito idiota gostoso! Que o Damon é louco e idiota todo mundo já sabe, não sei porque ainda me surpreendo. Cade a Gabi com uma arma quando eu preciso? Ah vocês não estão entendendo, vou explicar do começo.

Damon foi embora com aquele sorriso dele de quem vai aprontar, até aí tudo bem. Mentira tudo bem nada. Esse babaca me acordou as 7:12min, eu estava quase alcançando as batatas... Hmm batata palha com açaí me parece bom. Foco Megan.

-O. Que. Faz. Aqui?-Tento controlar minha raiva, vai fazer mal pro meu bebê, faço uma respiração para me alcalmar, Gabi me fez assistir uns vídeos sobre gravidez...Nem queiram saber.

-Vim ver vocês. Você ainda está brava...- O que ele esperava? Tá bom eu admito que não estou com tanta raiva agora. Mas poxa ele me acordou...- Eu só quero conversar com você querida.- O olho de cima a baixo e não gosto do que vejo.

-E essas malas? Salvatore seja lá o que estiver aprontando esqueça!-Ele respira fundo.

-Vai me deixar entrar?-Reviro os olhos e dou passagem pra ele.- Quero que você esqueça que me odeia agora.

-E porque eu faria isso?-Nem me olhem assim meninas! Eu disse que minha raiva diminuiu, considerávelmente, mas ele não precisa saber... Ninguém precisa. Voltar com ele não está em meus planos.

-Vai fazer mal para o nosso filho. E eu quero que me escute...-Ele se joga no meu sofá. Vou até a cozinha, abro a geladeira procurando por batata palha mas não tem nenhuma, nem açaí. Droga...

-Salvatore. A última coisa que eu quero agora é ouvir você, ficar perto de você, ou seja eu quero distância...-Ele me corta.

- Mas eu quero falar com você porra...-Droga acho que esses malditos hormônios já começaram a mexer comigo...

-Eu converso com você.-Ele abre um sorrisinho.- Se você me trouxer batata palha e açaí.- Ele me olha estranho.

-Que?

-Me traga o que eu quero e conversamos. É pegar ou sumir!- Ele me encara por mais um tempo e então seus olhos brilham de um jeito estranho mas de alguma forma... Lindos. E o sorriso em seu rosto me faz querer sorrir, não o faço. Mas merda, ele não deveria me afetar, eu não deveria estar secando ele agora.

-Tudo bem... Não quero meu filho parecendo uma batata palha ou um açaí.

-Quê? Porque você está falando isso?- Ele me olha como se eu fosse um E.T. pra variar.

-Amor não sou médico mas até eu sei que grávidas tem desejos por coisas estranhas... Minha mãe disse que se uma mulher grávida passa vontade o bebê nasce...-Ele para de falar e se levanta em um pulo.-Porra não quero meu filho com o pau parecendo uma batata palha com duas bolinhas de açaí minúsculas...-Começo a rir. Juro que tentei evitar mas não deu certo.

- Não me toca!- Digo quando ele vem em minha direção. Ele recua e fecha as mãos em punhos.- Cadê meu açaí?

-Eu...Vou comprar. E você vai ficar sentadinha nesse sofá. Não levanta.-Que?

-Por que?

-Não quero você fazendo esforço nenhum. Eu passei a madrugada inteira lendo como é fácil grávidas machucarem o bebê, quedas, esforço, estresse...

-Damon para! Você tá parecendo um maluco...-Ele respira fundo.

-Eu sei caralho... Eu vou ser pai porra! Não vou deixar que nada aconteça com vocês. Então só senta sua bunda deliciosa na porcaria do sofá e espera eu voltar.

[...]

Isso nos leva ao agora. Eu comendo enquanto o Salvatore está enrolando para falar.

-Já pode falar agora Salvatore.