{5} Louca

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Felipe Salvatore

Acordei querendo não levantar da cama, me arrastei até o banheiro tomei banho demorado me sequei e enrolei a toalha na cintura, peguei qualquer roupa no guarda-roupa me vesti passei perfume, arrumei o cabelo e fui no quarto do Daniel acordar ele.

Entrei no quarto dele e ele tava esparramado na cama.

Felipe- Acorda Dan.. -chamei mexendo nele

Dan- Aram.. -resmungou e voltou a dormir revirei os olhos

Felipe- Acorda anda, a gente vai se atrasar. -tirei a coberta dele e nada, sai do quarto fui na cozinha peguei uma jarra de água na geladeira e voltei pro quarto dele jogando toda a água da jarra nele

Dan- Que merda Felipe. -levantou num pulo gritando

Felipe- Pronto agora nem precisa tomar banho, a gente vai se atrasar idiota vai logo. -falei e deixei ele bufando sozinho no quarto.

Desci pra tomar meu café da manhã que a minha mãe deixou pronto pra gente e tava uma delicia como sempre, depois de uns dez minutos o Daniel desceu pra tomar café todo nervosinho.

Tomamos nosso café da manhã, subi escovei os dentes chamei meu irmão peguei minha mochila e fomos pra escola.

Fiquei conversando como o Lucas por um tempo na entrada deu o sinal entramos fomos cada um pra sua sala.

Passou as três primeiras aulas que pareceram uma eternidade e finalmente deu o sinal para o intervalo, sai quase voando da sala e encontrei o Lucas e a Bella no refeitório.

Tava voltando para minha sala por que esqueci minha carteira e o corredor já estava vazio, ouvi vozes e passei em frente a sala da Manuela e vi ela lá dentro com o Bruno, esse cara não me desce, eles estão bem próximos um do outro achei estranho já que ela o odeia mais do que odeia a mim por incrível que pareça, fiquei escondido tentando ouvir a conversa deles e sim, eu sei que é errado ouvir a conversa dos outros mais quem não gosta de uma fofoca né? E eu fiquei curioso.

[...]

Mais que filho da mãe, o Bruno tá ameaçando a Manuela com alguma coisa só pra ela namorar com ele, esse cara não presta ele é um doente. Ele saiu da sala sorrindo e nem me viu parado do lado da porta e a Manuela gritou.

Manu- NÃO ME CHAMA DE AMOR. _gritou nervosa e jogou o celular no chão com tanta raiva que se quebrou em pedaços, até eu me assustei.. ela sentou na mesa e começou a chorar, olha eu e a Manuela não nos damos bem isso é óbvio, mas eu odeio ver uma mulher chorar então fiquei com pena, ai eu me pergunto o que tinha naquele celular?

Eu entrei na sala de vagar e fui até ela..

Fe- Tudo bem? _perguntei meio inseguro do jeito que ela é vai que ela começa a me xingar e querer me bater, ela me olhou e revirou os olhos.

Manu- Era só o que me faltava, não enche Felipe. _ela disse já irritada como sempre, mantive uma distância segura e suspirei

Felipe- É sério Manuela. _falei com sinceridade olhando ela nos olhos, os olhos dela tava bem verdes na cor de uma esmeralda por causa do choro, eles realmente são hipnotizantes

Manu- Eu preciso ir embora daqui agora. _ela disse pegando a mochila pra sair, mais por um impulso eu me aproximei dela e segurei sua mão e senti um arrepio por todo o meu corpo, bizarro credo.

Fe- Pode confiar em mim. _falei e nem sei por que disse isso, disse sem pensar e ela me deu seu famoso sorriso irônico de sempre, começou a se aproximar e confesso que fiquei com medo do que ela poderia fazer.. mais ao invés dela me bater ou me xingar ela foi chegando tão perto que deixou nossos lábios quase encostados um no outro, e o meu cérebro deu pane no sistema, por um momento eu achei que ela ia me beijar, talvez eu quisesse que ela me beijasse de sentir o sabor dos seus lábios nos meus, não vou mentir a Manuela é uma garota muito bonita eu não sou cego e por mais que eu não goste dela eu sou homem, meu corpo reage ao corpo dela como mulher..

Manu- Até parece que eu vou confiar em você algum dia Felipe. _ela disse e eu ainda anestesiado e em choque só fiquei quieto, só de pensar na possibilidade de beijar ela não sei o que me deu, então ela saiu e eu fiquei lá como um idiota...

As aulas acabou e eu fui pra minha casa.

(...)

Umas nove horas da noite eu decidi sair pra andar um pouco pelas ruas e pensar na vida, não tinha uma alma viva na rua além de mim mas de longe vi uma menina pequenininha toda de preto correndo em direção a casa do Bruno, pelo jeito de andar e pelo tamanho eu tenho certeza que é a Manuela ela olhava em volta toda desconfiada como se fosse roubar a casa do garoto.

Mas o Bruno não tá na casa dele agora, e como eu sei disso? Bom eu fui convidado pra ir em uma festa que está rolando agora na casa de um colega do colégio o Diego, mais eu não to muito afim de sair hoje então decidi ficar em casa, mas o Bruno foi.

Então o que ela está fazendo aqui na casa dele sem ter ninguém lá? E é isso que eu vou saber agora caminhei sem presa até a casa do Bruno, ela só pode tá louca mesmo.

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Do Ódio Pro Amor. {Concluido.}Onde as histórias ganham vida. Descobre agora