Stardust-O mistério da estrela

3-As notícias correm rápido

Pov's Soluço

Suspirei antes de seguir Astrid outra vez.

- Porque você não confia em humanos? - questionei curioso.

- Porque? - riu irônica. - Eles são mentirosos! Quando uma estrela caí, eles fingem ser seus amigos para poderem arrancar seu coração fora, quando você menos espera!

Franzi a testa confuso.

- Porque arrancariam seu coração fora? - perguntei.

Ela parou de andar e me encarou incrédula.

- Você não sabe mesmo? - murmurou.

Neguei com a cabeça ainda confuso.

Ela suspirou.

- Quem comer o coração de uma estrela, ganha a vida eterna. - respondeu.

Arregalei os olhos chocado.

- Meu Thor! - exclamei incrédulo. - Não acredito que sejam capazes de tanta crueldade!

Ela franziu a testa me encarando.

- Você não parece ser uma pessoa que quer a vida eterna. - comentou.

- E porque eu iria querer ser imortal? - perguntei. - O ser humano tem que seguir o ciclo da vida: Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Eu acho muito idiota as pessoas que não querem enfrentar a morte.

Agora, ela me encarava de um jeito curioso.

- De algum modo, seu depoimento me fez confiar em você. - confessou. - Só um pouquinho!

Soltei uma risada.

- Isso é bom. - declarei.

Ela suspirou erguendo o olhar pro céu.

- Eu preciso voltar pra casa. - afirmou.

De algum modo, aquela frase machucou meu coração.

- Não pensaremos isso por hora, por enquanto, vamos pensar em cuidar do seu pé. - expliquei.

- Mas o meu pé tá ótimo! - rebateu.

Revirei os olhos.

- Deixa de ser teimosa. - pedi. - Você está mancando.

Ela bufou.

- Tá. Pra onde vamos? - questionou colocando as mãos na cintura.

- Bom, pra minha casa não pode, pois a minha irmã e o meu pai iriam encher você de perguntas e acho melhor não contar agora sobre você, por enquanto. - comentei. - Não posso te levar para a anciã também e você destruiu o morro inteiro.

- Você tá colocando a culpa em mim!?! - exclamou irritada.

- Não! Claro que não! - neguei. - É que... só estou eliminando lugares em que você não pode ficar.

- Sei... - declarou desconfiada. - Não tem uma caverna... ou algo parecido?

Arregalei os olhos me lembrando.

- Na verdade... tem. - respondi sorrindo.

- Ótimo! Como vamos? - perguntou.

- No Banguela. - indiquei vendo ele sorrir sem os dentes.

Ela fez uma careta.

- Ele não morde não, né? - questionou temerosa.

Ri estendendo minha mão pra ela.

- Porque não descobre por si mesma? - sorri.

Ela encarou a minha mão e em seguida me encarou.

Astrid suspirou dando sua mão pra mim.