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Castiel chegou até a cena do crime, mas era totalmente diferente das outras. Desta vez não tinha sangue espalhado, não tinham membros em todo lugar. Era apenas um corpo.

- Acha que ele mudou o padrão? - Agente Tran perguntou se aproximando de Castiel.

- Acredito que não. Serial Killers nunca mudam o padrão de matar. - se aproximou do corpo - A vítima foi morta por asfixia, mas está faltando uma mão do braço direito. Esse não é o padrão do Serial Killer, e eu duvido que essa mulher era alguma criminosa.

- Ele pode ter mudado para nos confundir. - Tran falou - Já vi casos como estes. Mas eram bem piores.

- Cada caso é diferente, agente Tran. Neste, quem é que seja o assassino, tem orgulho do seu trabalho e não mata só por matar, existem principicios.

- Com certeza não é do mesmo assassino. - Sam afirmou. - Pelo que me parece, está havendo uma competição.

- Não tenha tanta certeza disso, Sam. - O agente afirmou. - Talvez eles estejam trabalhando juntos, ou talvez seja o mesmo assassino tentando nos enganar para tirar o foco dele.

- Um Serial Killer não teria o trabalho de mutilar um corpo se não fosse para chamar a atenção. - continuou tirando as fotos.

- Não sabia que era detetive... - disse coçando a garganta.

- Eu não sou, - olhou para o agente Tran - Mas acho que sou mais inteligente que você no quesito lógico. - Tran bufou.

Castiel se perdeu tentando descobrir o que estava acontecendo ali, normalmente ele tinha deduções boas, sempre acertava quando o assunto era desvendar algum crime.

- Vamos voltar para a delegacia. - afirmou, indo em direção ao carro.

Chegando na delegacia, Cass foi para seu escritório, checando se a vítima era alguma criminosa. Não precisava de DNA para saber quem era, apenas uma foto e o sistema a reconheceu.

Elizie Hertz, uma jovem de 25 anos, bonita, tinha acabado de se formar em Medicina, casada com Eddie Tryn, um advogado bem sucedido e e conhecido na cidade. Todos os domingos eles iam a igreja, Elizie estava começando um projeto junto com o padre para ajudar pessoas sem tetoou que foram expulsas de casa por algum motivo. Uma vida comum, com muita bondade.

Não se encaixava no padrão das últimas vítimas, era totalmente o contrário. Não era o mesmo assassino.

O que, de certa forma, complicou ainda mais a investigação.

- São rivais. - afirmou, vendo Balthazar entrar em sua sala.

- O quê? - perguntou confuso.

- Os assassinos. São rivais. - disse folheando os arquivos. - Digo, um está tentando competir com o outro. Eles já se conhecem faz tempo, porém ainda não sabem com quem estão lidando... Digo, o primeiro assassino não sabe.

- Como você descobriu isso?

- É simples. - levantou-se - O serial killer não teria tanto trabalho para mudar seu padrão. Até porque não é uma questão de "padrão", é uma questão de princípios. - coçou a garganta - E não apareceria outro assassino, a não ser que fosse pra imita-lo. Então, como a vítima desse novo assassino foi totalmente diferente das vítimas do serial killer, podemos deduzir que o assassino está tirando sarro do trabalho profissional do serial killer, ou seja, eles se odeiam. São rivais. 

- Já lhe disseram que você é brilhante? - o sargento sorriu aplaudindo. Castiel arrumou sua gravata.

- Sempre. - começou a caminhar rapidamente para fora de sua sala.

- Onde está indo? - perguntou confuso.

- Preciso ver os corpos. - afirmou ainda caminhando rápido.

Finalmente, depois de um elevador cheio, Castiel chegou até a sala onde estavam todos os corpos das vítimas.

- Com licença, Meg. - entrou.

- Tenente... - Meg sorriu. - O que te traz aqui?

- Preciso dar uma olhada nos últimos corpos. - colocou as luvas.

- Claro, os corpos do "justiceiro"?

- Por favor, não diga esse nome. - revirou os olhos.

Meg não respondeu, penas pegando os corpos e puxando a maca  onde estavam. Castiel tirou o pano, dando uma boa olhada e passando os dedos nos ferimentos feitos com o machado.

- Castiel, não me largue daquele jeito nunca mais! - Balthazar disse entrando na sala.

- Desculpe, Balth, mas eu tinha que conferir uma coisa. - coçou a garganta - Além dos membros cortados e dos ferimentos de tortura houveram outros? - perguntou para Meg.

- Não.

- É, foi o que eu pensei. - sorriu - O serial killer é um homem bonito. Loiro, provavelmente.

- Como?

- Ele não sequestra as vítimas, apenas as atraí. E para isso ele tem que ser bonito.

- Tá, mas e a parte do loiro?

- Foi só um palpite. Que provavelmente está certo.

- Eu posso mata-lo... - Dean pensou alto. - Não... seria contra tudo o que minha mãe me ensinou, além de que  viriam atrás de mim. - suspirou - Pensa Dean...

- Dean? - Chuck disse abrindo a porta. - Deixaram uma encomenda para você... - entregou uma caixa lacrada para o loiro.

- Quem?

- Ele não disse o nome.

- Ok, obrigado Chuck.

Dean abriu a caixa com cuidado, com medo de ser algum explosivo ou bomba.

Quando desenrolou o papel, vou que tinha um bilhete grudado.

"Descubra quem eu sou. Seu tempo está acabando, Dean.
Tic tac tic tac."

E quando pegou o "presente" viu que era uma mão, quase em decomposição.

killer ; destielWhere stories live. Discover now