Brisa

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Ah! A brisa balança delicadamente a folhagem
Como se fosse um gesto de brandura
Carregado de carinho e ternura
Qual aquele com que almejo brindar àquela que povoa meus pensamentos;
Aquela que adorna meus dias frios
Alimentando, com sua presença, meus sentimentos...

Ah, brisa suave
Que toca meu rosto cheio de cicatrizes
Fazendo-me cerrar os olhos
E imaginar sendo o toque das mãos daquela que se tatuou no pobre coração;
Trouxe nos raios de sol a esperança
Tornando-se dia a minha escuridão...

Mas há uma questão, oh brisa, que não compreendo:
Me faz dela lembrar
Que pra ela estou a viver,
Me mostra o quão ela é importante
E o maravilhoso bem que ela me faz;
Por que há instantes que me aperta o peito
E aos olhos as lágrimas, oh brisa, me traz?

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