24. Primeiro Soro

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Pov Michael/ Rapaz Aranha:

Estava deitado na cama do meu quarto a rever a matéria para o teste da semana que vem, quando ouvi a janela do meu quarto partir.
Os vidros cairam no chão, meti a máscara e uma figura vestida de vermelho exclamou:
- Malditos vidros, espetam-se em todo o lado!... Até no Rabiólis!
- Deadpool...- murmurei e levantei-me.
- Bonitos boxers...- disse ele.
Olhei e reparei que estava a usar os meus boxers com estampas de aranhas e corações.
- Vieste aqui só para invejares os meus boxers?- perguntei.
- Não... havia algo importante, mas esqueci-me.....- murmurou ele.
Peguei o meu fato para vesti-lo. Eu não acredito que estou a vestir o meu fato com o Deadpool no meu quarto.. isto não é normal ( Nota da autora: Muita gente fanática que eu conheço gostaria de estar no teu lugar... e juro que não estou a falar de mim).
- Ah!- exclamou o Deadpool- Lembrei-me... A Tris foi raptada.
Eu olhei para ele preocupado e exclamei:
- E só te lembras-te agora?! O que é que aconteceu?- perguntei e coloquei os lança teias.
- Ora bem... tinha eu acabado de comer chimichangas e ia ver a minha telenovela quando um homem com a força de um bisonte africano me atacou. A Tris deve ter ouvido o barulho e foi ver o que se passava e um cosplay de Pikachu raptou-a.- disse ele e deitou-se na minha cama (Vocês não estam bem a ver a cena: um corpo como o Deadpool cheio de músculos e armas deitado na vossa cama... não um cenário bonito).
- Quem é o Cosplay de Pikachu?- perguntei e apertei o fato.
- O Eletrom.
- Porque vieste chamar-me!?- exclamei... estou mesmo preocupado com a Tris, não sei para onde a levaram e tenho medo do que aconteça com ela.
Depois da luta com o Eletrom nesta tarde, senti que fui demasiado duro com ela...
- Temos de pedir ajuda a alguém.- disse eu- Ou os X-men ou a Shield. Como é que descobrimos para onde a levaram?
- Deixa isso comigo... Vou ver se consigo arranjar alguém vilão que saiba. Mas se o fizer não te poderei ajudar mais a resgatar a Pequena mercenária. Se o fizer pensaram que estou a trabalhar para ti e não me dizem onde ela está.
- Está bem.- disse eu.
- Estou preocupado. Fazer experiências para te tornarem uma arma X não é agradável.- disse ele. - Vão provocar-lhe muita dor...
- Temos de fazer os possíveis para não deixar que lhe fassam isso.
- Obrigado.- disse ele.
O Deadpool disse-me "obrigado", sinto responsabilidade em cima de mim, o Deadpool confia em mim para ajudar a Tris e tenho de conseguir.
- Uau!- exclamou ele e foi até à minha secretária, agarrou na minha figura de ação do Capitão América.- Não sabia que tinhas figuras de ação!
- Não a partas!- exclamei.- Mete isso no sítio com muito cuidado... é uma peça de colecção.
O Deadpool sacou uma katana e disse:
- Isto também é uma peça de coleção.

Pov Tris Wilson/ Lady Deadpool:

Abri os olhos lentamente, havia uma luz apontada diretamente aos meus olhos, desviei o olhar e vi o Eletrom.
- Onde é que eu estou?- perguntei.
- Estás numa das bases da H.y.d.r.a, a base responsável pela criação de novas armas.- respondeu ele.
- Como é que o meu pai não te apanhou!?- exclamei.
- Levei comigo um homem forte e como ele foi uma experiência falhada que a H.y.d.r.a se arrependeu de criar, usámos-o para manter o Deadpool  distraído... nada demais.
- Usar as pessoas como iscos não é bonito!- exclamei.- Porque vocês me querem a mim?
- O Deadpool é uma outra experiência falhada, porém a substância X pode passar de pais para filhos, basta apenas ativá-lo com um pouco mais de substância X, que é o que vamos fazer contigo. Podes muito bem virar uma arma bastante poderosa e de certeza que os meus patrões tem algumas ideias para ti. Talvez te deem tentáculos de polvo.
- Que nojo!- exclamei.
- E não é tudo. Vamos controlar a tua mente com isto.- disse ele e mostrou -me um liquido branco- Isto vai penetrar na tua mente e a tua esquizofrenia vai fazer-te obdecer a tudo o que lhe ordenar-mos. Pedimos para matares alguém e a tua esquizofrenia fará o resto.
[ Gosto da ideia...]
- Mas eu não!- exclamei.
O Eletrom saiu e a luz do quarto ficou mais forte cegando-me por algum tempo, depois voltou ao normal.
- Tenho de sair daqui!- exclamei.
Eu estava amarrada a uma mesa de metal e com cintas a prenderem-me a ela. Procurei alguma navalha das minhas nos bolsos, mas não estava com o meu fato, estava apenas com uma túnica branca.
- Merda!- exclamei.
[ Merda porque não tens arma para escapar ou Merda porque te tiraram o fato?]
- Merda pelas duas coisas!- exclamei irritada.
Olhei em redor e vi uma mesa junto de mim com umas facas para cortar as pessoas e fazer análises ao sangue ( acho que lhe chamam Bistori). Se eu consegui-se apanhar uma, podia fugir.
A porta do quarto onde eu estava abriu- se e entraram três cientistas máscarados de branco.
- Vamos começar os experimentos...- murmurou um. - Primeiro soro..
O cientista mais alto deu o soro branco ao outro e esse meteu-o numa seringa.
Eu tentei mover-me assustada, estou indefesa.
- O primeiro soro irá fazer testes para controlo mental.- disse o terceiro cientista.- Segurem-na.
Dois cientistas seguraram a minha cabeça, afastaram a cabelo e o terceiro cientista espetou a agulha da seringa na parte de lado junto ao olho da minha cabeça.
Senti o soro entrar dentro da cabeça, aquilo doía. Era uma dor agonizante.
Gritei em plenos pulmões.
[ Ahahah! Esse soro é fantástico]
- Não és tu que estás a sofrer!- exclamei e outro grito. - Cientistas parvalhões com cérebros de esquilo vocês vão pagar!
- Calada!- exclamou um deles e subitamente calei-me.
- Linda menina, agora fecha os olhos.
Eu não queria, mas fechei os olhos.
[ Eheheh... parecem os teus donos e tu a cadelinha!]
Não vou deixar que me controlem.
Tentei libertar-me e desta vez consegui soltar a mão esquerda, deu um soco no ar e acertei num dos cientistas.
- Pára!- gritou o cientista.
Senti o meu cérebro a picar e a mandar ficar parada, mas resisti.
- Vocês não vão conseguir!- exclamei e senti mais agulhas a picarem-me o cérebro.
Gritei e pus a mão na cabeça.
- Eu disse pára!- exclamou o cientista.
Mais agulhas, mais gritos... e acabei por obdecer.
- Pede desculpa!- ordenou-me o homem a gritar.
- Desculpem.- disse eu.- Não gritem mais comigo por favor.
[ Ahahaha!]

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