Insâno

CAPÍTULO 9

Assim que Kloe chegou do mercado,foi dar uma arrumada na casa.Comprou tudo o que tinha em mente.Principalmente as "porcarias" que tanto gostava de comer.Iogurtes,biscoitos,salgados,chocolates e mais outras guloseimas.Paula detestava quando ela comprava esse tipo de coisa.Estava sempre de dieta.Onde será que a amiga estaria?Concerteza com Caio.Mais fazia dias que não há via.Seu telefone tocou.

-Alo!

-Oi...Sou eu Sérgio.

-Ah Oi.Ta tudo bem?

-Ta sim.Quer dizer...eu preciso fala com você..de novo..é importante.

-Ta Bom.

-Posso ir até sua casa?

-É que eu tô na minha casa nova,eu vou te passa o endereço.-Aquele policial não a deixava em paz.O que seria desta vez?Depois de uns dez minutos um carro parou em frente a porta da casa.Sergio desceu.Realmente ela sabia escolher uma casa.Era muito bonita.Kloe abriu a porta cumprimentando o policial.Ele entrou e deu uma olhada na casa.

-Você que comprou?

-Sim!Não é lá essas coisas,mais não é permanente.

-Entendi!

-Então...eu fiquei curiosa pra saber o que é tão importante.

-Kloe!Aquele seu amigo...

-Emett!

-Emett...eu preciso que me diga onde ele mora e tudo o que sabe sobre ele e não diga que não sabe de nada porque eu sei que você sabe.

-Já tivemos essa conversa.

-Já sim!Mais agora é diferente.

-Eu não sei nada sobre ele!

-Kloe para.

-Se me disser porque talvez eu possa ajudar.

-Eu não posso.E confidencial.-Kloe sentou do lado dele no sofá.Se Emett estava envolvido em qualquer confusão,ela queria saber o que é.

-Ta Bom!Se não se importa eu tenho que dar uma arrumada nessa bagunça.

-Kloe..-Ela se levantou,abriu a porta apontando para fora.Sergio respirou fundo.

-Uma garota foi estuprada há dois dias.Quando eu cheguei no local do crime ela estava desmaiada,e o estuprador morto.Por um....animal.O delegado foi colher informações com ela,e ela disse que um cão enorme matou seu agressor.

Kloe fechou a porta.

-Foi o mesmo que matou a dançarina?

-Eu não sei.A morte dela não tinha explicação.Ataque de animal foi a explicação mais normal e óbvia.Mais o corpo do estuprador também tava estraçalhado e encontraram a saliva do animal.O exame bateu com o DNA de um cachorro...e do seu amiguinho.-Kloe não entendeu a última parte O que Emett tinha a ver com o estuprador.não havia lógica.

-O que ta querendo dizer?que palhaçada e essa?

-Isso não é palhaçada.-Sérgio esplodiu.-É crime.Emett está envolvido nisso.

-Não pode afirmar uma coisa que não sabe se esta certa.

-É claro que eu sei.E só uma questão de tempo até prenderem ele.

-Como assim?isso está errado.Como você vai explicar que a tal saliva desse animal e também a dele?

-Eu não sei.So sei que eu vou descobrir o porque.

-O que você quer?

-Me diga onde ele mora.

-Eu não sei!-qualquer chance que ela tivesse de esconder a verdade iria fazer.

-Ah Kloe.Não mente pra mim,eu sei que você sabe.Se você não me levar vai ser pior.

-Como assim?

-Vamos fazer um acordo.Você me leva,eu do uma olhada,se eu não encontrar nada de estranho,eu deixo ele em paz.

-E se eu não quiser?

-Aí eu vou ter que contar pro meu pessoal que ele pode tá envolvido,e ele vai preso.Então é pegar ou largar.

-Ok!Mais não hoje.

-Ta Bom.Me liga quando você decidir a melhor hora.Nao demora.

-Agora já pode ir embora.-Ela novamente abriu a porta.

-Eu não queria agir assim Kloe,mais é meu dever conter isso.-Ele saiu,entro no carro e foi embora.Kloe não sabia o que fazer.Emett não podia estar envolvido.Mais havia algo de estranho acontecendo.Mais um problema pra lhe tirar o sono.Que droga.Ela estava com medo.Não podia entregar Emett,não sabia porque,mais gostava dele.Novamente alguém bateu na porta.Que saco,esse policial só podia estar de brincadeira.Quando Kloe abriu a porta,um menino,de aparentemente uns treze anos,com uma caixa preta na mão.

-Mandaram eu entregar isso pra senhora.-Ele entregou a caixa para ela e saiu correndo.Kloe fechou a porta e abriu a caixa.Que palhaçada.Uma foto dela mesma dormindo.Ela soltou a caixa no chão.Agora tinha certeza de que estava sendo vigiada.Junto com a foto estava um pequeno cartão escrito:

Hoje ás 23:00 na praça venha sozinha...

Não podia ser Emett.Seja lá quem quer que fosse não estava brincando,pra estar tirando fotos dela enquanto ela dormia.

**********

-Um homem deitado sobre uma cama,com a aparência abatida,tocia e gemia de dor.

-Calma meu senhor.Falta apenas alguns dias,e tudo vai melhorar.

-Eu...preciso...me alimentar.

-Vou caçar um animal e trazer para tu.-O criado pegou uma espingarda que estava embaixo da cama.O homem debilitado agarrou seu braço.

-Não.Preciso de carne...humana.

-Mais meu senhor...esta cidade não é segura.As pessoas podem suspeitar.

-Há outro aqui.

-Que outro?

-Outro igual a mim...essas mortes...é culpa dele.

-Meu senhor...tome mais sangue de animal para atrasar a transformação.Ainda não é seguro.-o servo pegou uma jarra com sangue de um coelho que havia matado horas atrás e entregou a seu senhor.

**********

Ás onze horas Kloe já estava na praça.Estava com medo mais sua coriusidade era maior.É claro que só sendo muito doida pra ir ao encontro de um lunático,mais a foto que lhe foi mandada,a pessoa que a tirou entrara em sua casa.Seja lá o que tivesse de acontecer,seja o que Deus quiser.Ela esperou ali por uns vinte minutos e nada e nem ninguém apareceu.Derrepente alguém colocou um pano em seu nariz e a segurou com força,tentava não inspirar o líquido que molhava o pano mais não conseguiu,suas pernas ficaram bambas,e seus olhos teimavam em se fechar...e tudo ficou escuro.