Cap 6 O retorno do maldito

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Kevin não encontrou outra saída se não se sucumbir aos desejos carnais da italiana.Depois de uma noite quente de amor,regada a muito Vinho,Kevin a deixou cair no sono,depois de certifica-se que ela dormia mais que um urso em época de hibernação.Ajoelhou-se na cama,abriu a boca dela e lhe roubou um dente de ouro,depois pegou todo o dinheiro que conseguiu encontrar no quarto,incluindo jóias e cartão de crédito,colocou tudo numa bolsa da mesma,e saiu sorrateiramente do hotel.

Lembrou-se de uma coisa ao chegar no hall,"estava de tanga!"Como peste ia fugir assim?

Foi fácil para Kevin entrar escondido na lavanderia do hotel e pegar uma roupa suja de um garçom;agora precisava encontrar um lugar pra ficar até outro dia,em que logo de manhã compraria uma passagem de avião para San Grego,onde colocaria sua vingança em ação.

Ao chegar em casa,Clear foi recebida pela mãe,que logo notou a sua cara de decepção.

_Cadê Antony?_Olhou em volta.

_Ele não veio._Murmurou vencida,entrando.

_E porquê?

_Não quero não falar nisso._Suspirou secando as lágrimas.

_Aquele pobretão aprontou alguma num foi?Tem kenga no meio num tem?

_Mãe,eu já falei que não quero falar nisso._Clear girou nos calcanhares em direção as escadas.

_Se não quer falar,problema seu,tenho boliche marcado com as minhas amigas,fui._Vazou pela porta.

_Oi Clear,cadê Antony?_Theodoro perguntou surgindo da cozinha devorando um pedaço enorme de bolo.

Clear não respondeu e subiu as escadas amargurada.

Alguns dias depois...

Em um bar imundo no final da rua,entra um sujeito esquisito,de touca,cabelos loiros sob os ombros,casaco de couro,luvas e calça de tricô,senta numa das mesas do canto e logo um cara gordo e careca cheirando a frituras vem anotar o seu pedido.

O sujeito loiro pede da nova coca-cola da lata verde que tem menos açucar,e batatas fritas,o careca se afasta tirando uma caca do nariz com a caneta.

O sujeito olha em volta,é um bar bastante nojento,vê mecânicos sujos de graxa devorando pastéis oleosos,o cheiro de fritura se alastra pelo ambiente,e horrorizado nota que as pessoas que preparam os lanches,sequer usam touca,luvas ou avental,e nem ao menos trocam o óleo usado.

"Argh,nojo!!-Exclama.

Enquanto o seu pedido não vem,levanta e se aproxima do balcão onde nota um jornal dobrado,pega e o abri a primeira página,onde pra sua surpresa,vê estampado a foto da família Mcnessi,D.Dulce e Clear,falando que estavam podres de ricos,devido a um poço de petróleo encontrado no quintal dos mesmos.

_Oque esta fazendo com o meu jornal,seu desgraçado,estupido,depravado,fio de uma kenga?_Indagou uma voz rouca vinda não sei de onde peste,quando o sujeito ergueu os olhos dos jornal,se deparou com uma figura encardida atrás do balcão,tinha olhos profundos,bigode e barba engordurados e maças salientes,rangia os dentes de cólera,na certa se tratava do dono da espelunca.Possesso foi até a parede e pegou uma arma de caçar elefantes,apontando para as fuças do sujeito que saiu na carreira jogando o jornal no chão.

No outro dia,Clear recebeu um telefonema quando estava na sala.

E deixou o aparelho cair no chão após ouvir a notícia bombástica.

Quem havia ligado,era o capataz da fazenda,o mesmo avisava que Antony tinha sumido misteriosamente enquanto tomava banho na cachoeira,e so oque sobrou no local foi um ténis irado,ninguém viu nem ouviu nada,mas tudo indicava que o cowboy tinha sido sequestrado.

_Ô,e agora quem poderá me defender?_Clear indagou chorosa.

_Euuuu..._Alguém berrou abrindo a porta.

_O Chapo...Sr.Jonhson!_Exclamou se virando.

_Já voltou das férias do Caribe?

