A FILHA DO PASTOR

CAPÍTULO 19

FILIPE NARRANDO

- Filipe vai querer mais alguma coisa? - Disse Ana séria comigo.

- Você vai continuar assim comigo até quando Aninha? - disse segurando a mão dela.

Ela puxou a mão da minha.

- Até você pedir perdão a Débora. Ela não merecia ser humilhada daquele jeito. Você trato ela como se fosse um bixo. Um bixo não, porque até os cachorros dessa casa foram mais bem tratados do que ela por você. Isso não se faz Filipe. Fora que ela está grávida, e o filho é seu.

Ah não cara, essa Garota de novo empatando a minha vida?

- Ah Ana, Para. Não me venha mais falar dessa pobre coitada. - Ana me fulmino com os olhos. Ana é como se fosse uma mãe pra mim, já que a minha nunca foi presente. Eu fiquei seis anos fora, mais a minha vida toda foi ao lado dessa doçura de mulher.

- O filho é seu e você sabe disso Filipe. - insistiu no assunto.

- Se ela estiver realmente grávida, eu sei que é meu. Ela sangrou, sei que fui o primeiro dela. - Ana me olhou assustada e começou a me bater. - Para mulher. - disse segurando as mãos dela.

- Para nada, seu muleke. Você tiro a pureza da menina, sabe que ela está grávida de você e ainda faz isso? - disse puxando minha orelha.

- Ai. Ai. Ai. Ana. - resmunguei.

- Você vai pedir desculpas aquela menina e vai assumir o filho dela. - disse tentando ser autoritária.

- Nem sei se ela está grávida mesmo.

- É ela está grávida mesmo sr Filipe Hernane Fernandes. - disse minha mãe entrando na sala.

Que bosta tá acontecendo aqui?

- Você é maluco garoto? - disse minha mãe com um tom de voz decepicionado. - Que vergonha Filipe. Você fico logo com a Filha do Pastor? Nosso líder - disse minha mãe já chorosa.

Como se eu fosse saber que ela é filha de pastor. Me deu mole e for bonita, pego mesmo.

- Eu tenho vinte sete anos mãe. Já sou bem grandinho pra seus sermões. - minha mãe me deu um tapa na cara.

- Em quanto você morar de baixo do teto que eu e seu pai pagamos, eu dou sermões a hora que eu quizer. - disse por fim.

Estava latejando o lugar aonde minha mãe bateu.

- você não poderia ter se previnido não Filipe? - entro meu pai na história.

Argh. Suspirei fundo.

- Aonde vocês querem chegar com esse assunto? Ela tá grávida? Bem, eu vou assumir, dar tudo que essa criança precisar. Satisfeitos? - disse me jogando no sofá.

- Já decidimos. Vocês irão se casar. - disse meu pai.

Dei um pulo do sofá.

- Como é que é? Casar com aquela garota? Nunca.

- você não tem escolha. Você engravidou uma Menina da igreja. Vocês vão se casar e pronto. - disse minha mãe aos berros.