C: 1- Vendida

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A HISTÓRIA PASSARÁ POR MODIFICAÇÕES E UMA GRANDE REVISÃO. ALGUNS ACONTECIMENTOS DA HISTÓRIA ME INCOMODAM MUITO E MUDAREI ISSO POIS MEU PENSAMENTO DE HOJE NÃO É MAIS COMO O DE ANTES. E O COMPORTAMENTO DO PERSONAGEM PRINCIPAL SERÁ MUDADO. BEIJOSSS, BOA LEITURA

- Savannah se liga o Jordan é caidinho por você. - Minha amiga Nikki falava sem parar enquanto eu tentava absorver suas palavras sobre o quanto o Jordan era bom para mim, e eu devia da uma chance a ele. Mas eu estava sem saco para relacionamentos, ainda mais com o Jordan que era um amigo e eu não queria misturar as coisas entre nós dois.

- Nikki você tem que parar de querer da uma de cupido. - Digo sorrindo e dou um gole em meu milk shake. Ela queria juntar Jordan e eu mas sua vida amorosa mesmo era uma grande porcaria, ela estava enrolada com dois homens e queria opinar na minha.

Enquanto conversávamos sobre outras coisas a não ser relacionamentos, meu celular vibrou.

Maicon: Venha até minha casa.

Leio a mensagem do meu pai e o ignoro, minha relação com ele era a pior possível eu o odiava e ele também odiava a mim, então não sei porquê ele quer que eu vá até sua casa. Ele era um cara rico que só ligava pro dinheiro e poder, um filho da puta corrupto e psicopata que tratou a mulher como um nada, ele batia em minha mãe na minha frente sempre que podia nunca media esforços para humilhar ela.

Maicon: Savannah trate de me responder, eu quero você em minha casa ainda hoje ou eu vou lhe buscar onde quer que você esteja.

Savannah: Vá se foder

Desligo o celular e volto minha atenção para minha amiga, Nikki é uma faladeira de marca maior e não fecha a boca um minuto nem para comer, ela fala com a boca cheia da até pra ver a comida dentro de sua boca.

Depois de muita conversa eu me despeço de minha amiga e vou andando pela rua molhada por conta da chuva, me encolhi dentro de minha jaqueta jeans e quase me bato por não ter posto algo mais quente dentro da bolsa.

Estava chegando perto de casa quando um carro preto para ao meu lado e logo sei que é algum capacho do meu pai.

- Senhorita Collins. - Olho pro brutamontes que está dentro do carro.

- Fale.

- Entre no carro. - Boto a mão na cintura e olho pro homem que está sentado no banco do passageiro me olhando, ele parece ser um muro mesmo sentado dentro do carro.

- Não, mande o seu patrão pra puta que pariu. - O homem abre a porta e sai do carro, e como eu suspeitava o homem é enorme, dou um passo pra trás e olho pros lados a rua está quase deserta pois faz um frio do caramba e já passa das sete da noite.

- Se a senhorita não entrar por bem vai por mal. - Algo no meu peito diz para não entrar então sem pensar duas vezes eu corro, mas não chego muito longe pois o homem me agarra e tapa minha boca com a mão. Eu bato em seu braço e chuto o ar como se fosse uma criança, o homem me joga no banco de trás e fecha a porta.

O homem no volante arranca com o carro e eu começo a estapear os dois.

- Eu vou denunciar vocês por sequestro, seus paus mandados. - Grito descontroladamente, meu pai e seu dom de me deixar revoltada, ele estava longe da minha vida a quase um mês e sempre que se comunicava comigo era pra alguma coisa que eu não ia gostar.

Ele era a pior pessoa do mundo, cansava de me bater e me prender em seu quartinho só porque eu não aceitava suas regras ele era um ditador barato, um assassino e estuprador, eu desejava tudo de ruim a ele. Eu e minha mãe sofremos muito em sua mão e hoje eu sou dona de mim mesma mas ele não me deixa em paz, entra em minha vida sempre para me atazanar, e dessa vez tenho certeza que não ia ser diferente eu estou sentindo isso.

