Capítulo 52 -Alerta

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Como se diz um ditado: "olhos do dono engorda os bois". Zaraki leva esse ditado à sério, como homem de negócios. Isso valia para seus ambos negócios. Gostava de excepcionar pessoalmente cada negócio. Suas caminhadas pelas ruas do bairro, conhecer cada vizinho, comerciante fazia parte tanto como o seu papel de "bom vizinho", tanto como "homem de negócios" do submundo. Se bem, a sua cara não ajudava como "bom vizinho". Mas isso, a pequena Yachiru fazia melhor para ele.

Em uma dessas caminhadas, percebeu um estranho movimentação no seu bairro. Percebeu que aquelas pessoas nunca passaram por aquele bairro antes, e não estavam ali apenas por passagem. Seria da ousadia deles, instalaram na área do Zaraki Kenpachi.

As coisas não ficaram naquele modo, não aceitaria. Para isso, usaria seus métodos de expulsar os indesejáveis inquilinos. Esses métodos não estão inclusos uma conversa. Zaraki não era uma pessoa "negociável" em certos assuntos.

_ Verifica. – falou ao Ikkaku ao ver um furgão verde

_ Sim, senhor. – concordou o homem careca, saindo de perto do seu superior.

_ Continua com seu mau humor, senhor Kenpachi. – falou um senhorzinho que andava lentamente – Parece um velho resmungão.

_ Olha só quem fala. – retrucou o alto homem.

_ Pelo menos, este bairro terá uma beleza, em vez dessa cara carrancuda! – falava o velho com uma voz animada – Que bela mulher de longos cabelos negros! Que belo sorriso gentil.

Ao falar a última frase, o sangue do Kenpachi ferveu. Seria ela mesmo? O velho já tinha saído andando deixando o Zaraki com seus malditos nervos a explodir. Entrou na lavanderia, que por pouco a porta tinha parado no outro lado da calçada.

Yumichika passou pelo Zaraki, deu meia volta e acompanhou o seu chefe. Sabia aquele nervo tinha nome. Nome de uma mulher.

_Cadê a Yachiru? – perguntou ao homem magrelo.

_ Na escola. – respondeu

_ Vai buscá-la. – deu a ordem – Aumenta a segurança dela.

_ Eu estarei com ela.

_ Não. – abriu a porta do escritório – Precisarei de você e do Ikkaku.

_ Certo. Ela está aqui. – concluiu o mais jovem

_ Irei mandar um convite para Shinigami Negro. Afinal essa noite será a caça bruxas, e a morte deverá estar presente.

***

Ela era uma incógnita. Uma bela mulher de cabelos negros e um sorriso simpático. Com uma voz mansa era capaz conquistar a tudo e a todos. Com essa aparência ninguém era capaz saber os seus segredos obscuros. Assim era a Unohana, uma mulher perigosa e fria. Não sabe as atrocidades que comedia era por prazer ou tinha uma razão por trás.

Como nem tudo são flores, a sua máscara estava prestes a cair. Não há segredos que sejam guardados por um tempo prologados. Há não ser que todos envolvidos levam esses segredos para o tumulo, literalmente.

Nos últimos tempos, várias pedrinhas estavam no seu sapato. A sua perseguição ao Ichigo Kurosaki, vulgo Shinigami Negro. Além de aguentar o Kyoraku em busca de informações dela e jogar nas covas dos leões da cúpula. O seu tempo estava acabando.

Não é à toa que estava no escritório de Kyoraku, em busca de qualquer coisa a seu respeito. Isso estava colocando a sua paciência à flor da pele.

_ Merda. – grunhiu – Aonde que poderia estar guardando?

A maçaneta da porta foi girada, ela fechou a gaveta rapidamente. Pegou um envelope pardo que estava em cima da mesa. A porta se abriu, voltou a sua postura de superiora. Era Nanao, a morena abriu a porta, e viu a Unohana dentro do escritório. Olhou para morena que estava com um olhar surpresa, deu seu sorriso cortês.

Trouble MakerWhere stories live. Discover now