A mulher das estatuas

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Pov Percy

- Galera, estou cansado. Podemos fazer uma pausa? - pergunto

- Concordo. O Snow mal esta se aguentando de pé - diz Alan

- Eu tambem acho. A cidade esta logo ali na frente e as pessoas podem ver um dragao ou um tapete voando no ceu - fala Meri. Ela tinha razao. A Nevoa nao esconde as coisas dos mortais. A Nevoa faz com que os mortais vissem outra coisa em vez de armas, batalhas ou ate monstros. E posso dizer, ja desconfiei de algumas pessoas que tentaram me matar, por exemplo, professores. A Sr. Dodds era um exemplo. Aconteceu na sexta serie. Eu estava em uma excurssao e me dei muito mal. Ela se transformou em uma coisa ai e tentou me atacar. Mas, meu professor de latim me deu uma espada e eu acertei um golpe no monstro, que se despedaçou em pó. E eu levei aquele dia como um sonho ou imaginaçao. Mas, na oficina do Norte, eu descobri que aquilo nao foi sonho. Foi real. E no acampamento, eu encontrei meu professor de latim em forma de centauro. Impressionante isso, nao acha?

Desço da onda e vou ate as margens onde o pessoal estava. Deito na terra, de bruços. Fiquei por uma ou duas horas fazendo esforço para o meu surf. Mereço um pouco de descanso. E os outros tambem.

- O que voces acham de irmos a pé a partir daqui? - pergunto

- Hum, nao acho uma ma ideia. Quem topa? - fala Rapha

Todos levantam a mao

- Ok, ok. Vou escrever uma carta para meus pais. A Nevasca vai levar para eles. Voce faz isso por mim, garota? - diz Meri. Nevasca assenti com a cabeça

Ela tira uma folha e uma caneta da mochila e começou a escrever. Eu, Alan e Ben bebemos um pouco de agua. Ash e Rapha, planejando algum plano. Jonathas, ajudando os animais.

- Otimo. Nevasca, encontre meu pai e entregue isso para ele, tudo bem - Meri diz para o seu dragao. O dragao saltou para cima e sumiu no ceu. Snow tambem ja tinha ido embora

- Nao temos tempo a perder. Temos que ir para o leste - responde Rapha

- Isso. Peguem suas coisas - digo

Peguei minha mochila e seguimos nosso caminho. Enfim, chegamos a uma rua. Andamos mais um pouco e chegamos a frente de uma loja. E eu nao consegui ler direito por causa da minha dislexia

- "Loja de anoes de jardim da tia Eme" - traduziu Alan

- Anoes de Jardim? - perguntou Ash

- Bem, nao temos o que fazer ne. Eu estou com fome. Ai deve ter alguem que possa nos dar um pouco de comida - diz Meri

O sino em cima da porta tocou assim que entramos. Aquele lugar parecia um restaurante. E nele, tinha varias estatuas. Uau

- Bem vindos a minha loja. O que vao querer crianças? - atendeu uma mulher de oculos escuros e um pano na cabeça. Ela parecia um pouco velha.

- Voce deve ser a tia Eme? - falou Rapha

- Sim. Sou eu - aquela mulher respondeu

- Nos queremos comer - respondeu Meri. Ela deve estar com fome

- Hmm, entao estao com seu dia de sorte. Os hamburgueres ja estao saindo do forno. Sentam-se, fiquem a vontade - ela foi ate uma porta. Acho que é a cozinha

Nos sentamos em uma mesa proxima a algumas estatuas. Elas eram muitos realistas. Belo trabalho

- Essas estatuas sao magnificas. Nunca vi algo tao realista - começou Ash

- É, como se fossem pessoas mesmo - continuou Jonathas

- Aqui estao. Bom apetite - a tia Eme colocou uma bandeja com varios hamburgueres. Pegamos um para cada.

Descendentes (LIVRO I)Onde histórias criam vida. Descubra agora