ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤㅤIgor
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ🎓🎓🎓🎓Igor: Você vai me ajudar ou não?
Galo: Quando que eu não te ajudo?!
Igor: Não vou te agradecer por isso! — eu sabia que poderia contar com ele pra tudo — Tamo junto.
Galo: Tamo junto! — se jogou no sofá — Quando o negócio render, vamos sair desse buraco pelo amor de Deus.
Igor: Concordo! — olhei a casa — Mas no final vamos ficar orgulhosos de ver por onde começamos. — sonhando.
Galo: Primeiro a porra têm que dar certo! — riu.
Igor: Não vem gorar a merda não! — tampei um par de chinelo nele — Se não for pra ajudar, não atrapalha.
Galo: Suave! — levou pra ajeitar a antena da tv.
Cabaré: Ou aquela menina tá é me tirando mesmo doido, daqui a pouco quem vai tirar ela sou eu, mas é do ar. — bateu nos pés do Galo pra dividir o sofá — Sérião, vou meter uma bala na cabeça dela, que de raiva eu não vou passar mais.
Igor: Qual delas o galã? — limpando a minha arma.
Cabaré: — estalou os beiços — Se você adivinhar te dou um doce chapa.
Galo: Fiote, ninguém tá com caderninho aqui não. — cruzou os braços — Cê tem tanta mulher que a gente pira.
Cabaré: A Peróla.
Igor: Isso é história antiga, se você não matou ela até hoje, não mata mais. — deixei a arma em cima da mesa e separei as balas — Briga. Briga. Mas estão grudados.
Cabaré: Não por muito tempo, ela pesa a minha mente, acaba com a minha brisa. Nem maconha faz efeito mais. — tirou os bolos de dentro da calça — Garantia de hoje. — jogou pra mim — Tô com um já, só pra avisar.
Igor: Tá fácil... — juntei os bolos e despachei eles de cima do sofá, desencaixei um parte, colocando os bolos de dinheiro dentro da almofada rasgada.
Coreia: Mano! — entrou — O bagulho tá doido. — esfregou as mãos — Estamos crescendo, pelos becos só
ouço: Igor, Igor. Ou melhor, Japa. Apelido. — prestou referência — Os planos estão indo como? Já falou com a tua inspiração? E o progresso tá agendado?
Galo: Respira o carai. — esmagados no sofá.
Coreia: Pau no seu cu! — mostrou dedo — Só quero me atualizar.
Igor: Estão indo muito bem. Já falei sim e ele tá dentro. É hoje. — bati na mão dele — Já esquematizou? — jogando as latas de esprei.
Coreia: — segurou — Adoro expressar a minha arte, têm parede hoje que vai ficar o bicho.
Os amigos já estavam organizados, o Coreia ia pegar o Romeu hoje, não era esses carros top, com insulfilm dando na cara para todos já flagrarem, o nosso era uma caroça veia mesmo, um chevette caído mas que era pau pra toda obra.
Igor: Você vai deixar nós na BR primeiro tio, depois cê pega o Romeu e vão pra casa do Arthur.
Cabaré: Igor, sem k.o é hoje que começa. Se dar partida não têm como parar!
Igor: Eu sei disso e é o que eu quero!
Coreia: Cobra, ele é seu pai. — segurou no meu ombro.
Igor: Ele não é o meu pai. — afirmei — Deixa os meus motivos.
Galo: Vamos tocar o terror nessa porra. — abraçou a galera.
Igor: Vai dar certo! — entramos no carro.
Ficamos na BR no ponto marcado esperando a moto com as entregas de drogas e armas.
Cabaré: Ou, estamos parecendo putas. — cutucou o Galo — Tipo, trevo tá ligado?! — levantou a perna.
Galo: Vai bobo que caminhoneiro não vê de quem é o cu não.
Cabaré: Sai fora, tá me estranho porra?! — discutindo entre eles.
Igor: Vei vocês falam demais carai! — dando um chamado.
Cabaré: Uai melhor que ficar nesse silêncio doido.
Galo: Vou colocar uma músiquinha...
Igor: Não inventa, foco nessa merda, fica olhando.
Uma moto parou do outro lado da pista e piscou o farol, atravessamos correndo e fomos conferir a mercadoria, principalmente as balas elas eram importantes demais. Lendo nas sacolas as drogas que tinham mandando e as novas combinações.
Igor: Fresquinho! — entreguei o dinheiro e o cara saiu voado.
Distribui as armas e as drogas na mochila de cada, íamos nos separar pra não dar muito em vista. De onde nós estávamos até a entrada da cidade era perto, voltamos andando e cada um se dispersou por uma rua. Fui pela avenida principal, os canas ainda não me sacavam, apesar de já estarem pedindo recompensas por quem me denunciar.