When I close my eyes, all the stars alignand you are by my side...

6.5K 548 1K
                                    


Louis pov.



"Cheguei!" avisei irracionalmente soltando um enorme sorriso assim que destranquei a porta de entrada do nosso apartamento, como sempre fazia no momento em que chegava de um longo dia desde que nos mudamos e assim, Darcy corria descalça até a porta e me recebia sempre com o melhor abraço do mundo, fazendo com que, não importasse o que havia de pior em todo o dia, tudo valesse a pena. 


Aquilo havia se tornado uma rotina mas, imediatamente, lembrei que haviam apenas paredes e móveis ali além de mim mesmo. Sem Darcy ou Harry. Eu já deveria ter me acostumado com isso, porém, uma parte de mim se recusava a acreditar que eu os perdi e todo o sorriso que esticava meus lábios acabou se desfazendo lentamente.

Eu adorava pensar como tudo aconteceu a medida em que me aproximava da janela com uma xícara de chá, não muito quente, que sempre embasava as lentes do meu óculos quando eu o aproximava de minha boca. Óculos do qual apenas era mantido quando realmente necessário. E sentado perto a nossa pequena sacada, se tornava como um clássica cena de livro ver todas aquelas pessoas passando, seguidas das folhas secas que caiam conforme o sopro do vendo, cobrindo toda a calçada. Isso acontecia quando trabalhava em casa mas quando eu estava em casa, raramente Harry estava também mas quando estava presente, fazia-me muito melhor compartilhar todas essas lembranças com ele. Quando não, ainda podia sentir seu braços me abraçando.  

Nós juntamos dinheiro de todas as formas possíveis em Londres. Ele chegou a trabalhar em uma pequena padaria longe do centro e sempre fotografava eventos ou casamento, talvez por isso começou a sonhar tanto com o dia em que seria o nosso. Eu o ajudava sempre que possível, mesmo que sua câmera tampasse seus olhos exuberante e verdes, Harry ainda continuava lindo por trás de uma. No entanto, nem sempre sobrava tempo depois que entrei na minha primeira agência como modelo.  

As pessoa se mostraram cruéis para mim, começaram a me olhar de uma forma diferente, a dizerem que eu nunca seria suficiente e que não importa o que fizesse, seriam apenas mais um típico britânico adolescente sonhando em ser capaz. Não me importei, nunca me importaria com isso mas tudo começou a tomar uma proporção enorme ao ponto em que Harry me viu chorando em um café, logo depois que o telefonei pedindo para que ficasse comigo naquele dia apenas. Ele perguntou o que havia acontecido, perguntou onde eu estava e em poucos minutos após desligar a chamada, lá estava ele com seu grande casaco de inverno que eu havia o dado no natal passado, sem se importar com o frio ou a chuva, seu emprego ou o tempo. Ele estava sempre lá para mim e por mim.  


"Eles não te merecem, nunca mereceram. Você é um anjo e eu poderia me apaixonar por esse conjunto de pequenas coisas todos os dias da minha vida!" Lembro da voz rouca de Harry e das pontas mornas de seus dedos passando por todo meu rosto, secando pequenos rastros de lágrimas que haviam passado por lá enquanto olhava em meus olhos "Você é suficiente." 


E ele não mudou com o passar dos anos.  

Jogando as chaves em cima da mesa e avançando para o quarto, puxei uma grande e simples mala, a mesma que vim aos Estados Unidos anos atrás que, apesar de uma leve camada de poeira sob ela, apenas abri sem hesitar e comecei a tirar várias peças do guarda-roupa rumo a mesma. Não precisei enche-la e logo aparentava estar apenas o suficiente com alguns pares de peças para o que, possivelmente, aconteceria em alguns dias.  

Me dirigindo ao banheiro, tudo parecia ser útil e como Harry sempre esteve com a função de ser precavido e estar pronto para tudo nas nossas viagens, tentei fazer o mesmo e levei tudo o que estava a minha frente de volta ao quarto. Acrescentando mais três pares de calçados, fechei a mala e a coloquei perto a porta a medida em que meu corpo se deslocava ao outro lado do quarto.  

Theory - Larry StylinsonWhere stories live. Discover now