P.O.V SOL
Era o primeiro dia de aula após as férias de verão. Eu acordei cansada, apesar de que pessoas igual a mim não sentem tantas coisas.
Não entendia porque tinha que ir à escola. Já havia passado por escolas umas 5 vezes, e nessas 10 vezes, eu fiquei do fundamental dois até o ensino médio, junto de minha irmã.
Quinhentos anos para fazer a mesma chatice de sempre. E para aprender sempre a mesma coisa! - Pensei.
Já havia aprendido sobre a independência do Brasil no mínimo 3 vezes, sendo que eu vivi essa era e sabia melhor do que muitos. Até ficava com raiva quando deixavam faltar algum dado ou exageravam em algo.
Abri os meus olhos e os esfreguei de imediato. Cansada era pouco para o meu estado naquele momento.
Lentamente, me sentei na cama e me espreguicei. Logo me levantei da mesma e fui fazer o que todo mundo faz assim que levanta; me jogar na cama novamente.
Está bem, nem todo mundo, talvez apenas eu, mas é uma rotina na qual eu não quero deixar de ter.Depois de comer, escovei novamente os dentes e fui terminar de vestir meu uniforme, que eu acho cafona. Mas está tudo bem.
Pessoas normais iriam de carro, andando, de van, ônibus entre outras opções, mas eu prefiro ir voando, afinal todos sabem que vampiros voam.
Em segundos já estava na escola... Digo, perto da escola. Sempre pousava uma quadra antes, para fingir vir andando. Quando estava na esquina do colégio, avistei quanta gente entrava e saía pela porta principal.
Ajustei minha postura e atravessei a rua confiante. Cumprimentei algumas pessoas e subi para o terceiro andar.
Ensino médio... Lá vamos nós de novo! - Pensei.
Subi o último degrau e fui para a sala 45. Lá entrei e me deparei com algumas pessoas, a maioria homem. Me sentei em uma das cadeiras mais do fundo. Em poucos minutos, uma menina loura e duas morenas.
Ambas se aproximaram de um menino meio ruivo e começaram a paquera-los. Fiquei com tanta raiva, que me levantei rapidamente e fui em direção da menina loura.
- Minha querida, o que você acha que está fazendo? - Perguntei para a loura, que fez sinal para que as amigas saíssem dali.
- Quem você acha que é para falar assim comigo? - Ela perguntou de volta.
- Venha aqui... - Ela negou. - Me acompanhe, agora!
Com essa última palavra, eu a hipnotizei para que fizesse o que eu mandava. Era algo que não podíamos fazer frente de todos, mas eu precisava fazer.
Fomos até o banheiro feminino do terceiro andar, então tranquei a porta.
- Seja lá o que você quer com ele, você irá parar imediatamente! - Falei hipnotizando. - Agora volte e diga que aquilo era apenas brincadeira.
- Está bem! - Ela falou e foi embora.
Assim que a menina fechou a porta, um pedaço de madeira caiu ao lado dos meus pés. Me assustei.
Peguei o pedaço de madeira, e nele havia um papel enrolado no qual falava "Não acertei seu corpo não porque eu não consegui, mas porque eu não quis. Se prepare, sua espécie morrerá logo".
Novamente me assustei. Peguei o papel e sai do banheiro rapidamente.
Ao fechar a porta, me deparei com Luna. Como sempre, ela estava sorrindo.
- Luna, alguém sabe sobre nós! - Entreguei o papel na mão dela, que leu com receio.
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The 2 Vampire Girls
Teen FictionThe Two Vampire Girls A família White é um pouco diferente das famílias do resto do mundo. Eles tem algo em especial; a sede por sangue. Eles são a única família ainda viva de vampiros no planeta inteiro. Constantemente, eles tentam fugir do perigo...