Capítulo 07

2.7K 338 261
                                    


As pessoas poderiam achar hilário ouvir Louis William Tomlinson, um dos maiores advogados do Reino Unido, cantando Ariana Grande. Já eu, achava a melhor coisa do mundo. Enquanto ele dirigia pelas movimentadas ruas de Cambridge, cantávamos One Last Time. Às vezes, eu apenas diminuía o tom da minha voz, para poder ouvir a maciez da voz do mais velho, a voz dele era algo mágico. Se ele não fosse um ótimo advogado, tenho certeza que faria sucesso como cantor.

Assim que adentramos os grandes portões da residência dos Tomlinson, Louis estacionou o carro em um lugar aleatório do jardim, certo que Steven — chefe dos seguranças — iria o colocar no determinado lugar.

— Minhas irmãs podem ser extremamente invasivas, então, não se assuste!

— Não iriei, eu amo crianças — sorri e passei pela porta com Louis logo atrás de mim.

Caminhamos juntos até a sala, da porta podíamos ouvir a voz de Noah e de outras meninas — as irmãs de Louis, provavelmente.

Assim que os olhos claros de Noah se encontraram com os meus, ele sorriu e eu fiz o mesmo. Ouvi Louis pigarrear e desviei o olhar.

— Olha só quem chegou, meninas!

— Lou! — um coro de vozes femininas foram ouvidas e cinco cabeças correram até Louis, o abraçando. Sorri com a cena e caminhei até Noah.

— Não aguentei até amanhã para te ver — puxou-me, acolhendo meu grande corpo em seus braços.

— É bom te ver — sorri e me afastei, arrumando minha bolsa em meu ombro.

— Digo o mesmo, meu amor.

Corei com o apelido e dei um beijo em sua bochecha, saindo de seu lado e indo até a entrada da sala, onde Louis estava com suas irmãs. Louis me apresentou a cada uma e eu descobri estar apaixonado pela família Tomlinson. Descobri que Charlotte — ou Lottie, como gostava de ser chamada — era uma maquiadora profissional e que já havia sido a maquiadora da cantora Selena Gomez e de algumas modelos da Victoria Secret. Félicité era uma dançaria esplêndida e tinha diversas medalhas de competições regionais. As gêmeas (Daisy e Phoebe) amavam pintar e já tinham noção da faculdade que iriam cursar, mesmo ainda estando no fundamental (descobri que o quadro que enfeitava a parede da sala havia sido pintado por elas). Dóris, a mais nova, era um bebê adorável que, aparentemente, havia amado meu cabelo. Não tive a chance de conhecer Ernest, o único menino, já que ele estava com sua mãe, Johannah, viajando.

Durante a tarde, assistimos filmes, jogamos jogos de tabuleiro, conversamos e, ao pôr-do-sol, sentamos no quintal e descobri a coisa mais incrível do mundo: Louis tocava violão. Os acordes soavam surreais combinados com sua voz. Eu não consegui tirar meus olhos dele nem por um segundo. Por mais que o homem ao meu lado tentasse chamar minha atenção, apenas uma pessoa ali a tinha por completo.

Já eram 22:00 P.M e todas as irmãs de Louis estavam em seus determinados quartos. Agora, na sala, restavam eu, Louis e Noah.

— Eu estou exausto. Suas irmãs são uns amores, mas elas me deram uma canseira — bocejei, coçando meus olhos.

— Você parece um gatinho.

— Como? — perguntei a Louis, não havia ouvido muito bem o que ele havia dito.

— Nada não, eu já vou subindo. Boa noite!

Surrogacy (l.s mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora