Uma história para todos
Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.
- Jean de La Fontaine
Kateryne Levasque Santoro, uma arquiteta que trabalha em uma multinacional, ela tem 19 anos perdeu o pai com...
Acordei com o despertador e só aí lembrei que hoje e amanhã são meus dias de folga, ontem Cláudio deu dois dias de folga por causa das horas extras que havíamos feito, no mês inteiro. Soltei meu celular e voltei a dormir
Eu estava num campo aberto cheio de árvores, estava com um vestido branco com detalhes pretos e o mais estranho era eu estar de salto num campo.
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Tirei os saltos e comecei a andar, depois de algum tempo eu vi um estábulo, que me parecia familiar, andei até a porta vi meu pai agachado com uma menininha a sua frente pulando de um lado pro outro, fui até ele, mas ele parecia não me ver olhei para a menininha e só aí que percebi que era eu, devia ter uns três, quatro anos.
_Papai vamos eu quelo andar no pônei - falou olhando para um cavalo preto lindo
_Se acalme princesa já vamos andar com o Blackjack (mera coincidência a criança chamar o cavalo de pônei ou que o cavalo tenha o mesmo nome que um Pégaso de PJO) - meu pai fala sorrindo e indo colocar a sela em Blackjack
Quando terminou pegou a menininha no colo e montou em Blackjack, eles andaram por cerca de uma hora até que Blackjack se assustasse e acabasse derrubando Meu pai é a menininha (estou colocando menininha para não ficar confuso) a menininha começou a chorar pelo susto e por ter caído, meu pai se levantou e foi até a menininha
_Kateryne não chora meu amor, foi um acidente, machuco ? - falou preocupado
_Não quelo mais andar no pônei - falou fazendo bico com os olhos marejados
_Então tá mas só se vc parar de chorar - falou pegando e colocando ela em seus ombros
A menininha logo parou de chorar e começou a rir olhando para uma borboleta
Então a cena mudou eu estava no quintal da minha antiga casa, minha mãe estava sentada na borda da piscina, olhandopara uma menina que estava nadando, que no caso era eu com uns 8, 9 anos, meu pai estava ao lado de minha mãe tocando violão e cantando uma música do Tim Maia
Vou pedir pra você voltar Vou pedir pra você ficar Eu te amo, eu te quero bem Vou pedir pra você gostar Vou pedir pra você me amar Eu te amo, eu te adoro, meu amor A semana inteira, fiquei esperando Pra te ver sorrindo, pra te ver cantando Quando a gente ama, não pensa em dinheiro Só se quer amar, se quer amar, se quer amar De jeito maneira, não quero dinheiro Quero amor sincero, isto é o que espero Grito ao mundo inteiro, não quero dinheiro, eu só quero amar
Me lembrei daquela cena, aquilo avia acontecido algum tempo antes de meu pai falecer, eu tinha uns nove anos. Meu pai ainda cantando levantou a cabeça e olhou diretamente para onde eu estava olhando tudo, sorriu e cantou
Porque eu te amo, eu te adoro, meu amor
Aquilo me fez lembrar o porquê eu sentia tanta saudade dele
Acordei e só aí vi que era só um sonho
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