Ele(a) quer meu sexo. Mas só isso não lhe basta. Ele(a) quer-me como uma espécie de servo(a); ele(a) deseja possuir o meu mais íntimo ser.
Eu sou inteligente e entendo essa sua tara por minha submissão. Luto, luto bem! Assim, de longe, quando sou eu, eu mesmo(a)!
Todavia, ele(a) não pode por os pés em nosso palco,... então... todo meu ensaio fica no branco, ele(a) escreve como deseja. Eu apenas atuo conforme seu roteiro, sou uma boa ator(riz) e encarno bem o meu papel, arrepio de minha airosidade no nosso tablado! Dou a minha graça no improviso; isso é o máximo que me permito.
Mas logo, um pouco demorado, surge-me a dúvida: em que parte estou atuando?
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Entre Péssima Caligrafia e Bytes
AdventureQuando me bate a necessidade de escrever um pensamento e não tenho todo ânimo para investir energia em fazer algo maior, eu apenas me liberto, parcialmente, de tal fardo, atirando essas palavras, assim, de qualquer jeito, em papeis e bytes.