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As mãos de Alice estavam sobre meu peito, seus olhos tão negros quanto a noite, seus dedos cravados em seu lábio inferior e grunhidos prazerosos saíam do fundo de sua garganta.

Seu quadril subia e descia. Meu pau saindo e entrando de seu corpo apertado.

-Oh!- ela arfou- Isso é muito bom.

Enfiei minha mão em seu cabelo, a puxando para baixo, até que eu sentisse a ponta rígida de seus mamilos sobre meu peito. A beijei, enfiando minha língua com brutalidade pra dentro de sua boca macia.

Mudamos mais uma vez de posição, ela ficando por baixo. Minhas estocadas se tornando fortes e rápidas, a cada grunhido que saía de sua boca.

Eu adorava àquele som.

A cabeceira de madeira batia contra a parede com certa violência, mas naquele momento nem me passou pela cabeça que todos poderiam estar ouvindo nossos gemidos e gritos animalescos.

Um orgasmo intenso e ruidoso, iniciou-se nos rasgando por dentro nos levando ao ápice, num pico de adrenalina extasiante.

Nossos corpos caíram sobre a cama, suados e ofegantes com nossos odores misturados numa fragrância inebriante.

Minutos se passaram até os espasmos passarem e recobrarmos nossos movimentos.

-Acho que é melhor comermos- ela se moveu lentamente até que se sentasse na cama, logo após pegando a bandeja que eu havia trazido- Nossa, isso aqui é pesado.

-Deixe que eu ajude, afinal eu sou o homem forte aqui- eu disse tentando provoca-la, e por sua expressão havia conseguido.

-Cretino, vai se foder!- bradou, seus olhos me queimando. Senti até piedade de minha alma.

-Isso, não é uma má ideia- cocei minha barba, lembrando que tinha de faze-la.

-Realmente não é uma má... ideia... porém eu... prefiro conhecer Grand Island... primeiro- ela dizia, enquanto praticamente engolia as torradas com geleia de amora- Eu... adoro... amoras.

Ela fechou os olhos se deliciando, soltando baixos gemidos, logo após enfiou o dedo no potinho de geleia o levando a boca, chupando com uma fodida inocência. Enquanto meu pau latejava louco pra despertar.

-Querida, eu adoraria que você parasse de chupar esse dedo, dessa forma- pedi, minha voz assumindo um tom rouco de excitação.

-De qual forma?- ela abriu os olhos, sorrindo cruelmente- Assim?

-Alice- adverti.

-O quê?- continuou, colocando sua língua para fora, passando a ponta rodada da base até a ponta, onde beijou fazendo uma leve sucção.

Engoli em seco. Quase sentindo um orgasmo vindo, com tamanho exibicionismo.

-Você é uma garota má, muito má, adoro garotas más- sorri, ao perceber imagens que adoraram em minha pente- Talvez, eu devesse puni-la.

-Me punir?- suas pupilas se dilataram- Seu concupiscente.

-Ah, mas você não viu nada. Deixarei para lhe ensinar bons modos quando voltarmos de nosso passeio- sooei irônico- Agora vou te mostrar a maravilhosa Grand Island.

-Idiota- revirou os olhos- Para onde vamos?

-É surpresa, agora termine seu café, se vista que iremos sair- levantei da cama indo para o banheiro, quando senti algo. Me virei e dei de cara com um olhar devasso dirigido a minha bunda e costas- E eu sou o concupiscente?

-Vai a merda, pevertido- seus olhos se desviaram rapidamente para a bandeja fazendo com que seu cabelo caísse no rosto o cobrindo.

Balancei a cabeça em negativa rindo e entrei no banheiro. Saí vestido e limpo, porém Ali não estava no quarto.

AliceWhere stories live. Discover now