Quando chegamos em sua mansão o armário que ele chamava de segurança me puxou sem nenhuma delicadeza de dentro do carro.

- Tira suas patas de cima de mim seu gigolô. - Sigo ele pra dentro da casa, assim que boto os pés naquele lugar sinto meu corpo se arrepiar minha vontade é fugir daqui. As imagens de minha mãe apanhando do babaca do Maicon me vem à cabeça, esses foram os piores dias da minha vida e eu respirei aliviada quando finalmente entrei na faculdade. Pensei que meu pai nunca mais iria me oportuna mas estava completamente enganada.

- Savannah minha filha, entre. - O sorriso do velho a minha frente era sarcástico como sempre, minha vontade era da um tiro no meio da testa dele. Eu odiava esse homem em uma proporção inexplicável.

- O que você quer?

- Estou indo a falência. - Ele diz normalmente e eu caio na gargalhada.

- E eu pensei que ia vir uma merda de você, fico feliz em saber disso. Melhorou meu dia em 100%. - Digo mais feliz que pinto no lixo, espero que com essa falência ele aprenda a ser gente e coma o pão que o diabo amassou.

Mas uma observação me deixa em alerta, ele não está nem um pouco abalado aliás ele está com um sorriso idiota no rosto.

- Mas Savannah Collins, minha única herdeira. Você vai salvar a fortuna do papai. - Mordo o lábio tão forte que sinto um gosto de sangue em minha boca.

- O que você quer dizer com isso? - Pergunto receosa e olho em volta, é impossível sair desse lugar pois tem dois homens enormes bloqueando a saída e a única janela fica atrás do diabo que um dia eu chamei de pai.

- Você foi vendida. Lincoln viu que você valia ouro e me ofereceu uma fortuna pra te ter. Levem ela daqui. - Pego um negócio de vidro que está próximo a minha mão e jogo em direção ao desgraçado que está na minha frente o vidro se quebra com facilidade em cima dele.

- Me soltem. - Grito me debatendo enquanto os seguranças dele me seguram pelo braço e me arrastam pra fora do escritório.

- Eu te odeio Maicon, eu vou acabar com você. Nem que isso seja a última coisa que eu faça na vida. - Grito como uma louca.

Quando sou jogada no mesmo quartinho em que ficava antigamente, quando Maicon me botava de castigo eu entro em pânico. Grito descontroladamente e bato na porta.

- Me tirem daqui, eu vou matar todos vocês. - Me sento encostada na parede e respiro fundo. Lincoln, o desgraçado me vendeu pro Lincoln um dos seus sócios um dos caras mais ruins que conheço, ele é um mafioso como o meu pai. Ele só não é mais ruim que Maicon, Lincoln pelo menos ama a filha que tem e jamais a venderia para alguém, já meu pai me vendeu só para manter o caralho de sua fortuna.

Esse cômodo me da claustrofobia e eu começo a bater na porta de novo e grito até minha garganta doer.

Uma eternidade depois a porta do quarto é aberta e o mesmo cara que me trouxe até aqui forçada me puxa com a mesma brutalidade de sempre.

Quando chegamos até a sala Maicon e outros dois homens estão conversando.

- Esse é o produto, Lincoln está apaixonado. - Maicon diz com um sorriso no rosto e quando eu passo por ele cuspo em seu rosto, faço questão de puxar todo o catarro que tem dentro de mim e cuspir em sua cara.

- Mas ela é malcriada, vamos ter muito trabalho. Mas a beleza compensa a malcriada que é. - O homem alto e muito magro diz e passa a mão pelo meu cabelo eu puxo minha cabeça pra longe dele.

- Não toca em mim seu desgraçado. - Ele faz um único sinal pro cara que está atrás de mim e logo um pano é posto sobre meu rosto, me debato em seus braços e em poucos minutos começo a ficar com a visão desfocada e acabo pegando no sono ou sei lá o que acontece comigo.

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Espero que agrade a todos, beijinhosss.

Vendida pelo meu pai.Where stories live. Discover now