REVIRAVOLTAS DA VIDA.

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Não entendo porque mudou, Jennifer parou de me ligar, parou de responder minhas mensagens, e meu irmão havia visto ela com edgar e julia, os três como uma familia.

Não tive coragem de voltar, não tive coragem de enfrentar isso, de ver os dois juntos, de ver ela feliz com ele. Eu sabia que isso ia acontecer, meu pai me avisou, só não pensava que seria tão rápido.

Estava doendo, mais eu tinha que superar, tinha que aceitar mais isso, ela não era a unica mulher no mundo, mais era a única que eu amava, a unica que eu passaria a vida toda esperando.

Voltei a londres apenas para avisar meus pais sobre o estágio que consegui em nova york, que lá séria meu novo lar agora, nada mais me prendia ali.

_foi o melhor escolha a ser feito filho, outras viram, você é jovem demais pra se amarrar.

_chris pare de encher a cabeça do menino, não ver que ele esta sofrendo.

Minha mãe me consolava, mais meu pai estava certo, devia escutar ele e não meu idiota coração.

Mais era inútil eu sempre olhava pra janela do quarto de Jennifer, na esperança de que ela me visse, que voltasse pra mim.

Mais ela não estava ali, havia viajado com edgar e julia, para que ela conhece-se os avós paternos. Jennifer estava tomando um caminho diferente do que ela queria.

E eu devia seguir o meu, que era em nova york. Ia construir minha vida lá.

Empacotei tudo e me sentei na cama, um caderno na mão e a caneta parada no papel, nunca mais iria voltar a londres, não queria sofrer mais ainda.

Então a maneira mais segura que achei foi me despedir por carta. E foi o que fiz.

Passei a noite escrevendo e sofrendo com cada palavra. Coloquei no envelope e fechei.

Na manhã seguinte iria entregar a qualquer um que pudesse entregar a ela. Blaine estava na porta da frente com uma caneca fumegante na mão.

Fiquei no portão e ele veio ate mim.

_ e ai mano já vai?

_é vou, pode entregar essa carta pra sua irmã quando ela voltar.

_josh..ela...

_só entrega ok, tenho que ir ou perdo meu vôo. .ate mais blaine.

Ele ia falar mais alguma coisa mais eu não deixei, quanto menos demorase aqui melhor.

A viagem toda fiquei olhando pras nuvens carregadas, o inverno londrino estava chegando, adorava a neve, Jennifer e eu faziamos muitos bonecos de neve quando eramos pequenos.

Ela adorava colocar gelo na minha cueca, sempre foi danada, e divertida acho que foi por isso que nos tornamos amigos, ela sempre foi meu apoio, não podia deixar essa amizade morrer

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Ela adorava colocar gelo na minha cueca, sempre foi danada, e divertida acho que foi por isso que nos tornamos amigos, ela sempre foi meu apoio, não podia deixar essa amizade morrer.

Talvez não fosse pra gente ficar juntos, o destino não nos queria juntos, então só me restava a amizade, mais agora não. Precisava me curar primeiro, pra depois resolver o que queria.

Dei adeus a londres, com uma saudade imensa no peito.

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Jennifer

Consegui alta, e edgar me ajudou a chegar no carro, minha mãe estava com julia no colo que não parava de chorar dizendo que eu estava dodoi.

Mal sabia ela que meu dodoi se foi pra sempre. Poucas semanas depois de decidir terminar o que tinha com josh, firmei meu relacionamento com edgar, o que deixou a todos surpresos.

Eu não considerava o que tinhamos um namoro, muito menos um noivado, ele era apenas o meu banco, que ajudava nas contas de casa e pai de julia.

Mais depois de ouvir as palavras do pai de josh, foi o ponta pé para saber que não dariamos certo, josh por outro lado não reclamou, seu silêncio apenas respondia as minhas suspeitas.

O fim chegou mais rápido que eu podia imaginar, meu coração estava destruído, pois agora sabia que seria o final, que nunca mais o veria.

Connor me contou sobre a mudança dele para nova york, sobre como josh havia mudado tanto, eu continuei calada, sem nada a dizer, por mais que estivesse doendo.

Julia chorou nas duas primeiras semanas, mais fomos viajar para cuba e assim que conheceu sua outra família ela esqueceu um pouco, era criança isso não passaria de uma lembrança pra ela.

Mais na mesma noite que edgar me pediu em noivado, a dor veio mais forte e descobre no hospital o que havia perdido, algo que nunca iria substituí, duas perdas que nunca iriam ser preenchidas.

Agora de volta pra casa já controlada, e dopada pelos remédios contra a dor que ainda estava pertinente, minha mãe segurou minha mão.

_vai ficar tudo bem querida.

Dizia ela sorrindo enquanto julia dormia em seu colo.

Eu não queria ouvir nada, o que viesse agora seria como um nada, tanto faz como tanto fez.

Blaine estava a minha espera em casa, e por mais que quisesse me apertar e me consolar ele não o fez, papai disse palavras de consolo mais nem uma lágrima mais caia.

Mamãe disse que era bom chorar, eu não sentia vontade. Deitada em minha cama podia ouvir julia reclamado de algo lá em baixo, blaine entrou em meu quarto como um bandito, sorrateiramente.

_jenn josh esteve aqui hoje.

_esteve, o que ele queria? Você contou?

_não ele estava apresado. Queria deixar essa carta disse pra te entregar, acho que você não devia ler.

Rasguei o envelope assim que ele parou de falar, blaine revirou os olhos e resmungou algo antes de sair. Abre a carta e comecei a ler.

Jennifer,

Procurei palavras para poder começar a escrever, mais nada saia, sabe que sou ruim nisso, prefiro dizer pessoalmente mais não tive coragem, sou covarde demais, medroso e um idiota.
Sabia que isso iria acontecer, só não estava preparado, foi intenso o que vivemos, e perder você de novo, colocar um fim no que tinhamos me matou, estou morto, por isso irei parti.
Fizemos escolhas, um dia talvez vamos nos arrepender, mais vai nos fazer aprender,
Você pode pensar que estou lhe odiando, mais não estou, apenas estou magoado, ferido e sem luz, o destino não nos quer juntos já tive provas disso, duas vezes.
Mais Jennifer, não quero perder sua amizade, ser seu amigo é a unica forma de ter você, mais não agora, preciso me curar, e você tem coisas melhores pra resolver...
Isso não é um adeus, pode ser um ate logo...se dê tudo errado na sua escolha...enfim...seja feliz Jennifer você e jujuba.

Josh.

Amassei a carta, não parava de soluçar assim como molhei o papel todo com minhas lágrimas. Ainda tinha o cheiro dele.

Meu coração bateu forte, a dor voltando me contorce na cama, minha mãe entrou e me segurou.

_esta doendo mãe. ..

_calma filha vai passar...shiii..

Não sei aonde o papel foi parar, só sei que tomei o calmante e adormece num sono suave.

Love conquers allOnde histórias criam vida. Descubra agora