Capítulo 4.

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- Você acha que tudo isso já passou? - Andréia pergunta para o marido preocupada.

- Claro! Não temos que nos preocupar mais. - o homem diz tranquilo. Um barulho alto eles escutaram do andar de baixo.

O homem não ligou muito para isso e abraçou sua mulher mais ainda.

A porta do quarto é aberta, Rafael estava lá. Com os braços cruzados e encostado na porta.

- Filho? O que você quer? - Pergunta Deya.

- Vocês são tão idiotas. - Rafael fala e seus pais ficam sem entender.

- C-como assim? - Deya pergunta novamente para seu filho.

O loiro sorri, sorriu tão alto que sua gargalha pareceu se alterar. Seus pais, com o medo tomando conta deles, não fizeram nada.

Em um piscar de olhos o loiro estava na frente de sua mãe, com um sorriso demoníaco e os olhos totalmente negros.

- Olá mamãe. Vamos brincar? - O loiro diz com a voz alterada fazendo Deya gritar. - O que foi mamãe? Não quer brincar com o seu filhinho?

- Como? Como deu errado? - O pai de Rafael se pergunta.

Rafael já estava na frente de seu pai sorrindo.

- Como você é bobo papai, seu garotinho aqui já é um homem. - Ele diz sorrindo. - Vocês cuidam tão bem de mim, que nem perceberam eu levando o amiguinho pro quarto. - Rafael gargalha alto.

- Eu disse Rafael.. Você não po-

- Shh! - O loiro tampa a boca do pai. - Está feito. Rafael agora está no inferno, que legal não é? Eu decidi brincar um pouquinho com ele.

A mulher estava em choque, ela se cobria com o cobertor para não ver o filho do jeito que estava, se é que aquilo era seu filho.

- Papai! - Uma faca surge nas mãos de Rafael. - Eu acho melhor vocês correrem. Eu estou com muita fome, é capaz de eu cortar vocês no meio e comer suas tripas. Vocês não querem isso não é? - Ele passa a faca no rosto do pai fazendo um pequeno corte.

O homem com medo segura a mão da esposa e devagar vai saindo da cama.

- Eu vou contar até três. - O loiro grita girando a faca no ar. - 1...

O homem começa a correr com a mulher, desesperados.

- 2...

Ele ainda não sairam do quarto por que Deya havia caido no chão.

- e 3. - Rafael joga a faca e acerta em cheio a cabeça de Andréia. A faca ficou cravada na cabeça da mulher. O homem desesperado, largou a mão da esposa e começou a correr. - Eu vou achar você papai.

O homem tentou correr , mas por onde corria era surpreendido por um objeto se movendo sozinho.

Ouviu uma risada macabra se aproximando , rapidamente entrou dentro do armário.

Tudo parou por um instante , a risada parou , tudo ficou em silêncio.

O homem segurava seu choro , estava completamente apavorado , só queria chorar e sair daquele pesadelo.

Olhou pelo único buraco do ármario , viu que tudo estava normal , continuou espiando átraves daquele buraco , tudo estava em silêncio.

O homem respirou fundo e abriu a porta do armário devagar , saiu do armário e olhou para os lados , não viu exatamente nada.

Saiu correndo mais uma vez , quando chegou na porta da saída da casa e tentou abrir , mas algo impedia.

Começou á chutar a porta , sem perceber que os objetos da casa voltaram á se mexer.

- Desista papai ! - Disse uma voz macabra átras do homem.

O homem virou desesperado e viu Rafael , com os olhos negros e a pele em um tom alterado , Rafael esticou a mão e segurou o rosto de seu pai , puxou o rosto do homem e ele caiu no chão , totalmente disfigurado.

- A gente se vê no inferno papai ! - Disse Rafael puxando um fação.

Acertou o primeiro golpe e soltou um forte xingamento.

Continuou golpeando seu pai , até aquele cômodo se transformar em um oceano de sangue.

Covenant - CellpsOnde histórias criam vida. Descubra agora