Who? ; jjk

10.1

[1K EU TO MUITO FELIZ, OBRIGADO]

Lá estava eu tocando a campanhia.

As mesmas coisas de sempre, as tulipas no jardim, os empregados se curvando, e... enfim ele.

- Oi! -Me cumprimenta sorrindo.

- Oi Jeon Jungkook. - Sorrio e sinto um floco de neve cair no meu nariz.

- Ya! Me chame de Kookie. - Diz rindo e passando o polegar em meu nariz.

- Tudo bem. - Rio.

- Vamos. - Kookie pega em meu braço e me puxa pra fora da mansão.

- Pra onde está me levando, seu maluco?!

- É Kookie.

- Você não respondeu minha pergunta.

- E você não me chamou de Kookie!

Jungkook estava parecendo uma criança, o que o deixava fofo e engraçado.

- Pra onde está me levando, Kookie? - Reviro os olhos e o vejo sorrir.

- Aqui perto tem tipo... um parque abandonado.

Arregalo os olhos e vejo ele começar a rir.

- É brincadeira! Calma não vou fazer nada com você.... Talvez quando você perder a aposta. - Ri alto.

- Cala a boca, porque você é quem vai perder. - Falo emburrada.

- Veremos.

●●●

- É... Eu sempre quis perguntar... - Ele começa.

- Pergunte.

- Tipo... Você tem um sotaque fofinho e sua letra é bem horrorosa. - Faço uma cara indignada. - Enfim! Você é coreana?

- Eu vim do Brasil. - Sorrio lembrando dos meus momentos lá.

- Sério?! - Ele fala alto e todos na lanchonete olha.

- Sim. - Rio baixo.

- Que legal... - O vejo ficar um pouco triste.

- Algum problema? - Pergunto preocupada.

- Minha família não gosta de estrangeiras...

- É só eles não saberem. - Sorrio e vejo ele retribuir.

- Você tem planos de voltar pro Brasil?

- Não... Mesmo eu sentindo falta de algumas pessoas e...-

- Que pessoas? - Ele me corta.

- Aish, não é nenhum menino!

- Acho bom...

- Você não tem que achar nada. - Falo e vejo ele revirar os olhos.

Saímos da lanchonete e resolvemos andar perto de um jardim coberto de neve e era surreal de tão lindo.

Estávamos em silêncio passando em uma ponte coberta de neve e com sua água congelada.

- Kookie... - Vejo ele me olhar. - O que te faz não acreditar no amor?

Ele abaixa o olhar.

- Porque quer saber sobre isso? - Diz ríspido.

Ele parecia que guardava muitas coisas e eu faria de tudo pra saber cada uma delas.

- Porque eu quero te ajudar... - Digo sem lhe olhar.

- Simples... Meus pais. - Ele dá uma pausa e vejo seus olhos ficarem vermelhos, mas nenhuma lágrima caia.

- Deixa pra lá, okay? - Digo ajeitando seu cabelo bagunçado por conta do vento.

- Tudo bem... - Diz baixo.

O abraço.

- Hey... Eu menti. -Falo ainda o abraçando.

- Sobre o que?

- Eu não te odeio... Eu gosto de você.