_Não,ainda tô lá..._Respondeu bruscamente._Num tais me vendo aqui não é?

_Ai Sr.Jonhson,graças a Deus que esta aqui._Se dirigiu até ele lhe dando um caloroso abraço.

_Calma ruivinha,voltei pra tua alegria,eu sei que tu não vive sem eu mulé._Riu afagando os cabelos da amiga.

_Sr.Jonhson,aconteceu uma tragédia..._Ela olhou pra ele com os olhos marejados.

_Eita casa chique da peste,se deram bem num foi...

_Foi terrível Sr.Jonhson...

_Sim eu sei...mais não dá pra esperar eu cumer alguma coisa primeiro?Tô com uma fome desgramada.Onde fica a cozinha?

_Sr.Jonhson,o senhor não está entendendo...

_Tô entendendo tudo,mais de pança vazia,não posso resolver nada,onde peste é a cozinha?_Girou nos calcanhares a procura do cômodo.Finalmente a encontrou e correu pra lá.

_Precisa de alguma coisa senhor?_indagou a empregada ao vê-lo.

Gregório nem lhe deu atenção,abriu a geladeira e atacou os potes em conserva de ervilha,milho verde,palmito e feijão enlatado,colocando tudo numa bandeja.

_Quer ajuda senhor?_Insistiu a empregada.

_Se precisasse tinha pedido,não precisava ficar aí oferecendo.Pegue uma colher pra eu!

_Sr.Jonhson,Antony foi...

_Certo...certo,depois nóis vê isso._O detetive abriu as tampas dos potes com os dentes encardidos de fumo,a empregada lhe entregou a colher e ele começou a comer seus saborosos enbutidos.

_Hum,coisa boa da peste!

_Dá pro senhor parar de enxer essa pança e me escutar!_Clear exclamou tomando a bandeja das mãos do amigo.

_Deixa eu terminar logo._Mas Clear ordenou que a empregada sumisse com a bandeja.

_Num faz uma peste dessa não,meus preciosos enbutidos._Gemeu Greg.

_É pro senhor me escutar Sr.Jonhson.

_Fala logo,Num sei pra quê tanta pressa._Gregório revirou os olhos.

Clear respirou fundo e começou:_Sr.Jonhson,eu acabei de receber um telefonema do capataz da fazenda de Antony,ele me disse que Antony sumiu misteriosamente durante um banho de cachoeira,e só sobrou um ténis no local pra contar a história.

_O maluco foi sequestrado,não tenho dúvida,mas também vai morar numa fazenda e não contrata seguranças para escoltar,só na cabeça de cérebro de bosta adubada de Antony.Apos ganharem uma fortuna daquela com o poço de petróleo,qualquer um de vocês é uma presa fácil pro bandidos de olho num gordo resgate...

_Coitado de Antony,e se matarem ele?

_Que nada,não sou tão otimista assim,eles não vão perder o resgate,logo logo alguém liga pra combinar tudo.

_Tô tão preocupada com ele.

_Relaxa,não vão fazer nada com ele,no máximo cortarem um pedaço de sua orelha,mas ele sobrevive a hemorragia._Greg a consolou deglutindo um resto de milho.

_Sr.Jonhson!

_Ou ao invés da orelha cortem um pedaço do saco,ou talvez um dedo,ou quem sabe...

_Sr.Jonhson,tá me deixando pior ainda...

O detetive se aproximou pousando a mão sobre o ombro da amiga:_ Antony vai sair dessa,quem sobrevive a uma casa nojenta daquela no ferro velho,um mói de inseto peçonhento,uma sogra como Dulce,um sequestro é fichinha.

_Eu não sei Sr.Jonhson,encontre ele por favor._A ruiva aos prantos abraçou o amigo,e Gregório sentiu um frio no estômago repleto de de pêlos brancos por fora,no interior do seu ser queria queria que Antôny nunca mais voltasse,com o rival fora da jogada,seria mais fácil ficar com Clear,"Mais não Johnson meu filho,você é um cabra de bem,não parece mais é".Pensou consigo mesmo...Iria encontrar o idiota.

Meu Padrasto é Uma Peste 2 O Retorno Do MalditoWhere stories live. Discover now