Apresentaçao

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Outro caso de um psicopata na cidade, parece que uma mulher foi enterrada viva no centro da cidade, e ninguém viu. O povo tem estado assustado desde os acontecimentos de cinco anos atrás, não sei bem o que dizer sobre tudo isso, na última semana uma mulher foi estuprada e morta por um cara que veio de outro pais, parece que nossa cidade está sendo atacada nas madrugadas por sociopatas, psicopatas, bandidos e outros maus elementos, e o que eu posso dizer? E o paraíso.

Nunca imaginei que alguns assassinatos podiam levar a tudo isso, seria apenas uma diversão, mas agora a coisa está se espalhando. Dei início a uma nova diversão, uma nova forma de viver, dei início a era dos assassinatos.

Meu nome e Derek, eu vivo aqui a cinco anos desde que minha mãe morreu tragicamente, ocorreram algum assassinatos cuidadosamente pensados logo nos primeiros dias que entrei na escola, isso em 1996. Os eventos daquele ano desencadearam uma série de outros assassinatos que jamais pensei que ocorreriam, na verdade fiquei surpreso quando meu amigo, Luke, tentou matar nossa professora após ser reprovado na escola. Luke me orientava quando cheguei, dizia com quem deveria andar, e com quem deveria me preocupar, como escapar da detenção e etc. Luke foi preso e indiciado a morte com dezessete anos, há dois anos atrás mais ou menos, simplesmente por tentar matar com uma faca a professora em sua casa, quem diria que a professora teria uma arma em casa não? Arma que acerto o braço de Luke e quase o mata, esse foi seu fim. Na minha opinião Luke foi um asno, ele entrou pela porta da frente e tentou correr pra cima dela, se ele tivesse chegado cinco minutos mais tarde ela já estaria dormindo, ele entraria em sua casa e há mataria enquanto dormia. Pena que ele não era eu, talvez se ele tivesse me avisado isso eu poderia ter ajudado ele, quem sabe.

O Delegado me incentivou a entrar trabalhar na inteligência junto com ele, assim que terminei meus estudos com dezessete anos pude trabalhar resolvendo crimes desse jeito. Quem diria, o propulso dos assassinatos trabalhando para destruir o que ele mesmo fez, chega até a ser irônico em certo ponto de vista.

Trabalho há dois anos na inteligência e posso dizer que já tenho alguns casos bem resolvidos, esses caras não sabem como fazer um serviço bem feito, na verdade, são uns inúteis. Robson, o coelho da Normandia, foi o mais fácil, ele gostava de estuprar mulheres casadas ao lado do cadáver de seus maridos, ele fazia isso por que sua mulher havia o traído com um cara na sua cama, levei um dia pra capturá-lo, o idiota deixou uma mordida nas costas da vítima, porque foi fácil? Alguns dentes estavam faltando, não foi difícil deduzir que o assassino era um velho, ou um cara com poucos dentes. Simplesmente pedir a polícia para procurar por caras com uma seleção de dentes faltando, bom, eles riram no começo, então eu mesmo fiz, o assassino provavelmente já esteve envolvido em outros crimes, gente assim agora esse tipo de coisa. O computador me indico um cara de trinta e três anos, branco, solteiro, morando sozinho, eu mesmo fui fazer a varredura, ninguém quis me ajudar, ainda tinha dezoito anos e ninguém achava que alguém tão novo podia realizar tal tarefa. Quando chegai ele estava vendo as notícias, vir em seu olhar a expressão de medo, pedir para revistar a casa, ele não deixou, disse que sem um mandato eu não poderia fazer nada, então eu dei uma coronhada nele, ele desmaiou. Os dentes batias com as marcas deixadas nas costas da vítima, mas não foi isso que lhe entregou, e sim a calcinha da vítima que estava em seus bolsos.

Esse foi o caso mais fácil que tive, ganhei o reconhecimento que precisava e o respeito do delegado, ele diz que eu possivelmente serei seu sucessor, assim que ele se aposentar. Esse velho e teimoso, ele não faz nada a não ser ficar sentado naquela cadeira e dando entrevistas dizendo que tudo vai se resolver, quando surge um caso novo ele me chama, eu resolvo, e ele aparece na tevê como herói. Pensei várias vezes em matá-lo, mas ainda preciso dele.

18/04/2001

Terça feira, uma mulher foi assassinada as três da manhã, na cena do crime uma mensagem que dizia

- A democracia não existe

Acontece que quem morreu foi uma politica, Ellem como dizia o relatoria era seu nome, Ellem morreu de maneira rápida e indolor, que sem graça, está claro pra mim que isso não e obra de um assassino, e sim de um idealista político, talvez um anarquista. Ele não quis chamar atenção com o assassinato, e sim com a mensagem, a cidade está passando por mudanças políticas a um tempo, isso revolta alguns grupos extremistas.

Meu próximo caso, o caso Ellem.

Quanto ao caso mencionado no início, foi tão fácil fazer.


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⏰ Última atualização: Sep 17, 2016 ⏰

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