Capítulo 32

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Estamos de frente a entrada da Capital, paramos alguns Metros da entrada.

— Lembrando que a cada entrada há um sensor a lazer — DW nos lembra o que Sr Quizar nos disse '' Foi criado, um aparelho que detecta via lazer as digitais, mandando para central, fazendo com que através dessa digital, possamos ter o histórico inteiro da pessoa, se for um hacker o capturamos'' — Mas isso não será problema para nós, em nossa parada consegui com um senhor um notebook, então mudei nossas identidades...

— Maravilha — TOR sobe na moto novamente — Vamos entrar logos, quero o cheirinho do nosso lar doce lar....

— Iremos andando — CK Diz indiferente começando a caminhar, TOR o encara indignada.

— E deixar essas belezinhas aqui? — Choraminga alisando a moto.

— Iremos ser pegos por roubo TOR — Explico indo em direção a CK — Vamos quero conhecer a casa de vocês.

— Você vai se surpreender quando souber onde é! — CK diz sorrindo para mim.

— Não vejo a hora.

Caminhamos normalmente até a entrada da cidade, mas mesmo assim, minhas mãos soam frio. Noto que há um grande sensor, que passamos sem nenhum alarde, cumprimentamos aos guardas na entrada com sorrisos amarelos e enfim pisamos Tânios O coração do pais.

Meu sorriso se alarga, quando deixo de olhar para o chão e os elevo aos grandes prédios iluminados, logo na entrada uma fonte que tem como estrutura um grande TC, que aqui significa TECNOLOGIA, o que move nosso pais. O barulho de buzina e pessoas falando casualmente invadem meus ouvidos, a quanto tempo, não ouço tantas pessoas falarem ao mesmo tempo? Sorrio com esse pensamento.

Sinto uma mão segurar a minha, e olho surpresa para CK, que me lança um sorriso de lado, sorrio para o mesmo apertando sua mão...

— Vamos, ainda temos muito a andar — TT passa a nossa frente.

— Calminha aí garotão — CK ri — Nem sabe onde é — Ri mais ainda.

— É verdade Chefe — Sorri sem graça e passa a mão nos cabelos ruivos.

Todos rimos e voltamos a caminhar.

Plutanions é bem iluminada, há variadas lojas de roupas, e se concentram em um mesmo local, por onde estamos passando no momento, uma do lado da outra, e o interessante é que são lojas de interesse diferente, social, casual, esportiva. Passamos por elas e meus olhos abriam ao ver que há uma passagem curta que dá acesso a um parque com várias lanchonetes, e barracas com sucos e sorvetes, no centro dela uma grande arvore com flores amarelas, e ao redor várias mesas e cadeiras ocupadas por famílias. Algumas crianças passaram por nós rindo, esbarrando em TOR e DW logo atrás que riram. Saímos do parque por outra passagem estreita e curta e damos de cara com a grande casa de Plutanions, grande e bege, be iluminada pelo vasto jardim, estamos a quase um quarteirão de distância dela, mas sua grandeza e esplendor...

— Surpresa? — CK pergunta bem próximo ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.

— É lindo! — Digo me virando para o mesmo, erro meus, ficamos bem próximos.

— Olha! — TT nos assusta fazendo nós o encara-lo — Que belo não? — Pergunta olhando ao redor. CK revira os olhos e puxa minhas mãos e voltamos a caminhar.

A nossa frente há várias empresas importante e casas, das simples as mais belas, e a rua se alarga à medida que nos aproximamos da grande casa.

— O que pretende? — Pergunto parando, o fazendo parar também.

— Indo para a nossa casa — Diz irônico.

— E onde é? — Pergunto impaciente, o mesmo revira os olhos e volta a andar me puxando em seguida.

Entramos todos em uma rua estreita e pouco iluminada, observação: Sem saída. CK vai até o fim dela e abre um portão... no chão? Franzo o cenho confusa.

O que...

— O que está esperando? Desça! — CK diz sem humor. Caminho ainda sem entender até lá.

— Eu vou primeiro! — TOR passa animada por mim, praticamente pulando dentro do... buraco.

— Existe a escada TOR — Debocha DW passando por mim e descendo pelo buraco.

— Meu Deus, ela ainda se mata — TT desce agora rindo.

— Sua vez — CK diz sorrindo.

— Você é bipolar! — Passo por ele mostrando a língua.

Piso na barra, e começo a descer uma por uma, e logo piso no chão não era tão alto, ou baixo, rio com meu pensamento. CK desce em seguida e sorri para mim.

Mas no próximo segundo ele me prende a parede, a pouca luz que ilumina aquele lugar, não sei onde, me faz ver o sorriso de canto de CK.

— CK, o que você quer agora? — Pergunto irritada.

— Nunca te ensinaram que é feio mostrar a língua para os outros? — Pergunta se aproximando.

— Não tive meus pais para me ensinarem — Sorrio amargamente.

CK agarra minha cintura, a apertando, e sua outra mão vai para minha nuca.

— Sem problema, terei o prazer de te ensinar onde a sua língua deve ficar — E então ele toma minha boca, já pedindo passagem para sua língua, não era nada fofo nem calmo, era desesperado e viciante, quando sua língua tocou a minha, meu corpo estremeceu e sua mão em minha cintura me apertou mais a ele, levo minhas mãos aos seus cabelos os puxando suavemente, enquanto nos beijamos ardentemente, sua boca morde meu lábio inferior, me fazendo grunhi, sua boca desce para meus pescoço deixando beijos molhados ai.

— Quer me ensinar onde meu pescoço deve ficar também? — Pergunto ofegante e o mesmo volta a me beijar novamente, e o mesmo ri entre o beijo.

— Agora você sabe onde sua língua deve ficar! — Ri depositando um último beijo em meus lábios.

CK coloca uma mecha rebelde atrás de minha orelha e sorri, passando a mão em minha bochecha.

— Não menti quando disse que te amo! — Dito isso ele pega em minha mão e voltamos a caminhar.

Meu corpo ainda está mole, e minhas pernas tremem levemente, o que esse homem faz comigo?

Não sei onde CK aperta, mas uma porta surge do além.

— Mais o que é isso? — Penso alto de mais

— Nosso lar! — CK diz sorrindo para mim


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