Encomenda

29 5 0
                                    


  Liguei para o numero do cliente e disse que o serviço estava feito. Ele agradeceu. E disse que ia depositar o resto do dinheiro na conta. Esperei por novas encomendas nos dois meses seguintes, mas nada. Absolutamente nada apareceu. Porém eu sentia uma grande necessidade de matar, algumas vezes contratava prostitutas, me divertia com elas e depois matava. Sexo lésbico era bom. Muitas vezes entre um cliente e outro eu me divertia e bares. Sempre com cabelos diferentes e nomes diferentes. Sabia que era a hora de trocar de carro, quando eu tentava contratar uma prostituta e as outras diziam que era melhor não entrar no carro pois muitas que haviam entrado não tinham voltado. Então mudava de carro, sempre carros populares. Colocava adesivos de família e ursinhos pra disfarçar. Na falta de encomenda, matei três pessoas. Um prostituta que transou comigo e depois tentou roubar minha carteira. Foi apenas um tiro. Na cabeça. Dei fim no corpo e conversa encerrada. O outro foi um homem que tentava estuprar uma mulher em um beco. Eu ouvi os gritos dela quando estava saindo do bar, ela gritava por socorro. Então cheguei perto. Ele tonto e alterado disse:
- Se ficar terá o mesmo destino dela.
- Você que pensa. Solta ela.
- Quem você acha que é vadia ? Disse ele.
- Solta.
- Ele veio pra cima de mim e segurou meu braço. Com o outro braço saquei a arma e atirei na cabeça dele. Menos um tosco no mundo. A mulher que ainda estava na cena disse:
- Quem é você ?
- Não interessa, respondi.
- Me diz. Ela pediu.
- Olha eu não quero conversa. Esquece o que aconteceu aqui. Vai pra casa. Esquece. Se contar pra alguém que matei esse homem, será a próxima.
- Okay, ja entendi. Ela disse e se foi.
Aquele homem eu amei matar. Amei de paixão. Não gostava de sexo forçado, nenhuma mulher gosta. É humilhante e o que ele estava tentando fazer com ela era desumano. Matei sem peso nenhum. Deixei. Jogado sangrando no beco e sai rindo. Tinha amado aquilo.
A terceira vítima da falta de encomendas foi um adolescente. Ele estava perseguindo um jovem gordinho na rua. Olhei a cena por alguns instantes. Quando ele abordou o jovem e começou a humilha-lo. Atirei. Fui embora e dormi tranquila. Depois dessas três vitimas recebi uma encomenda. Uma mulher. Ela havia espancado e matou uma criança na favela e não foi presa, o chefe do morro não queria suspeitas sobre ele então me contratou. Perguntei se ele tinha preferências pra morte dela. Ele disse que queria que ela sentisse dor. Porém fosse algo discreto. Disse o preço que cobraria. A essa hora eu ja estava somando mortes o suficiente pra querer pesquisar sobre as vítimas. Fazia pequenas pastinhas com fotos e informações básicas e depois eliminava elas junto com os corpos das vítimas. Aquela mulher foi fácil, vivia em bares e extremamente bêbada. Então me apresentei como Karina um dia pra ela em um bar e quando ela se distraiu coloquei veneno na bebida. Ela bebeu e disse estar com o estômago queimando. Abaixou para vomitar. Fui embora depois de dar uma desculpa. E depois recebi um telefonema.
- Serviço bem feito . Disse o chefe.
- Obrigada. Respondi.
- Quanto é mesmo ? Ele perguntou.
- To precisando de armas. Eu disse.
- Quantas? Ele perguntou.
- Uma pistola e munição. Pode ser isso o pagamento ?
- Pode sim. Ele disse.
- Onde pego?
- Mando um dos meus caras te entregar.
- Okay. Disse.
Dois dias depois a caixa com as armas estava na minha porta. O cara era profissional. Mudei de casa pela quinta vez após receber as armas e sosseguei por um tempo. Queria sexo outra vez. Peguei uma moto e fui até as prostitutas em um ponto diferente do de costume. Ela subiu na moto.
Chegamos em um motel.
Tirei a roupa dela. Tinha várias tatuagens. Chupei seus seios e joguei ela na cama. Ela abriu as pernas e eu cai de boca. Fui por cima. A excitei. Coloquei um strap on e penetrei ela. Amava os gemidos. Sempre amei gemido de mulher. Gozamos juntas. Terminamos. Ela disse então:
- As meninas estão apavoradas.
- Por que ? Perguntei.
- Tem uma cliente estranha. Pede serviço e depois mata. Sempre está disfarçada. Não conseguimos nos previnir.
- Entendi. Ja que a polícia prende. Disse.
- Ninguém se importa com morte de prostituta não. Essa desgraçado(a) vai continuar matando.
- Mais cuidado ao falar de mim. Disse.
- Você é uma boa mulher. Não pode ser assassina.
- Você que pensa.
- Você vai me matar? Ela perguntou apavorada. O desespero daquela mulher me fazia rir. Ri muito e ela chorava achando que ia morrer.
- Relaxa. Eu disse.
- Ainda bem que não é você. Ela suspirou.
- Bem, quanto lhe devo?
- 200.
- Toma. Vamos. Paguei, paguei o motel e sai dali.
Todo aquele medo daquela mulher me fez parar de matar prostitutas. Ja bastava a desgraça na vida delas de ter que vender o corpo toda noite. Não precisavam morrer.
Recebi outra encomenda do mesmo chefe, naquela época. Ele pediu um homem dessa vez. O homem havia estuprado a sobrinha. A favela estava revoltada outra vez assim como havia acontecido com a mulher antes. Pediu uma morte dolorosa outra vez. Pedi armas como pagamento outra vez. O cara chamava Ronaldo. Era grande e forte. Não tinha medo disso. Recolhi informações dele. Segui ele em um churrasco na comunidade. O chefe me parou e disse que não queria matança no morro, que era pra fazer os serviços fora dali. Não queria crimes perto dele pra não levantar suspeita. Eu então disse que ia levar ele para fora da favela.
- E ai cara. Disse prara Ronaldo.
- Oi gostosa. Ele respondeu.  

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jun 16, 2016 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Feita pra MatarOnde histórias criam vida. Descubra agora