5° Escama - Rei dos mares

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Oiii gente <3

Olha quem vem trazendo um presente de natal para vocês <3 Espero que gostem, por que o capitulo é narrado pelo, NOSSO REI DIVO, AIKEN <3 :3

Gostaram disso ne? Bora ler então \o/

Gostaram disso ne? Bora ler então \o/

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Eu nadava rumo a superfície, ainda com as cenas anteriores na cabeça. Sabia que o tio Hardar não tinha gostado nada do que eu falei, porém, nunca tinha me sentido assim. Era estranho e, ao mesmo tempo, maravilhoso. Isso era o que falavam de o coração cantar?

Meu coração tinha cantado para um tritão que sem querer puxei, pensando que era um guarda...

Pisquei.

Eu lembro-me de estar de olhos fechados quando senti a vibração da água me avisando, e assim, vi aquela cauda muito diferente da minha. Não sabia se a observava ou agia, admito ter feito os dois. Queria tocá-la. Aquelas escamas pareciam tão brilhantes, uma mistura de azul com branco, todavia, a cor azulada predominava. E o que falar de sua nadadeira? Não eram as caudas comuns, desenhadas retas com uma ponta...

Nunca tinha visto algo parecido.

Suas pontinhas tinham uma leve curva, isso ajudava a nadar rapidamente, era uma tonalidade parecida com suas escamas, mas admitia que parecia ser mais transparente, algo estranho, mas belo. Senti vontade de tocá-la, porém, acordando de meus desejos, pensei que era um guarda, um nadador me procurando, então, a puxei e avancei uma lâmina contra o pescoço do nadador, vendo um par de órbitas fascinantes.

Foi ali que tenho certeza que meu coração cantou.

Talvez fosse loucura, alguém que depois de ter jurado que não iria mais se apaixonar, não se deixaria mais ser levado nessa onda, acabar se apaixonando apenas ao ver uma cauda e um par de olhos cristalinos.

Em meus lábios, um sorriso bobo brotou. O velho Aiken pelo visto, estava mudando...

Suspirei.

Os guardas passaram em minha frente, mostrando que estávamos chegando na plataforma. Ela ficava longe do aglomerado de casas dos sereianos, ficava debaixo do que seria a área de lazer, porém, ninguém sem autorização poderia subir. Apesar de que precisariam de ajuda para subir e esperar suas caudas desaparecerem.

Vi os dois guardas que me acompanhavam chegando na arquitetura de aço e sendo ajudados, sumiram no objeto.

Olhei para trás, sentindo um calafrio percorrer meu corpo, todavia, apenas vi peixes e uma arraia que tentava se camuflar. Ignorando o sentimento, voltei a nadar rumo a superfície e, diferente daqueles sereianos, não precisei de ajuda. Saltei da água, vendo a água deixar meu corpo e meus cabelos balançarem. Odiava ser ajudado e desde que pulei naquelas águas, não precisava mais de ajuda, mesmo a controlando, também não a usava. Minha força era a única necessária.

Triton - Série Triton 02Onde as histórias ganham vida. Descobre agora