Bônus - His Green Eyes

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  "Dizem que nosso destino está ligado a nossa terra, que ela é parte de nós assim como nós somos dela. Outros dizem que o destino é costurado como um tecido onde a vida de um determina a de muitos outros. É a única coisa que buscamos, ou que lutamos para mudar, alguns nunca encontram o destino, mas outros são levados a ele."

- Merida.  

Marinette


Adrien tinha vindo à minha casa esse final de semana para conhecer minha família definitivamente como um casal ainda-não-comprometivo-oficialmente, não posso dizer que é confuso ou que eu gostaria muito que ele me pedisse em namoro, mas acredito que já somos um casal desde o começo. Minha mãe como sempre, me empurrou pra ele no jantar de sábado à noite. Todas as suas perguntas eram de duplo sentido e eu quase morria de vergonha diante do Adrien, que estava sentado ao meu lado rindo de suas perguntas e comentários. Ele não tem vergonha disso?

- Adrien você acredita que a Marinette tinha medo de nos falar sobre a competição? – Minha mãe perguntou enquanto ria. – É apenas uma competição, não iria contra ela...

- Meu pai iria Sra.Dupain-Cheng. Ele só quer me ver dedicado aos estudos e a carreira de modelo, ele nunca iria entender a minha paixão pela dança. Ele acha isso perda de tempo. – Sussurrou.

- Mãe... – Lanço-o um olhar diabólico.

- Desculpe. Vocês vão dormir no quarto da Mari essa noite. Não façam... Besteira. – Ela se levantou e saiu da mesa.

Coloquei a mão no ombro do Adrien e logo o puxei para um abraço.

- Desculpe pela minha mãe. Ela não sabe o que diz. – Explico calmamente.

- Tudo bem. – Ele sorri e me aperta um pouco, envolvendo minha cintura com os braços. – Eu acho que sei o caminho do quarto.

- O-o- q-que? – Digo arregalando os olhos. – Não Adrien! Coloca-me no chão!

- Não! – Ele ri e me pega pela cintura, correndo até o andar de cima e me jogando na cama.

- Seu mau. – Faço biquinho.

- Mau? – Ele se aproxima e começa a me fazer cócegas.

- P-P-Para, por favor! A-Adrien! – Ele continua, caindo em cima de mim.

- Nunca! – Ele começa a rir e senta em cima de mim. – Diga que me ama.

- E-Eu... – Sinto as lágrimas escorrerem pelo meu rosto de tanto rir. -... T-T-Te Amo!

- Me ama mesmo? – Ele sorri e me abraça.

Minha respiração estava acelerada por isso não percebi que ele estava debruçado em mim, coro violentamente e puxo meu corpo para cima.

- Vou trocar de roupa! – Me levanto escapando de seus braços e pego a muda de roupa indo em direção ao banheiro.

- Troca aqui na minha frente. – Ele sorriu maldoso.

- Não! – Arregalo os olhos e pressiono a roupa contra meu corpo. Meu rosto estava pegando fogo. – Não posso fazer isso...

- Calma Mari, estava brincando! - Ele começa a rir, reviro os olhos e pego uma almofada jogando-a nele.

- Me espera! – Me virei e mandei um beijo antes de entrar no banheiro.

Troquei rapidamente de roupa perdidamente em pensamentos. Não podia deixar aquela noite passar de uma noite comum em que a gente DORME, mesmo querendo outras coisas. Ainda é cedo, na verdade. Não oficializamos ainda e minha mãe iria me matar...

Cinderela De Pernas Pro ArOnde histórias criam vida. Descubra agora