Perdão?

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Capítulo 9

"Eu... eu..." Tentei falar algo, mas simplesmente travei.

"Carol, eu sei que errei, que não deveria ter te traído, mas eu me arrependi. Sei que traição é algo quase impossível de se perdoar, no entanto eu te peço. Por favor, me de uma segunda e última chance?"

"Thomas, eu te perdoo, porém a qualquer vacilo eu desisto okay?"

Ele nem me respondeu apenas me puxou para si e me beijou.

Três ANOS DEPOIS

Muito tempo se passou desde que resolvi dar uma segunda chance e essa foi a melhor escolha que eu já fiz, mesmo depois de tudo que passamos eu percebi que ainda o amava e que nem sempre as pessoas persistem no erro.

Agora, estamos todos juntos, eu, Thomas e meu queridíssimo pai esperando o almoço ficar pronto.

"Pai, será que já não esta começando a queimar?"

"Não querida, eu estou controlando o tempo do peixe no forno"

"Então, que cheiro é esse sogrinho" Thomas brincou.

Não tive nem tempo de respirar e vejo um vulto passando por mim indo direto para a cozinha e voltar dois minutos depois com um delicioso almoço, ou, pelo menos, é isso que eu quero acreditar.

Assim que começaram a cortar o bendito peixe, senti um cheiro horrível e corri pro banheiro, colocando pra fora todo o meu café da manhã.

"Carol, você esta bem?"

"Eu..." E novamente já estava com a cabeça dentro do vaso.

É acho que lá se foi meu jantar também.

"Meu amor já é quinta vez essa semana, por acaso você já foi ao médico?"

"Sim, hoje de manhã, vim até com uma carta de lá, mas não tive tempo de abri-la."

"Onde você colocou?"

Quando eu penso em responder meu pai aparece com aquele envelope na mão e Thomas se retira. Escovo meus dentes e quando saio do banheiro braços me envolvem, me deixando levemente assustada.

"Eu não acredito que isso esta acontecendo!"

"O que?"

"Eu ainda acho que ela é muito nova, mas igual, isso é muito bom minha filha."

"Do que vocês estão falando?"

"Filha você esta grávida, de novo."

Meus olhos se encheram de lagrimas e quase que imediatamente coloquei a mão em meu ventre, sorrindo logo em seguida.

"Eu te amo, eu te amo e eu te amo. Minha pequena menina, mesmo sem você ter se formado direito."

"Uma menina?" Disse Thomas passando os braços pela minha cintura e me puxando fazendo ficarmos frente a frente. Logo depois umas de suas mãos tocaram minha barriga. "Como pode ter tanta certeza assim heim? E se for um menino?"

"Vai querer apostar?"

"Com certeza."

(

What will become of us?Onde histórias criam vida. Descubra agora