A primeira noite.. na casa de Harry

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Quando entrei naquele quarto, que claramente era o dobro do tamanho do meu, quase caí pra trás. O cheiro amadeirado me atraia como o pólen atraía as abelhas. Então entrei e liguei o interruptor, acendendo as luzes do quarto.

- Uau... - abri a boca apenas para falar isso, e a mantive aberta, só fechando porque a mandíbula doeu. E eu tinha razão em estar tão pasma daquele jeito. O quarto mais parecia um quarto de hotel cinco estrelas.

Era enorme.

- E aí? Gostou? - Ele perguntou, vagamente, atrás de mim.

- Você está perguntando se eu gostei? Tá maluco, Harry? Mas é Claro que eu gostei!! Eu adorei!! Caramba... - Olhei para a cama, que era tipo, muito grande, coberta por uma colcha estampada com flores e cor de rosa bem clarinho.

- Que bom que gostou! Tá vendo essa porta aí? - Não, eu não tinha visto. Havia uma porta na mesma direção da cabeceira daquela cama enorme, e então fui me dirigindo a ela até que Harry disse - Esse é o seu banheiro, mas se quiser sempre pode usar o meu, no meu quarto. Te ver de toalha pela casa não seria uma má ideia.. - Ele murmurou, dando um sorrisinho malicioso. Safado.

- Ha ha ha... Engraçado você... Nem nos seus sonhos mais loucos você vai me ver desfilando de toalha por aí...

- eu já vi... - ele murmurou, sério. - Nos meus sonhos...

Fiquei calada. Senão eu iria chamá-lo de um monte de coisas, além de pervertido, óbvio, mas não estava no clima. Só conseguia admirar aquele quarto maravilhoso.

Depois de deixar minha mala perto da enorme cama, saímos do quarto, e eu precisei agradecê-lo milhares de vezes por aquela atitude. Por me proteger. Sabe-se lá o que uma garota apaixonada e obcecada é capaz de fazer para acabar com a rival, não é? Tem doido pra tudo nesse mundo.

- você está com fome? Eu posso pedir uma pizza, sei lá...

Eu nem precisei responder, porque a porra do meu estômago achou que aquela era a melhor hora pra roncar. Claro que não foi um estrondo, mas foi o suficiente para o meu namorado ( ainda tô me acostumando) ouvir e começar a rir, me deixando constrangida e corada.

- Não precisa responder. O fusca velho que tem aí dentro já respondeu por você.. - ele falou, voltando a rir, e me deixando sem graça. Pô, estômago. Acabei de pagar um mico por sua causa!

Então ele saiu, e eu dei mais uma olhadela no quarto, indo pra sala, onde Harry estava todo majestoso sentado no sofá ao telefone.

- Sim, metade calabresa e metade portuguesa... Não, eu não sou Harry Styles, porra. A senhorita está confundindo com alguém que tenha a mesma voz de violão arranhado que a dele... Sim, entregue na portaria que eu irei buscar. Obrigada. - E desligou o telefone. Logo em seguida suspirou, virando a cabeça e dando de cara comigo, rindo da conversa que ele acabara de ter com a atendente da pizzaria.

- que foi?

- achei engraçado a sua conversa com a mulher da pizza... So isso. - Falei, sorrindo.

Ele sorriu de volta, e se levantou, com aquela cara de leão safado ( tudo bem, eu quis dizer, aquela cara de predador... Tipo, bem sexy heueheueheu).

E veio na minha direção. Logo, minhas pernas começaram a ficar bambas, e... Ai meu deus, só eu que estou com um pouco de calor? Me abanaaaa!!

Opa... Ele estava muito perto...

- Assim, eu acho que a Senhorita está me devendo algo que não me deu desde que chegamos aqui. - Ele falou, num tom de voz inocente, e ao mesmo tempo sedutor... Tinha como resistir? Não, não tinha. Nao tinha mesmo!

50 Tons de Harry Styles Where stories live. Discover now