Capítulo 21 (Por Laura)

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Eu não devia estar nervosa mas a verdade é que eu estou. E NEM SEI O PORQUE! Eu sou vou sair com Lucas daqui a quinze minutos e não tenho ideia do que vestir! Mas isso não é um encontro, não é? Então eu posso ir mais casualmente ... Meu Deus, é só o Lucas, Laura. Só ELE!

Mas mesmo assim, o que eu devo vestir? Uma roupa caipira? Afinal, as pessoas daqui se vestem meio caipirescas (se é que essa palavra existe).

Olhei novamente para o relógio e me desesperei, eu só tinha mais dez minutos.

Gemi de frustração.

Vesti uma saia jeans de lavagem escura e uma blusa vermelha xadrez, com um nó na barra e calçei uma bota marrom.

Me olhei no espelho.

— É ... não está tão mal. - Falei. Faltava mais cinco minutos. Passei uma maquiagem básica na velocidade da luz e dei uma ajeitada no cabelo. Saí do quarto mas voltei quando percebi que tinha esquecido uma coisa MUITO importante: Perfume!

Depois de passar perfume desci as escadas e abri a porta principal, fechando-a logo em seguida. Lucas estava na varanda. Quando ele me viu deu aquela olhada rápida pra mim dos pés a cabeça e então sorriu quando encontrou meus olhos.

— Você está bonita, Laurinha. - Falou. Laurinha ... esse apelido é tão cut.

— Obrigada, você também não está tão mal. - Falei com um sorriso divertido nos lábios.

— Eu esperava receber um: "Nossa! Você está maravilhosamente quente!". - Disse me fazendo rir.

— E por que eu diria uma mentira dessas? - Falei rindo.

Realmente, não é uma mentira.

— Porque é verdade. - Falou. — Agora vamos, antes que o Sr.Buchmann desista de me emprestar seu carro. - Falou.

Caminhamos lado a lado e paramos em frente ao carro, para ser mais específica na porta do passageiro.

— Você quer que eu abra a porta ou é daquelas mulheres livres e independentes que acham isso totalmente machista e que consegue abrir a porta sozinha? - Perguntou me olhando.

— Ahn ... - O olhei tentando absorver tanta informação. — Eu não tenho problemas que abram a porta pra mim. - Falei por fim.

— Ok. - Lucas sorriu e eu entrei. Ele deu a volta e entrou no banco do motorista, e assim que entrou deu partida.

Liguei o som e coloquei uma música eletrônica. O Sr.Buchmann não gostava mas como eu e Maia gostávamos ele deixava. Na verdade ele me trata como uma filha, e eu fico muito agradecida por isso, tenho um enorme carinho por ele, como se ele realmente fosse o meu pai.

— Então você gosta de músicas eletrônicas? - Perguntou Lucas batucando no volante, no ritmo da música.

— E de pop também. - Falei.

— Eu também, são meus estilos musicais favoritos. - Falou alargando um sorriso de canto.

— Você é legal. - Afirmei olhando pra ele.

— Eu sei, obrigado pela modéstia. - Falou convencido me fazendo rir. — Chegamos! - Exclamou parando de frente a uma praça.

— Essa praça é ... fofinha. - Falei admirada. Tinha alguns bancos, flores rodeando a praça inteira, uma fonte e alguns brinquedos.

Lucas abriu a porta pra mim e então eu percebi que eu tinha falado sozinha.

— Eu gosto dessa praça. - Afirmou Lucas.

Literalmente Apaixonados [2° Temporada]Onde histórias criam vida. Descubra agora