Capítulo 13 - Presente de aniversário

10.8K 1K 37
                                    


- Seu desejo foi atendido, Ana. Esta noite você pode fazer o que você quiser comigo. Sou todo seu.

Eu dei uma gargalhada quando ele disse isso. Então o clima pesado que se fez após a minha declaração, sumiu como num passe de mágica.

- Vou pensar em tudo o que eu quero, Sr. Quental. - Falei entre risos.

Assim que nos desvencilhamos, ele me deu passagem e bateu na minha bunda com força.

- Vou mostrar o Sr. Quental para você, Srtª Matias - falou em tom ameaçador.

Ele abriu a porta, entrei olhando para trás e o provoquei:

- Quero ver se o Sr. terá coragem de cumprir as suas promessas.

Ele partiu pra cima de mim e eu corri, mesmo sabendo que não tinha para onde ir.

Com três passadas, ele me alcançou e me atirou no ombro. Um novo tapa ressoou no ambiente e eu gritei a todo pulmão.

- Isso é pra você aprender que não deve brincar comigo - falou tentando ser ameaçador, mas sua voz o entregava.

Ele me jogou na cama e eu engatinhei até a cabeceira, sentei e fiquei olhando-o sem medo de demonstrar tudo o que eu sentia por ele, pois essa noite eu queria que ele soubesse que eu era dele, somente dele.

Uma música bem lenta começou a tocar e ao ritmo dela, ele foi se despindo. Abrindo cada botão da camisa preta colada ao corpo bem lentamente sem desviar nenhum instante seus olhos dos meus.

Naquele momento, seus olhos verdes se tornaram mais escuros com a íris dilatada e sua respiração se tornou mais pesada, contudo ele permaneceu me olhando nos olhos sem desviar.

Assim que desabotoou toda a camisa, ele a tirou lentamente e meus olhos traiçoeiros desceram pelo seu tórax até encontrar sua ereção imensa que parecia querer rasgar a calça jeans.

Sem que eu menos esperasse, ele jogou a camisa pra mim e eu pulei para pegá-la para em seguida voltar ao meu estado de hipnose ante aquele peito largo, aquela barriga musculosa, aqueles braços fortes, aquelas pernas longas .

Como eu havia sentido falta desse corpo.

Continuou lentamente, tirando os sapatos, as meias, o cinto e começou a desabotoar a calça. Nesse momento, eu parei de respirar de vez, meus olhos ficaram arregalados e ele com a maior cara de safado, se virou e foi para o banheiro dizendo:

- Acabou o show, Srtª Matias. Para ver tudo vai ter que pagar. Afinal eu sou o seu brinquedinho essa noite.

Eu fiquei lá de boca aberta, pernas bambas, toda molhada sem acreditar no que ele havia feito comigo. Então desabei a rir como não fazia há muito tempo e ele colocou a cabeça para fora da porta do banheiro, piscou e me mandou um beijo.

Saí andando pelo quarto, observando tudo ao meu redor. O quarto era imenso, pé direito alto, a cama era imensa e dava para umas seis pessoas. Havia espelhos por todo lado, inclusive no teto. As luzes eram fracas e coloridas, deixando o ambiente intimista e sensual.

Abri uma porta e dei de cara com uma banheira que mais parecia uma piscina. Ali havia muitas plantas e uma cascata que iniciava no teto. Numa mesinha no canto havia um balde com gelo e duas taças.

Voltei ao quarto, ouvi o barulho do chuveiro e continuei a minha inspeção. Havia outra porta que dava em uma sala menor, mais aconchegante, onde havia uma mesa, quatro cadeiras e sobre ela uma bomboniere cheia de chocolate, no canto havia um bar cheio de bebidas e um frigobar embutido.

Desejos e Mentiras (Concluída)Where stories live. Discover now